bolada ou gol?

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Me levantei preocupado, o juiz foi até ele, mas estava tudo bem. A bola não tinha velocidade, porém ele se desequilibrou e caiu. Mesmo assim, começou a mandar devagar, então desci os pequenos degraus da arquibancada e fui até a grade da quadra no intuito que ele saisse de lá. Porque conheço ele, não é do feitio desistir ou mostrar dor, mas tinha quase certeza que ele não estava bem. Estava sentado no chão próximo da grade, chamei ele.

- Josh, venha - disse sério. Pois se eu falasse manhoso ele não atenderia .

- não, não machuquei- disse ele seco.

- por que está andando devagar ? - perguntei

- não é nada! - disse ele

- você não vai vir mesmo - disse usando uma voz aveludada, como se tivesse triste. ( eu sei jogar também)

- ah, tá bom- disse ele saindo da quadra. Como já havia alguém substituindo o meu jogador, não interferiu em nada.

- vamos na enfermaria - afirmei

- não precisa amor, disse que não foi nada- disse ele

- quero ir embora - disse ele

- mas hoje é o primeiro dia após às férias e você quer ir embora? - disse olhando para seus olhos.

- por isso mesmo. Hoje não tem nada aqui além de jogos de todas modalidades, não temos aula - disse ele meio irritado .

- por que está agindo assim comigo?
falei meio que lacrimejando .

Ele me puxa e saímos da quadra em direção ao corredor que tinha banheiro. Por fim, chegamos ele me coloca entre a parede e cola seu corpo perto do meu .

- sabe por que tô assim ? - disse ele

- não, por que ? - perguntei

- porque vi o filho da puta do Jonas conversando contigo e encostando o braço perto de você. E você dando ideia para ele. - disse ele áspero

- a gente estava conversando..., não conhecia ninguém. Sei que aquela foi atitude foi estranha. Aliás, não te devo explicação de nada Josh, até onde sei somos apenas amigos - disse ignorante também.

- amigos ? Que pulou no meu colo
me beijando feito louco ? - disse ele

Ele começou a passar o nariz no meu pescoço,comigo encostado na parede, não deixando nenhum espaço entre nós. Começou a dar vários selinhos na minha boca e não resistir, fui cedendo e já estava envolvido nos braços daquele meu jogador, com beijos se intensificando. Até que ouvimos os carinhas se aproximarem do banheiro e nos separamos.

- eae, cara. Como você está?- disse aquele loiro

- estou melhor, não foi nada. - disse meu cafajeste

- quem é esse aí? - o loiro perguntou olhando para mim.

- esse é o Felipe, novato aqui na escola. Acabou de se mudar para cá - disse Josh .

Ele veio até mim e me cumprimentou com um aperto de mão.

- falou mano, melhoras - disse o loiro saindo do banheiro.

- " Felipe, acabou de mudar pra cá " - disse imitando com uma voz engraçada.
ele me pega no colo e me levanta, fazendo com que meus pés saem do chão completamente.

- vai me imitar agora, meu baixinho? - disse sorrindo.

- Josh, me larga! - disse sorrindo .

Ele me põe no chão, pega na minha cintura e me beija.

- vamos pra minha casa agora - disse ele convicto.

- calma, minhas coisas ficaram na arquibancada onde estava sentado, preciso pegar - disse.

- como você confia tanto? - perguntou ele

- bom, pelo menos na minha antiga escola ninguém pegava- disse

- Bem - vindo a Sprind Colege. Aqui você precisa colocar a mochila dentro dos armários. - ele disse

- ah, então por isso, ninguém usa mochila aqui. Meio que estranhei isso, pensei " povo estranho" - disse

Hahaha! - ele sorriu me puxando pra perto dele .

- vou buscar na arquibancada sua mochila, enquanto isso pega a chave do meu carro e fica la dentro que estou indo. Você conhece a saída né?

- sim. Imagina se acontecesse um incêndio, estou esperto- disse

- se acontecesse um incêndio, você poderia pegar minha mangueira - disse rindo .

- torneira né? - disse zuando dele .

- você sentiu o tamanho da torneira ontem a noite - disse o cafajeste correndo em busca da minha mochila.

Fui em direção ao carro dele e fiquei esperando, logo ele chega e seguimos caminho até sua casa... ficamos conversando até a chegada.

Chegamos na sua casa e fomos direto para o quarto dele:

- amor, vou tomar banho estou muito suado- disse ele.

-espera! O que me chamou? - disse olhando firme.

- Fe.. Felipe - diz ele mexendo no nariz .

- não! - insisti
Então ele chegou pertinho de mim, ainda com cheiro forte de testosterona e suor, me envolveu por trás dos seus braços ( ele sabe me fazer gamar) beijou meu pescoço e :

- quer namorar comigo?

- sim!
Começamos a nos beijar duma forma delicada que foi se intensificando, ele pegando na minha cintura e foi me lavando junto do banheiro. Tirei minha camisa, enquanto meu cafasgeste tirava a dele com pressa, ligamos o chuveiro e foi aí que corri com a água gelada caindo sobre minhas costas .

- nossa... Você toma banho nessa temperatura? - disse tremendo

- sim, amor. Gosto de banho gelado, bom para acordar o garotão aqui. - disse ele apontando para o seu pau que estava duro feito uma pedra.

Não resisti e antes mesmo dele lavar aquela mangueira, ajoelho e comecei a chupar suavemente, sentido aquele gosto viril dele. Me puxa novamente e beija minha boca, mas eu desci e comecei a chupa-lo de uma forma mais intensa e forte. Ele começa fazer movimentos de vai e vem na minha boca até me inundar completamente com seu leite .

- vai para por aí garotão?

Foi aí que ele simplesmente me virou do avesso, começarmos a nos banhar e beijos intensos. Saímos do chuveiro, ele me pega no colo e me joga na cama.

- amor, se te machucar me fala, beleza? - disse ele atencioso

- sim, apenas faça logo! - disse

Ele passa o lubrificante e colocando devagarzinho a cabeça, depois de alguns minutos foi estocando mais fundo e aumentado o ritmo. Meus gemidos ficaram auditivos, misturado a batida do saco do meu cafajeste na minha bunda e me comia e cada vez que gemia ele aumentava o ritmo. Sinto me inundar por dentro, me deixando todo molhado, também gozo sem ao menos tocar no meu pau .

Ele se joga pro lado com o peito inchado e me puxa para ficar com a cabeça em cima dele.

- te amo, baixinho.

- te amo, cafajeste.

Bolada ou gol?

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