Era uma vez um cidade de climas frios chamado Garda, em homenagem a uma antiga guerreira das guerras do norte, bom a cidade pequena, fria e isolada pelas florestas inexploradas, havia uma garota, chamada Marye, a linda moça morava sozinha com seu pa...
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Eu nunca pensei como eu iria morrer mas esses dias foram tão intensos que isso não saiu da minha cabeça, eu me chamo Marye Santos tenho os meus 19 anos e ainda moro com o meu pai, minha mãe nos abandonou quando eu tinha 4 anos, meu pai sempre foi trabalhador e tentou de tudo para me dar uma boa educação, moramos em uma cidade pequena chamada Garda, meu pai marceneiro trabalhou anos e anos aqui e com o tempo eu comecei a ajudar nas despesas trabalhando na padaria aqui do lado.
Meu pai pelo menos uma vez na semana ia pescar com seus amigos, Joseph, Marcos e William, vizinhos nossos dês que eu era pequena e hoje é o meu dia de folga, meu pai já é um senhor de idade porém muito ativo pode ter certeza, quando é dia de pesca como hoje eu tenho que fazer uma cesta de comida e cerveja para eles se não eles não comem.
-Tem certeza que vai ficar bem?- disse meu pai em cima da carroça
-Sim tenha certeza disso, estarei quieta aqui não se preocupe viu? Coma a comida e não esqueça do remédio e-
- O pai aqui sou eu mocinha, vou tomar cuidado está bem?! Quer alguma coisa para volta?
- vou querer tinta vermelha se possível, a tinta daqui está muito cara, e tá muito escassa
- estarei de volta daqui três dias com sua tinta minha moça - disse já no caminho
-volte logo por favor - falei alto por conta da distância que aumentava cada vez mais
Ver meu pai partir era um aperto cada vez mais forte no coração, hoje eles estavam em cinco pessoas uma pessoa mais, espero que isso seja sinal de segurança.
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Era o segundo dia e aqui estava eu fazendo o meu almoço, escuto batidas na porta e logo me arrependo de abrir.
- Olá Ravi no que posso te ajudar?- forço um sorriso gentil de doer as bochechas
- Olá Marye, bom estava passando aqui e vi que estava sozinha eu pensei que podia estar com medo, então eu trouxe um ótimo presente. - diz já entrando em minha casa com seus sapatos sujos de lama e um fedor horrendo de carniça, adivinha...ele não tomou banho a dias.
- sabe acabo de voltar de uma caça então eu hahahaha- jogou um saco pingando sangue em cima da minha mesa, limpa, cheirosa e organizada, eu não sou doida de tocar naquilo.
- ehh é o que isso aí?- digo de longe
- um grandioso pato, capturei pensando em ti - diz se aproximando de forma maliciosa, se sentou na poltrona de meu pai - estava pensando...
- você pensa ??
-o que?
-nada
-bom, estive pensando o que você acha de casarmos, claro somos noivos mas logo em seguida marido e esposa, você, eu, 5 lindos meninos e um cão de caça nessa casa, hum?
- oi?? Como assim Ravi?! Nós nem-
-eu sei tô sendo apressado demais esquecemos a parte do cão, não seria bom Marye, você tem um corpo ótimo teríamos lindos filhos, você não precisa mais trabalhar e poderia parar de ler essas baboseira - diz jogando meus livros no chão- não precisa se ocupar com essas pinturas ridículas, colocaríamos teu pai em um asilo e você cuidaria somente da casa e de mim.
Meu sangue ferveu, eu paralisei, ele ia me impedir de viver como se isso fosse legal, eu ia abandonar tudo que amo por alguém que eu NÃO AMO, eu comecei tremer, se ele me olhasse eu teria capacidade de fazer a mesma coisa que ele fez com o Pato nele, aquele nojento, eu poderia...não não poderia
-saia daqui agora Ravi, e leve seu Pato fedido junto com a sua nojeira -olhava para o chão com ódio e pensamentos negativos - SAIA
Ele saiu quieto porém deixou o maldito Pato, seu fedor, sua arrogância e sua burrice.
Fecho a porta com força e a tranco, me despenco no chão com ar faltando e irá saindo pelo meus poros ainda desacreditada da situação de antes, levando e arrumo os meus livros e as minhas pinturas no lugar devido, pego um pano para limpar a sujeira do chão.
- imagine só eu, me casar com aquele bruto, burro e sem noção de higiene Deus me livre de homens assim.
Limpo a poltrona e jogo fora o Pato na lixeira lá fora, sinto a brisa de inverno, uma coisa que eu amava o frio ele dava o motivo de querer o calor e tinha as paisagens mais delicadas que já tinha visto pelo campo ao lado mas não era ali que eu iria ficar, eu quero mais, quero ver as luzes brilharem, a modernidade da evolução e tudo que tem a me proporcionar, uma vida feliz.
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