Prima de Josh

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Fui dirigindo a caminho da casa do baixinho bem devagar, na tentativa de convencê -lo a não ir embora.  Porém ele estava quase surtando toda vez que eu insistia.

-  Lembra daquele dia no cinema? - perguntei

Sim! O que houve? - disse ele.

- o que aquele cara te disse após ter esbarrado nele ?

- Hum..., não me lembro - disse ele desviando o olhar para a janela

- certeza? - insisti

- sim! Você não precisar ficar querendo me defender - disse ele olhando nos meus olhos

- não? Mas eu sou mais forte, alto, e você não conhece ninguém aqui - disse

-E para você eu sou o que ? a donzela do castelo que precisa da sua proteção  ?  - disse ele cuspindo a palavra e vermelho de raiva

- bom..., tirando a parte da donzela - disse com a voz suave.

- e  quem te deu essa análise de relacionamento? Escute bem Josh, não preciso que me proteja, não sou uma donzela, aliás longe disso, sou forte o suficiente e quero reciprocidade. Você me protege e eu te protejo!   - o baixinho realmente surtou no carro, e não tinha prestado atenção o quão bravo ele falava.

- ok. Desculpa.  Mas alguma coisa ? - disse olhando para ele

- você por acaso está me insultando ? - perguntou

- não, só perguntei se você tem algo a mais para dizer - parei o carro em frente à sua casa.

- não tenho. Aliás estou indo... - disse ele saindo do carro e correndo sem ao menos vê se tinha carro na rua.

- não vai me dá nem um beijinho? - disse mas ele já estava longe.

Fui dirigindo voltando para minha casa e pensando sobre nossa conversa. Sério, qual o problema de querer protege-lo? Ele não conheço um terço dessa cidade, ainda fica de marra.  Tá, tudo bem que, talvez, fosse desnecessário ter jogado na cara dele sobre a força e altura e tals. Mas não foi no mal sentido.  Dirigi muito pensativo sobre nossa primeira briga.

Chego em casa e deparo com meu pai, tia e prima sentados no sofá ( hoje é dia da visita?) Mas olhei para baixo e minha prima estava com uma mala e uma roupa que me deixou totalmente boquiaberto.

- Olha lá, cêu primo, Marina! - disse meu tia .

- oi primo, como ocê tá? - disse ela com o sotaque interior .

-  oi - disse estendendo a mão e cumprimentando.
Preciso me concentrar, não posso fazer com meus olhos se encontre com os peitos nítidos dela na blusa branca. Ela é simplesmente, linda. Mas eu amo um outro baixinho, que inclusive, se estivesse aqui me  beliscaria.

- mostra o novo quarto para ela filho - disse meu pai

- novo quarto ? ( saiu sem querer)
Elas me olham meio constrangida, e a fim de contornar a situação, digo:

- foi mal, mas eu não sei qual quarto ela vai ficar - disse nervoso ( não posso conviver com essa mulher aqui).

- pode ser o próximo do banheiro -  disse meu pai.

- aí primo, vou adorar ficar um tempo com ocê - disse Paula

Vai adorar até você conhecer o meu baixinho - pensei comigo mesmo.

- certo!- Disse

Peguei a mala dela e subimos as escadas juntos, paramos na porta, destranco e ela entra.

- nossa, primo, oce não sabe como tô cansada - disse ela se jogando na cama  e eu fico parado observando.

- É.  Desculpa, Paula,  mas você vai ficar aqui por quanto tempo ? - disse

- Mau cheguei! A vó vai fazer umas cirurgia aqui na cidade, depôs vamos embora.

- entendi. Fica a vontade, Paula - disse ( espero que nem tanto)

- obrigada primo, eu sou comportada, além disso essa medalha é de virgem na minha cidade- disse ela apontando para seu cordão acima dos seus peitos.

- ah, legal . - disse

- vou indo - disse saindo.

Cara, realmente, vou precisar ser forte, a Paula é muito gostosa, cintura fina, peitos grandes e um corpo de dar inveja à outras meninas.
Mas aí lembrei, que tenho compromisso com alguém, que me despertar essas sensações muito melhor que ninguém consegue fazer. Inclusive ele está brigado comigo e preciso arrumar um jeito de me desculpar.

Então mando uma mensagem :

- oi, baixinho, desculpa por ter falado aquilo mais cedo....( apaguei) - oi, baixinho, queria te pedir desculpas por ter dito aquilo, não foi a intenção.

Um minuto... dois...

Plin! ( mensagem nova)

- ok. Não estou bravo - disse ele.

- certeza? - insisti ( sempre bom)

- sim, só acho que você deveria  ter pensando antes...

( por isso eu sempre pergunto sobre a certeza hehehe)

- tá mas eu te desculpo - disse ele finalmente.

-  Boa noite! meu baixinho - disse

- Boa noite! meu cafasgeste! - Disse

Ponte de papel ( romance gay) Onde histórias criam vida. Descubra agora