Ponte de papel ( romance gay)

amigos

Peguei minha mochila e fui em direção ao armário onde estava escrito a numeração da nossa matrícula e nome.  Peguei a chave que ganhei logo quando fiz a minha matrícula.  Passei a chave na fechadura e nada da porta abrir, tentei uma, duas ... e nada .

Mas que droga!- disse eu perdendo a paciência.

- Bom, posso abrir, porém somente com uma condição- disse Jonas encostando perto de mim.

- depende. - disse arqueado as sobancelhas.

- Dorme comigo está noite? - disse ele na lata.

- ah, bem.. fiquei envergonhado. Por fim disse:

- preciso conversar com minha mãe antes .

- ok. Manda mensagem antes se ela liberar - disse ele um pouco mais próximo de mim, fazendo ter uma onda de calor pelo corpo .

- mas se ela disser que não? - perguntei olhando para ele.

- então, vou ser obrigado a não deixar você ir embora - disse ele com um leve sorriso, meio assustador até.

- quem você pensa que é Jonas - disse em deboche

- sou Jonas - disse ele dando um soco no armario e descantrando imediatamente.  Logo ele sai com um ar superior, mas antes passa perto de mim e aspira o meu cheiro .

Apenas sorri de leve e percorri o  olhar vendo ele se distanciando de mim.  ( até que o cafajeste tem bunda bonita ) pensei comigo mesmo.

Em seguida fui em direção a cantina para comer algo, ainda estava meio perdido, não sabia ao certo onde as coisas ficavam . Mas dum lugar tinha certeza, A cantina. Primeira dica quando se entra em uma nova escola: procure alimentacao seja em lanchonete, Refeitório ou Cantina. Segunda dica : encontre um lugar espaços fixo para ficar.
Então, comi, e fui andando vê se encontrava o capitão, na verdade, o meu capitão.  Mas a escola é realmente muito grande, andei os ginásio onde, provavelmente, ele estaria, mas nada... fui à piscina, mas nada ... quando estava desistindo de procurar, o encontro sentado e uma garota, muito bonita por sinal, cabelos loiros, olhos claros, unhas grandes. Estava deitada no colo dele e neste momento apenas o encarei e saí rápido dali.  Naquele momento passou um misto de sensações e pensamentos que me rondaram. Tudo isso que ele fez foi apenas uma brincadeira? Por que se fosse não queria ve-lo nem pintado de ouro.  Então sai apressadamente, ele tinha me visto e logo se assustou.
Sai tão rápido que não deu tempo dele chegar até mim, o que, provavelmente, nos encontrariamos  dentro da sala.  Antes do sinal tocar, encontrei uma garota.

- oi, Sou Dafinny,  você é novo aqui? - perguntou ela

- oi, sou Felipe, sim, mudei para cidade algumas semanas.  - disse eu

- ah, que legal! Você nasceu aonde ? - perguntou ela

- sou da Irlanda. - respondi 

- Sério! Que tudo! meus pais são irlandeses, na verdade, tenho descendência também. - disse ela sorridente

- ah, massa. Fico bem por me sentir acolhido com algum europeu aqui. -disse

- Para bobo, aqui tem várias pessoas de diferentes países. - disse ela mexendo nos cabelos. Quer dar uma volta ?

- Sim! -Disse tentando tirar o Jonas da cabeça um pouco.

Saímos andando e conversando, sabe aquele tipo de afeto que parece que nos conhecemos a anos? Então, era assim que me senti com ela. A gente não parava de falar o tempo todo, ela muito engraçada e simpática. 

-Atenção alunos! voltem para suas respectivas salas, pois as aulas iniciaram em cinco minutos!

- aí, amigo, vamos ter que nos despedir .- disse ela fazendo bico.

- sim! Pode me pssar seu número? - perguntei ela .

- iria te pedir agora também - disse ela sorrindo .

Anotei o numero dela e nos despedimos .

Fui em procurando minha sala, mas não lembrava qual era o caminho. Passaram dois minutos e nada... comecei a entrar em despespero, pois todos os alunos já  estavam em aula.

Jonas narrando

Porra! Porque ele não lê a droga da mensagem. Puts! Como ele é todo certinho, imagino que deve ter deixado o celular na bolsa dentro do Armário.  Precisava sair correndo igual um desesperado. Sério! esse baixinho tá me deixando louco. 
Fiquei esperando os alunos entrar, mas nada do dele. Comecei a ficar nervoso. O professor entrou :

- Bom dia! Peguem os cadernos - disse ele olhando para turma .

-  professor ... Tem um novato que ficou perdido lá embaixo. - disse olhando para ele e a turma olhando para mim.

-Bom. Na matrícula dele foi entregue o mapa da escola. Então isso é problema dele, aliás não posso deixá-lo assistir minha aula após os cinco minutos.

- Foda-se - peguei minha mochila e fui saindo da sala .

- Não volte mais ate minha aula terminar.

- Foda-se novamente. - disse. Porra!Que cara insuportável,  não pode nem ter a empatia de entender que ele é novato. Tudo bem que não respondi duma maneira educada, mas foda-se também.  Só queria encontrar ele o mais rápido possível.

Então comecei a andar rápido, procurei o refeitório, ginásio.  Então vi ele sentado no corredor lendo um livro.

- achei que tivesse te perdido - disse

- que diferença faria ? - disse ele me ignorando e prestando atenção no livro.

Levantei ele, claro que ele não ficou nada satisfeito, mas os tapas dele não fazia nem cócegas. Coloquei ele entre a parade apenas sentido o cheiro dele com o rosto vermelho de raiva.

- o que foi ? - perguntei ele olhando  nos seus olhos.

- Nada - disse ele enraivecido.

Então pressionei mais ainda o meu corpo sobre o dele na parade, fazendo que não houvesse nenhum espaço entre nós.

- não vai responder- disse quase beijando aquela boca gostosa.

- quem era aquela garota que estava deitada no seu colo ? Bastava apenas sentar perto dela, mas pelo amor, aqui ainda é uma escola, precisava daquele  show todo? - disse ele cuspindo as palavras de forma áspera.

Neste momento percebi que era ele, simplesmente, o baixinho no qual estou apaixonado, que me fazia rir e ao mesmo tempo me deixar todo desajeitado.

- então tudo isso é ciumes ? - disse gargalhando alto.

- me poupe, jonas!  E por acaso sou algum palhaço? para de rir, droga!  - disse ele ainda mais nervoso.

Peguei ele o beijei, ele batia no meu peito, até que os tapas dele estavam fortes agora ( aí essa doeu ).

- aquela garota é minha irmã! - disse.