15. A GUARDA VOLTURI

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Eu não sabia do que ela estava falando, apenas sentia que podia confiar nela

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Eu não sabia do que ela estava falando, apenas sentia que podia confiar nela.

Então os pensamentos começaram a chegar.

Que tédio. Eu preferia estar assistindo as apresentações de arte do Aro do que aqui limpando essa bagunça com esses idiotas”.

Que vontade de matar alguém. Se o mestre Caius não nos ordenasse apenas observar para saber o que pretendem com esse exército...

Se a Jane ao menos olhasse pra mim... Eu ia mostrar como ela pode sentir prazer... Tão pequena e tão fatal...

Essa bruxa acha que manda em mim só porque é amante do mestre Aro. Queria que ela provasse do próprio veneno”.

Esses pensamentos vieram quase ao mesmo tempo, era difícil acompanhar. Virei o rosto para olhar para onde estavam os quatro vampiros da guarda Volturi. Abracei mais apertado a Ângela, tenso quando o olhar da vampira loira de traços andrógenos e rosto angelical passou por nós e parou no corpo jogado perto da parede do beco sem saída.

— Parece que um deles se desgarrou, estava caçando sozinho — falou o rapaz parecido com a loira, porém seu cabelo era castanho.

Apesar de nunca tê-los conhecido pessoalmente, eu sabia quem eram pelos pensamentos de Carlisle e Eleazar. Os gêmeos Alec e Jane tinham uma reputação que os precedia. Ela torturava apenas com o olhar e ele anestesiava, deixava qualquer um indefeso para então matar.

O vampiro grandalhão atrás deles era Félix, conhecido pela força e brutalidade, seria um páreo duro para Emmett. O outro era o rastreador da guarda, Demetri, bem mais perigoso do que sua aparência denotava. Quanto mais eles se aproximavam, mais preocupado eu ficava. Não podiam machucar a Ângela, demorei um século para encontrar minha companheira.

— Quem quer que seja, acabou de ir embora — declarou Demetri, tocando no corpo da garota. — Essa caça foi drenada há não mais que cinco minutos, está quente.

Fiquei confuso. Como assim “acabou de ir embora”? Estávamos bem na frente deles.

Olhei pra Ângela, notando pela primeira vez seus traços sem os óculos escondendo seus olhos, agora vermelhos e letais. Ela estava concentrada, totalmente parada, como uma estátua.

— Não se mexe, Edward. É difícil manter isso por muito tempo! — Ouvi o murmúrio dela.

Demetri farejou o ar e franziu o cenho, obviamente confuso.

— Não consigo sentir o rastro do vampiro nem saber para que lado ele foi.

— Como isso é possível? — questionou Félix.

— Os sentidos do nosso rastreador estão falhando? — zombou Jane.

Vaca maldita”, pensou Demetri.

Quando Você Me OlhaOnde histórias criam vida. Descubra agora