16. COMPLICAÇÕES

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Suspirei quando Edward encerrou a chamada

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Suspirei quando Edward encerrou a chamada. Fiquei preocupada pelo que ele nos mostrou. Seattle estava um caos e agora conhecíamos os rostos de pelo menos alguns dos recém-criados do exército que queria nos destruir. Precisávamos interceptá-los antes que chegassem a Forks.

Infelizmente, Edward desligou antes que pudesse nos dizer o que descobriu em suas pesquisas na cidade, quando sua atenção foi atraída pela urgência de um grito humano. Eu esperava que ele estivesse bem.

Emmett saiu da sala mexendo em um celular enquanto eu subi para o quarto. Provavelmente ele iria falar com Rosalie para avisar sobre as notícias do irmão mais novo, afinal, ela também era uma Cullen. Um sentimento ruim se instalou no meu estômago quando imaginei o que mais ele falaria com ela.

Porra, Bella! Para com essa merda. O Emmett é casado...” repreendi a mim mesma, tentando não pensar no toque dele alguns minutos atrás na neve da encosta da montanha.

Mesmo no verão, a montanha em que o clã Denali morava fazia parte daquelas que ficam sempre nevadas, e Rosalie escolheu uma assim também para manter nossa privacidade. Afinal, que humano seria louco de escalar as cordilheiras nevadas do Alasca? Se existisse tal pessoa, encontraria a morte certa, pois a região era cheia de lobos e ursos negros, além de outros animais de grande porte. Para nós, era como ter uma criação imensa de animais no nosso quintal para nos alimentar pelo menos duas vezes na semana.

Observei um alce médio, provavelmente adolescente, aparecer entre os pinheiros, comendo as folhas geladas de um arbusto. Na escuridão da noite, ele não tinha muito instinto de autopreservação para chegar tão perto de uma casa cheia de predadores. Segundo Tânia, um alce adulto poderia ter a carne congelada ou transformada em conserva para alimentar um humano durante um ano. Eu achava graça em como podia drenar dois deles em cinco minutos. Bom, pelo menos procurávamos manter o equilíbrio para não matar mais que o necessário.

Ouvi passos em direção ao alce e vi Emmett se aproximando. O animal farejou o ar e pressentiu o perigo, pois disparou floresta adentro e longe de nós. Ele parou exatamente em frente à janela do meu quarto e saltou, agarrando-se nos batentes. Dei um passo atrás, afastando-me de seu corpo musculoso. Emmett ocupava um espaço bem maior que eu, cobria quase toda a janela, e seus músculos flexionados nos braços e ombros não me deixavam pensar com coerência. Tudo que eu queria era tocá-lo no peitoral e nas costas enquanto...

— Precisamos conversar — ele disse.

Virei as costas para ele, tentando esvaziar a mente. Ficar sozinha com esse homem em um espaço tão confinado era perigoso para a minha sanidade.

— Já avisou a Rosalie sobre o exército?

— Ela não me atendeu, então enviei algumas mensagens explicando. Mas não vim aqui para falar dela. Não exatamente.

Olhei-o por cima do ombro, surpresa ao perceber que estava perto demais, quase invadindo meu espaço pessoal. Tive que olhar para cima a fim de encontrar seus olhos, e girei meu corpo, dando um passo atrás para tentar me afastar dele.

Quando Você Me OlhaOnde histórias criam vida. Descubra agora