assassinato no mercado

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Emily

- Você acha ou tem certeza ?

- Ter certeza do que ?- ela me olha confusa.

- Porra da menina que se matou, ela tava planejando não tava ?

- Ué, eu já disse acho que sim.

- Ajudou muito.

- De nada.

- Já chegamos, amanhã a gente vê de você se inscrever no clube de jornalismo ok?

- Sim, até amanhã.

Ela diz entrando em sua casa.

Me virei e comecei caminhar lentamente a mansão.

Era bonita tinha três andares e um aspecto de velha mesmo tendo sido abandonada a uma ano.

As paredes brancas com alguns tijolos cinzas aparecendo e janelas marrom, dava impressão de que alguém da nobreza morava ali.

Um arco de pedras cinzas tinha gravado "Mansão Parker" era difícil acreditar que a alguns meses estava cercada de viaturas e ambulâncias.

Dei um passo a frente considerando por um segundo em entrar na casa.

Mas exitei com medo de alguém vir e me prender por invasão de domicílio, já tinha conversado com os policiais hoje.

Mesmo assim a porta de madeira me chamava um vento forte balançou meus cabelos e senti um frio na espinha.

Dei meia volta e fui pro mercadinho da esquina precisava de comida.

                             ...

Estava passando a compra no caixa conversando com a simpática mulher que me atendia até vermos uma mulher com uns 50 anos vagando pelos corredores.

Não havia mais ninguém além de mim a mulher do caixa e essa senhora.

Até que quando estava indo embora outro barulho pode ser ouvido me virei e pude ver a senhora de uns 50 anos caída no chão com uma arma.

Fiquei paralisada a mulher do caixa veio até mim horrorizada e me levou para fora do mercado.

                                ...

- A menina não tem nada haver com a senhora de 50 anos que decidiu se matar !

- Como pode ter certeza moça, hoje mesmo ela presinciou outro suicídio na biblioteca.

- Então deviam ter empatia ela não deve estar tendo um dia bom !

- E se ela estiver fazendo isso ?

- Você viu a câmera ou não ?

- Vi sim.

- Ela estava com uma arma na mão apontando para a cabeça da velinha ?

- Não, não estava.

- Então faça o favor homem libere a menina ela já viu de mais por hoje.

Ela estava com um rosto choroso, porém me olhou com empatia.

O policial veio até mim e me liberou.

- Pode ir garota.

- Posso... posso fazer uma pergunta ? - continue olhando fixamente para o mercado.

- Pode.

- Qual era o nome dela ?

- Marília Parker.

- Obrigada, mesmo.

Digo e sai de lá.

                               ...

A Mansão Da Esquina Onde histórias criam vida. Descubra agora