chapter 06°

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Hidan ainda não tinha me soltado, sua respiração calma e quente estava em meu pescoço, me causando arrepios contínuos...

S/n: pode me soltar

Hidan: Não vai gritar de medo de outro trovão?

Ele ri soltando minha cintura e logo eu me afastei dele, sai do quarto e fui até a cozinha, liguei a lanterna do meu celular e comecei a procurar algumas velas.

Assim que achei duas caixas, peguei um isqueiro e comecei a espalhar velas pela casa, deixei algumas na sala, na cozinha e pelo corredor que dava ao meu quarto.

Assim que acabei, levei algumas ao meu quarto e coloquei algumas perto da minha cama, uma na mesa ao lado da porta e a última perto da minha cômoda.

Hidan: Você não gosta de escuro?

S/n: Não, sai da minha cama logo

Hidan: Ah não... aqui é tão quentinho, vem ... deita comigo

S/n: Não, sai logo daí, você deve estar fedendo

Hidan: Eu não estava perto de você o suficiente para sentir meu perfume?

Nego com a cabeça já cansada daquilo e me sento na cama, Hidan ficou em silêncio enquanto mexia em uma mecha do meu cabelo, ele a enrolava no dedo e a soltava para refazer isso algumas vezes.

Hidan: Já que não tem luz, que tal uma história?

S/n: Não gosto de histórias.

Hidan: Não qualquer história, aquelas de terror. Ninguém da akatsuki gosta de fazer isso quando a luz acaba

S/n: Eu também não gosto, se não fosse você aqui, eu estaria dormindo.

Hidan: Para de ser chata vai, algumas e prometo ficar calado por quanto tempo você quiser.

S/n: Tudo bem então, não tenho nada a perder com isso.

Hidan: Certo- se sentou- Eu começo então!

Concordo com a cabeça e peguei meu travesseiro, cruzei minhas pernas como um índio e coloquei o travesseiro entre minhas pernas, Hidan sorri me olhando e se ajeitou em minha frente.

Hidan: Nas profundezas da floresta vive um monstro, dezenas de vezes queimado por humanos, sua pele agora grotesca e seu rosto deformado fizeram seu coração endurecer. Ele odeia humanos e mata todos que entram na floresta durante a noite. Esse monstro um dia decidiu se vingar de todos que o maltrataram. Uma noite chuvosa e escura, igual a essa, ele saiu das profundezas foi até o vilarejo dos humanos.

Ele fez uma pausa quando um trovão cortou os céus para dar um drama a história dele. O mesmo sorri antes de voltar a falar.

Hidan: Ele ia de porta em porta, batendo e pedindo por um lugar para ficar, mas ninguém queria abrir a porta para um estranho na chuva. O monstro notando que não iria ganhar um abrigo, começou a bater incansavelmente nas porta até que um homem abriu sua porta. Ele ficou em choque vendo a aberração suja e molhada a sua frente, o humano não foi capaz de gritar, o monstro sem dar-lhe chance para correr, devorou sua cabeça e empurrou o corpo para dentro.

Conexão Religiosa (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora