Depois de tanto tempo sem ver seu homem, Sanemi resolveu que iria lhe dar um agrado, o único problema era... ah, ele estava morrendo de vergonha de fazer aquilo!
Se olhou no espelho mais uma vez enquanto passava as mãos pelos cabelos, precisava manter em sua mente que era seu marido, não precisava ter vergonha de transar com ele. Mas... Não! Aquele não era o momento para ter pensamentos pervertidos sobre o tamanho das mãos de Gyomei ou então o tamanho de seu...
Sanemi respirou fundo e voltou para o quarto onde ele dormia com o marido, teriam aquela semana inteira de folga para fazerem... não, para descansarem.
Pare de pensar essas coisas! Ele se auto repreendeu mentalmente por conta dos pensamentos impuros e então abriu a porta do cômodo, vendo o marido sentado sobre o futon, certamente meditando.
— Gyomei? — chamou-o fechando a porta atrás de si.
— Vinte minutos.
O albino entendeu que ele pediu tempo para terminar suas orações e que precisava se consentrar para aquilo, então um sorriso diabólico tomou o rosto tomou o rosto de Sanemi, que sentiu toda aquela vergonha idiota desaparecer e apenas o desejo de atenta-lo ficar sobre seu corpo.
Ele foi até o maior e sentou a sua frente, pegando as mãos do mesmo. Himejima abriu os olhos por breves segundo e baixou um pouco a cabeça para poder beijar a testa do Shinazugawa, logo voltando a sua postura. Ele estava acostumado com aquilo, as vezes seu amado Sanemi se juntava a si em suas orações.
Só que... não foi o que aconteceu.
Como um monge que controla bem seu corpo, Sanemi com certeza não pode ver que internamente ele sobresaltou a ao sentir um de seus dedos de um lugar quente e úmido.
— Sanemi — tentou usar o tom de aviso para repreende-lo, no entanto seu corpo pareceu gostar daquela sensação nova. — Sanemi... — o chamou mais uma vez, e seu corpo traíra cedeu ao amado como sempre, sua voz soou mansa e necessitada.
Deveria tirar os dedo dali, aquele não era o tipo de ato que um monge deveria estar apreciando, mas... era tão confortável a boca dele. Seu dedo tocou as paredes internas das bochechas do menor, imaginando como seria vê-las enquanto sentia a testura daquela carne quente e molhada. Tocou o céu de sua boca e então sua língua, sentindo Sanemi chupar seu dedo com gula, aquilo foi interessante. Ele esperou o mesmo fazer aquilo novamente para enfiar o dedo mais fundo, tocando sua garganta e assim fazendo o mesmo se engasgar.
— Isso foi trapassa — Sanemi reclamou tirando o dedo do outro da sua boca, mas ainda sim segurando sua mão.
— Você é quente Shinazugawa — disse o maior com apreciação, como se tivesse visto e sentido o paraíso em sua frente.
O albino se encantou com aquela expressão de quero mais do maior, podendo observar em como ele parecia calmo com aquilo.
— Como está seu coração?
— Está batendo muito rápido, mas acho que gosto disso, gosto quando você me faz sentir essas coisas — o monge sorriu, relaxando os ombros.
— Quer... ter outra sensação boa como essa? — corou com a própria pergunta, mas ele queria tanto sentir aquilo que nem a timidez em dizer aquelas coisas o parou.
— Quero.
— Tudo bem, você vai gostar — se ajeitou melhor no futon, abrindo as pernas para o marido.
Aproveitou o dedo úmido dele e levou até sua entrada, ouvindo o mesmo dar um longo suspiro de ansiedade, provavelmente ele sabia onde estava tocando.
— Não deveria mentalizar essas coisas.
— Eu sei que não... — jogou a cabeça para trás enquanto empurrava o dedo dele para dentro de si, alargando seu interior. — Ah...
— Gosto quando geme para mim — ele admitiu apreciando aquela carne quente e suculenta, por que sentiu vontade de colocar sua boca ali? — Está doendo?
— Não, está bom... — admitiu soltando o braço do amado e permitindo-se deitar no futon. — Pode tocar como quiser, eu sou todo seu...
— Meu?... Só meu, querido marido... — pronunciou a si mesmo, mantendo a imaginação trabalhando nas alturas com as ideias que vinham a sua mente.
Sem dúvidas, ele queimaria no fogo do inferno mais profundo. No entanto, se o calor do inferno fosse como o calor do corpo de seu amado esposo, ele seguiria para o inferno sorrindo.
— Isso é... ahh... — fechou os olhos com certa força, um toque mais fundo trouxe um leve desconforto em meio ao prazer, mas era apenas um pequeno detalhe.
— Está bom? Você gosta assim?
Himejima perguntou tão plenamente que ele nem sequer parecia um monge, o rosto de Sanemi ganhou uma nova espécie de rubor.
— Sim, é gostoso... — sua expressão suavizou quando sentiu os dedos grandes tocarem seu rosto se quisesse o ler, na verdade era isso que Gyomei estava fazendo, lendo sua expressão com o tato. — Você também gosta?
— Você é tão quente, está me deixando louco — ele falou apaixonado, Mantendo a atenção para garantir que ele estava sentindo prazer também. — Sanemi, eu queria... te tocar de outro jeito... — não sabia bem como pedir aquilo, mas a vontade falava mais alto do que qualquer coisa.
— Outro jeito? — levou alguns segundos para entender, seu rosto ruborizou instantaneamente quando chegou a uma conclusão. — Você quer colocar a língua?
Foi a vez de Himejima corar ao ouvir aquelas palavras descaradas, mas...
— Quero.
O albino sorriu e então segurou sua mão, tirando o dedo dele de dentro de si. Então se virou de costas para o maior, ficando de quatro e apoiando o dorso nos antebraços, deixando o traseiro bem empinado para que seu marido pudesse se divertir como bem quisesse.
Ele se arrepiou completamente quando sentiu Gyomei separar suas nádegas e lamber aquela área sensível, mordeu o travesseiro tentando segurar um gemido alto. Não que houvessem pessoas por perto, afinal a casa deles ficava longe da cidade e dos campos, ao pé de uma montanha. Sentiu a língua dele circular sua entrada algumas vezes e enfim o penetrar, lhe causando a sensação mais incrível que já sentiu em sua vida. Aquilo foi incrível, seus olhos reviraram de prazer e seu estômago pareceu dar voltas, isso enquanto ele impulsionava o quadril para trás, tentando ter ainda mais contato.
E quando tudo parecia bem...
— Ah! Onis ao leste! Onis ao leste! Ah!
Himejima parou o que estava fazendo, Sanemi também se sentou, olhando seu corvo da janela, notando que o pássaro estava ferido. Provavelmente era um Oni forte e inteligente o suficiente para saber que os corvos eram aliados dos caçadores.
— A gente pode continuar depois — Acariciou os cabelos morenos do maior, ajeitando sua yukata.
— Vou com você, talvez tenham mais de um.
— Certo, vamos — empunhou sua espada, tentando tomar controle de seu corpo anestesiado de prazer.

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Não Tão Santo
RomansaSeu marido tinha um corpo muito gostoso, não conseguiria manter os votos de castidade por muito tempo...