Finalmente, chegou hora. Levantei e dei uma última olhada no espelho. Estava tudo certo! Desci as escadas e vejo minha mãe:
- já está indo? - perguntou ela.
-Sim! - Respondo descendo as escadas.
- leve alguma blusa de frio - disse ela
- não vou sentir frio. - Respondo
- ok! Me mantem informada e nada de passar do horário que você já sabe! - disse ela
-ta, beleza, fui. Abri a porta e sai, naquele momento senti um vento forte e gélido no meu rosto que me fez voltar,imediatamente, para buscar uma blusa de frio.
- voltou por quê - perguntou minha mãe .
- vou pegar minha jaqueta- disse envergonhado porque ela já havia falado.
- ah, é mesmo ? - disse ela fazendo deboche com o rosto.
Fui em direção ao meu quarto, peguei minha jaqueta preta, e descia, sai de casa. Fui andando devagar e nada de receber mensagens do Josh. Começo a observar a cidade, flores rupestres por toda parte, ruas limpas e organizadas e algumas crianças que bricavam em volta da sua casa. Ouço um barulho de carro numa velocidade da luz, vejo e advinha ? Sim! Era ele. Mano, esse cara quer se matar. Só pode! - penso comigo mesmo.
- vai uma carona aí ? - perguntou ele fazendo um sotaque galanteador
- não,vou a pé mesmo. - disse fingindo .
- Sério isso, Felipe? - perguntou
- nã, estou morrendo de frio - disse eu entrando no carro e fechando a porta rápido.
- com o tempo você se acostuma como o frio. - disse ele .
- aqui é a cidade da Elza! - disse
- que elza ? - ele pergunta
- let's go, let's go - disse imitando .
Sorrimos juntos e vamos em direção à:
- onde vamos, garotão? - perguntei olhando para ele. Mas percebo que ele mudou a expressão.
- É... afim de um cinema ? - perguntou ele meio sem graça.
Uma coisa que percebi, toda vez que ele fica sem graça ele passa os dedos no nariz e da uma "fungadinha" ( tão fofo)
- pode ser! - Respondo. Fomos para o cinema conversando sobre tudo. Coisas aleatórias, sobre a cidade, emprego. Aliás, Josh é filho dum juiz muito conhecido aqui na região, o que explicava o carro dele entre outros. (sorria feito uma criança perto dele)
Chegamos ao shopping e percebo que estava cheio devido não ter quase lugar para estacionar o carro. Por fim, conseguimos uma vaga.- então, o que vamos assistir - perguntei
- você escolhe - disse ele objetivo.
- ah,quero saber de você- insisti .
Ele pensou e disse:- terror!
- tem como voltar atrás? Posso ainda ecolher - disse rindo
- vai me dizer que tem medo? - perguntou ele.
- medo não! É.. que de vez outra ..
Ele me interrompe e diz:- tranquilo, pode escolher - disse ele encostando a mão no meu pescoço.
O toque dele é tão bom! Senti uma adrenalina percorrer por todo meu corpo, suas mãos eram grandes e aveludade ( imagino o tapa desse homem).
- tá aí? - disse ele depois de tirar às sobre meu pescoço.- oi - disse.
- o filme ? - perguntou
- que filme? - perguntei
- Felipe, o filme você disse que iria escolher - perguntou ele com as sobrancelhas arqueadas .
- ata - Respondi sorrindo.
- bem! Acho que vamos assistir aventura - complementei minha fala .- pode ser. Faz o seguinte, vai até a bilheteria comprar os ingressos, enquanto isso, vou comprar algo para a gente comer durante o filme.
- tá bom! Em seguida antes dele ir me pergunta:
- você tem dinheiro aí? - disse
- sim!- Respondi.
- ok. - disse ele.
Fui em direção à bilheteria e comprei dois ingressos, e logo vejo ele vindo em minha direção com algumas sacolas.
- tudo certo aqui? - perguntou
- sim!- Disse
Caminhamos juntos para a sala de cinema que ainda não havia muitas pessoas. Seguimos em direção aos nossos assentos e começamos a assistir.
Ele senti à direita próximo ao corredor e fiquei na esquerda.Josh narrando
Aquele clima tá me deixando louco. O escuro, ele do meu lado, o cheiro do seu perfume dele me deixa totalmente, fora de mim. Mas tenho que respeita-lo e não vou avançar, ah nao ser que ele queira.
Quando a gente sorria, ele olhava pra mim de uma maneira muito dócil, seus lábios escorria chocolate .
Não resisti e acabei, por instinto, peguei meus dedos e passei ao derredor da sua boca. Ele não recuou. Apenas olhou e ficou vermelho feito um tomate.- Assim não vale - disse ele
- o que? - perguntei
- o raposa se uniu com as abelhas para derrotar os inquilinos do bem. Você não tá prestando atenção? - perguntou ele
- estou! - disse
Na verdade, não estava. Poderia tá passando qualquer coisa e eu só conseguia olhar pra ele. Serio! Preciso me tratar! porque agora ele tá lambuzando seus dedos de chocolate extremamente, sexual.
- o que foi ? - perguntou ele.
- nada - disse
- Josh, você deu uma "fungadinha"-
disse ele
como assim esse guri já sabe tanto de mim!- você tá lindo assim - disse na lata ( foda-se)
- ah, obrigado. Você também- disse ele vermelho como sempre.
- quer conhecer minha casa depois daqui ? - perguntei
Claro, que não vou mentir que quero agarra-lo. Quero muito! Mas eu respeito ele, ficaria na seca o tempo que precisasse.- se não for muito tarde. Vamos - disse ele sorrindo.
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Ponte de papel ( romance gay)
FanfictionEra assim, tinha que ser assim! isso me deixou indeciso, não sei o que faço, Estou tomando café numa noite fria olhando para a casa ao lado. pego minhas malas e, preciso sair da cidade, rapidamente. Espero que tenha estômago o suficiente para esse...