Rude

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Ruby Jane


- Huh ok, pizza gelada e refrigerante de ...- levanto a lata.- pêssego? Aah aquele rato loiro me paga.- suspiro e fecho a geladeira com o pé e vou para a sala, já estava tudo preparado e eu com o meu confortável pijama de coala, a sala escura iluminada apenas pela televisão que tinha em si um filme pausado. Coloco meu prato e a latinha de refrigerante sobre a mesa de centro, a puxando até que fique colada com o sofá para então dá início a um filme Greco Romano que eu adorava, Alexandrina. Simplesmente perfeito, ela era uma mulher tão brilhante, sempre a frente do seu tempo em uma época que as mulheres se quer tinha voz, ela era uma matemática, filósofa e Astrônoma que teve a ousadia de lecionar simplesmente na Academia Neoplatônica, fantástico!
  Após trinta minutos de filme eu já me sentia exausta, as vezes posso ser realmente comparada a uma velha de setenta anos, Rosie joga isso na minha cara por diversas vezes, errada ela não está, eu sou quase uma anciã por assim dizer e por certas atitudes também, mas não posso evitar não ter tanta vitalidade quanto a princesa de fios dourados. Decido que já deu pra mim e que preciso dormir, e Park ainda não está em casa, talvez dormir não seja tão fácil quanto pareça ser.

- Impossível não ter pelo menos uma massa de panqueca nessa casa!- altos resmungos são captados por meus sensíveis ouvidos.- vivemos de que ein? Caridade? Quer saber, vou comprar um croissant.- escuto passos pesados, e eles ficam cada vez mais altos até que ouço a porta sendo aberta e..- Bom dia flor do dia, acorda que eu tô com fome e sem paciência. E, esse quarto tá um horror.- pelo favor de meu bom humor eu continuo deitada mas logo uma peste se deita em cima de mim e começa a morder meus ombros.- Acorde, acorde, estou com fome e vamos tomar café naquela cafeteira na esquina, vamos bebê não me faça ter que tira-la dessa cama a força ein? Você tem cerca de 15 minutos pra estar pronta, até mais.- então ela beija minha bochecha e se levanta.- E, vá mijar logo antes que inunde teu quarto.

- Porque mesmo que eu moro com ela Deus? A que castigo o senhor me submeteu!

Levantando a contra gosto, lá estava eu, depois de 15 minutos exatos de banho tomada, roupas limpas e cabelo penteado, Record? Provavelmente mas não quero me enrolar mais

- Roseane Park, saia agora daí já estou indo.- aviso enquanto vou em direção de minhas chaves

- Porque você tende a ser tão rabugenta pela manhã Senhorita Ruby?

- Pelo mesmo fato que tu é.

- E qual seria?

- Coisas que não me agradam, como me acordar por uma vontade sua. Agora cale-se e coloque o cinto de segurança.

- Croissant fechado, prefiro assim.

- Você tem o dom de ser palerma Park.

Chegamos na cafeteira Cooffe and Co, que certamente daria para ir a passos curtos até lá, já que era bem próximo ao nosso lar, mas eu estava apenas emburrada não queria algo mais, como caminhar com Park conversando aos pés dos ouvidos, estacionei em uma vaga livre ao lado da cafeteria, para então entrarmos.

- Eu espero que todos os croissants tenham se esgotado.- digo de má fé.

- O que há com você ein? Fiz lhe o favor de despertar-la, fazer sua higiene e ainda evitar que mijasse nas calças, por que está com tanta raiva de mim?- ela pergunta com um bico nos lábios, parecia triste por minha grosseria.

- Olha, eu a escutei, você também estava brava antes e gritando pela casa.

- Mas em momento algum fui rude com você Ruby. Com sua licença, vou ao toalete.

E então os fios dourados some pela cafeteria, pelo visto ela ficou mesmo chateada com o que eu falei. Mas eu falei algo tão grave assim? Nem o achei relevante. As vezes é tão difícil conviver com mulher, meu nível elevado de testosterona me deixa inerte as vezes, não sinto como ela ou reajo como ela ás coisas, eu sou meio fria por assim de dizer mas eu realmente não pensei que desejar que não houvesse mais croissants fosse a afetar tanto. Por um tempo parei apenas olhando na direção que ela havia se retirado mas quando volto minha atenção ao mostruário de comidas, percebo que há apenas um, do que ela queria. Acho que nunca andei tão rápido. Um pouco eufórica no balcão, chamo por James, um amigo nosso, já que frequentamos muito ali depois que ela veio morar comigo.

- James, vida ou morte. Aquele ali é o último croissant e Rosie precisa dele ou nossa amizade acaba.- digo um pouco nervosa. Ah Park. Meu coração estava acelerado pelo simples fato de pensar em estar sem aquele pãozinho doce.

- Oi linda, se acalme um pouquinho, ela não irá te matar.- ele sorri mas não se move para pegar o lhe foi pedido, o meu nervosismo só aumenta ao ver uma mulher que segurava a mão de uma criança apontar para lá.

- Jay, eu vou ficar sem casa.- Falo e vejo ele se curvar no balcão para sua boca chegue ao meu ouvido.

- Pare de ficar nervosa, uma nova fornada acabou de sair, já vou pega-los pra você, bem fresquinhos e bom dia senhorita Kim.- ele diz sorrindo e eu solto o ar que nem sabia que estava preso. Então ele some dali, três minutos depois ele volta com uma bandeja com dois croissants, uma xícara que presumo ser café é uma caneca que provavelmente será chocolate quente.- Em qual mesa kim?- ele pergunta pacientemente e eu aponto uma perto da porta de entrada, assim que me sento, avisto Rosé varrendo o local com os olhos e eles param em mim, mas ela vai em direção ao balcão, sei o que ela viria lá e a bomba que chegaria aqui mas o que eu podia fazer era esperar.- Já vou indo, está muito cheio por isso não fico para conversar.

- Ah tudo bem, e muito obrigado você salvou minha vida. - ele sorriu mais uma vez e se foi.

- Parece que seu plano maléfico se concretizou, obrigado senhora ranzinza. Lembre-me de nunca mais lhe acordar.

- Primeiramente lhe peço desculpas.

- Não estou afim agora, você não precisava ser rude comigo, não lhe fiz mal algum, sequer cogitei, apenas fiz o que sempre faço há anos mas tudo bem, apenas se contenha, preciso escolher algo para comer em paz.- o semblante dela parecia tão fechado que me contrai por dentro.

- Talvez eu esteja de TPM?- ela deu um riso fechado e sem graça. Eu suspirei, mas então avistei meu herói vindo em minha direção com uma bela bandeja.

- Senhoritas.- ele disse educadamente enquanto nos servia.- Bom dia Park Roseane, está tão mais bonita do que a última vez que a vi.- ele sorri aberto para ela, que devolve o sorriso na mesma emoção.

- E você galã como sempre Jay! Como está? Sentistes minha falta?

- A cada manhã senhorita esperteza. Bem aproveitem vosso café, qualquer coisa é só me chamar. - ele fez uma continência fazendo ela sorrir mais e se retirou com um sorriso no rosto.

- O que é isso?- mudou, ela mudou a expressão para falar comigo.

- Um pedido de desculpa Pasta. Me desculpa por ter sido ignorante, rude e insensível, me desculpa por ter agido de forma ruim essa manhã, eu jamais te magoaria de propósito e a partir de agora vigiarei cada uma de minhas palavras para me dirigir a você. Me perdoe Esquila?

- Nem precisava desse jargão todo, apenas a comida me deixaria feliz a ponto de esquecer que você é como um bundão, odeio o fato de você agir como um garoto as vezes, mas tá tudo bem!- ela se anima enquanto aspira o cheiro doce de sua comida.- Prepare os ouvidos, quero lhe contar sobre o Chan!- bate palmas animada. Pelo menos está feliz novamente, eu só preciso parar de ser imbecil.






Eai galera! O que você estão achando da fic?
Deixem suas opiniões são muito importantes!🥺
E aí tem alguém shippando Park com Nini? Elas são tão fofinhas juntas🤧
E Rosie e Chanyeol? 😗
Bom é isso até o próximo 🫶🏼

A Garota na torreOnde histórias criam vida. Descubra agora