Não Tão Santo

Inocente

Então gente, eu tinha colocado o capítulo errado de manhã, foi mal 🤡
E muito obrigado a todos que gostaram da fanfic, aprecio o comentário de cada um ❤️

------------------------------------------------------------------

Himejima estava andando de um lado para o outro, sentindo as mãos tremerem levemente.

Ele se sentia ansioso e as palavras de Mitsuri não paravam de rodar em sua cabeça: com essas idéias que eu te dei, impossível ele não dar para você.

Sabia que seu marido chegaria assim que escurecesse e então ele poderia colocar o plano de Mitsuri em ação:

1° passo: reclamar com o menor e dar uma de louco ciumento - qual era a chance de falhar?

2° passo: ele vai se cansar e pedir desculpas.

3° passo: não aceitar as desculpas.

4° passo: fazer ele implorar por desculpas (que exagero Mitsuri...)

5° passo: impor condições e deixar ele submisso.

6° passo: caso tudo dê errado e ele não queria fazer amor, daria uma de louco e pediria desculpas ao menor.

Kanroji era algum tipo de psicopata?

Parou de andar quando ouviu a porta se abrir e o marido entrar, logo tirando os sapatos. Respirou profundamente tentando manter a calma, pediu a Buda para que lhe desse sabedoria e iluminasse seu caminho, mesmo que fosse para algo extremamente pervertido...

— Já está aqui? — o albino ficou surpreso ao ver o maior ali na cozinha, pensou que só o veria de manhã uma vez que foram fazer missões em lugares opostos.

— Sanemi — tentou soar o mais sério e irritadiço que podia, mas sua voz era plena como sempre. Droga! Seja hostil!

— Que foi? — perguntou confuso. — Que cara é essa? Parece que comeu algo ruim — sorriu de lado deixando o bento vazio em cima do balcão.

Seja mal, cobre satisfações.

— Está com um cheiro diferente.

— Vai ficar me farejando? — o que aquele bobo tinha? Tanto faz, ele continuava sendo fofo.

— É o pe-perfume da Mitsuri.

  Droga, não gagueje Gyomei, cadê a intervenção divina para o acalmar?!

Mas quem ficou irritado ao ouvir aquilo, não se importando em deixar a torneira ligada enquanto secava as mãos, foi Sanemi.

—...tá reconhecendo o cheiro dela por quê? — foi a vez do Shinazugawa se virar irritado para ele, cruzando os braços. — Gosta mais do cheiro dela do que do meu?

— Eu não disse isso, só...

— Calma, tá cheirando o pescoço daquela vaca? — e agora ele estava ainda mais irritado.

— Na-não chame ela assim Sanemi, que falta de respeito — ele tentou dizer de forma mais gentil, pelo visto seu plano não iria rolar.

— Ah tá bom, vai defender ela também é? Por que não deu uma aliança para ela então? — deu uma "panada" no peitoral do maior, que ficou confuso com a agressão repentina.

— Amor, por que eu estou apanhando? — segurou o pulso do albino quando o mesmo tentou lhe acertar mais uma vez com o pano.

— Pergunta denovo e eu te arrebento.