A mansão

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Nilo

O alarme do despertador começou a tocar alto, tapei meus ouvidos na espectativa de não escutar o som, mas falho miseravelmente.

Então em uma expectativa desesperada de acabar com o barulho do um tapa no despertador o fazendo voar longe.

Fechei novamente os olhos virando para o lado, minha coberta escorregara para o chão e senti o frio daquela manhã percorrer todo o meu corpo.

O despertador não fizera mais barulho o que indicava que funcionara e que havia quebrado.

- Pirralho acorda ! - minha irmã grita da cozinha.

A ignorei e continuei deitado com preguiça de resgatar o cobertor do chão frio.

Ouço passos vindo em direção a porta e logo em seguida seu rangido leve.

Sinto uma mão fria bater com tudo na minha nuca.

Levo um susto e me levanto rapidamente, colocando a mão onde levara o tapa.

- Aí pra que isso logo de manhã ! - grito a olhando de forma ameaçadora.

A mesma da de ombros.

- Já são 6:10 da manhã e mamãe saiu.

- E porque você tem que me dar um tapa na cabeça !?

- Pra você acordar horas, era isso ou jogar água gelada no seu rosto, mas achei que seria incoveniente.

- Claro tá uns 13 graus lá fora.

- Para ser exata 17.

- Tá que seja.

- Enfim levanta logo se não essa ideia se torna conveniente.

Ela falou saindo do quarto e fechando a porta.

Não me leve a mal, mas Íris pode ser inconveniente quando quer, mesmo sendo uma pessoa muito gentil e bondosa.

Levantei me espreguiçando e fiz minha higiene matinal.

Troquei de roupa colocando uma calça preta, um moletom azul escuro e um tênis ALL star da mesma cor do moletom.

Arrumei a cama rapidinho e peguei o despertador.

Chegando na cozinha o joguei na mesa.

- Que que isso menino - Íris vira assutada olhando para a mesa.

- Um despertador quebrado - digo me setando.

- De novo, já é o quarto essa semana.

Ela pega o despertador e arremessa no lixo mais próximo

- Vou dar a ideia para a mãe de colocar o despertador no seu celular, vamos ver se vai arremessar pra longe.

Ela diz sentando a minha frente mordendo uma maçã.

- Não é justo - digo a olhando.

- Tem razão, não é justo é necessário.

Ela diz se levantando e indo até seu quarto.

- Se não consegue ficar quieta não ?

A provoco.

- Já são quase sete - ela grita do quarto.

- Mais já ?

Grito em resposta.

Ela aparece com um moletom verde e tênis ALL star também verde, com uma mochila azul escura na costa cabelo amarrado em um rabo de cavalo mal feito.

- Já, se demora muito no banheiro.

Ela olha pra mim e ri.

- Vamo.

A Mansão Da Esquina Onde histórias criam vida. Descubra agora