Sonhos

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Íris

A casa era espaçosa e extremamente limpa, o que era confuso já que ninguém morava lá, mas a se for parar por analisar a porta estava destrancada.

Tudo tava no mínimo estranho.

O hall de entrada tinha um tapete com um desenho de sol a escada era em forma de caracol.

Andando mais duas entradas uma levava a cozinha e a outra a uma sala.

- Vamos nos separar ? - perguntei.

- Eu fico com o Nilo e você com o Ryan - Emily respondeu.

Então nos separamos eu e Ryan fomos para a sala e Emily e Nilo para a cozinha.

A sala era espaçosa os sofás arrumados a lareira estava acesa e tinha um quadro da família, uma mulher como um coque um homem esbelto loiro, tinha duas crianças um menina loira e um menino mais velho moreno.

- Porque parece que tudo ainda não aconteceu ? - Ryan questionou.

Barulhos de passo descendo a escada.

- Ouviu isso ? - perguntei.

Duas crianças fantasmagóricas apareceram correndo e indo em direção de uma mesinha no canto da sala.

- São... - ele pareceu hesitar.

- As crianças - afirmei.

Outros passos podem ser ouvidos atrás de nós.

Na sala adultos também com aparências fantasmagóricas entram na sala acompanhados por Emily e Nilo.

- Querida, vem venha comer o café da manhã - a mulher chamou a menina.

- Mas mamãe,  e o Antony ? - a menina pergunta.

- Seu pai quer conversar com ele, venha eles já vão lá.

A menina acenou e correu até a mãe a seguindo para a cozinha.

- Antony, sabe que vai assumir a empresa dela família - o homem falou se sentando no sofá.

- Sei - respondeu Antony curto e grosso desenhando em seu papel.

- Vai se casar com Anne semana que vem - retrucou o homem.

- Prefiro fugir do que me casar com aquela piranha - respondeu o menino  com una voz irritada.

- Tem alguém melhor ?

- Tristan.

- Um homem ?

- Algum problema ?

- Muitos, vá para o seu quarto.

- Não.

- AGORA!

O menino se levantou e saiu da sala deixando o homem com o rosto vermelho.

Tudo mudou e escureceu.

Nos quatro estávamos no hall de entrada novamente Antony estava parado no meio do tapete de sol, o homem que provavelmente era seu pai vinha andando em sua direção com uma faca.

E como se tudo passa-se como em um filme o homem correu até o menino e o apunhalou na barriga ele caiu duro no chão o sangue escorrendo pela barriga e tomando conta do tapete limpo.

O presente aí largou a faca e correu para cima voltando alguns minutos depois com a mulher e a menina, saíram pela porta e antes de sair o assassino do próprio filho simula um arrombamento com uma pedra.

Tudo fica claro agora a casa estava empoeirada o tapete não estava ali, nada estava ali, a não ser talvez a alma de Antony revoltado por sua morte.

- Você tinha razão Íris - Emily fala.

- Sempre tenho.

- Não temos muito o que fazer né - Nilo fala.

- Não - retruca Ryan.

- Pelo menos agora você tem a matéria jornalista - digo.

- Tenho kkkk.

- A mais que bosta - fala Nilo saindo da casa.

- Larga de ser chato foi mó legal.

Ryan e Nilo saiem da casa e Emily vai atrás.

Afinal a casa só representava um símbolo de como as pessoas podiam ser cruéis só pelo simples fato de alguém amar.

                              ...

Olá pessoas terminei a história, sei que foi curtinha, mas não tinha muita ideia do que fazer.

Eu só queria postar aqui para ver o que acham da minha escrita e tudo mais.

E tô pensando em escrever livros físicos, e queria ter feedback positivo para ver se continuo com essa ideia.

Se gostarem indiquem para alguém ler e deixe uma estrelinha se possível, obrigada byeee.



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⏰ Última atualização: Sep 06, 2022 ⏰

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