Hidan ainda não tinha me soltado, sua respiração calma e quente estava em meu pescoço, me causando arrepios contínuos...
S/n: Já pode me soltar
Hidan: Não vai gritar de medo de outro trovão?
Ele ri soltando minha cintura e logo eu me afastei dele, sai do quarto e fui até a cozinha, liguei a lanterna do meu celular e comecei a procurar algumas velas.
Assim que achei duas caixas, peguei um isqueiro e comecei a espalhar velas pela casa, deixei algumas na sala, na cozinha e pelo corredor que dava ao meu quarto.
Assim que acabei, levei algumas ao meu quarto e coloquei algumas perto da minha cama, uma na mesa ao lado da porta e a última perto da minha cômoda.
Hidan: Você não gosta de escuro?
S/n: Não, sai da minha cama logo
Hidan: Ah não... aqui é tão quentinho, vem cá... deita comigo
S/n: Não, sai logo daí, você deve estar fedendo
Hidan: Eu não estava perto de você o suficiente para sentir meu perfume?
Nego com a cabeça já cansada daquilo e me sento na cama, Hidan ficou em silêncio enquanto mexia em uma mecha do meu cabelo, ele a enrolava no dedo e a soltava para refazer isso algumas vezes.
Hidan: Já que não tem luz, que tal uma história?
S/n: Não gosto de histórias.
Hidan: Não qualquer história, aquelas de terror. Ninguém da akatsuki gosta de fazer isso quando a luz acaba
S/n: Eu também não gosto, se não fosse você aqui, eu estaria dormindo.
Hidan: Para de ser chata vai, só algumas e prometo ficar calado por quanto tempo você quiser.
S/n: Tudo bem então, não tenho nada a perder com isso.
Hidan: Certo- se sentou- Eu começo então!
Concordo com a cabeça e peguei meu travesseiro, cruzei minhas pernas como um índio e coloquei o travesseiro entre minhas pernas, Hidan sorri me olhando e se ajeitou em minha frente.
Hidan: Nas profundezas da floresta vive um monstro, dezenas de vezes queimado por humanos, sua pele agora grotesca e seu rosto deformado fizeram seu coração endurecer. Ele odeia humanos e mata todos que entram na floresta durante a noite. Esse monstro um dia decidiu se vingar de todos que o maltrataram. Uma noite chuvosa e escura, igual a essa, ele saiu das profundezas foi até o vilarejo dos humanos.
Ele fez uma pausa quando um trovão cortou os céus para dar um drama a história dele. O mesmo sorri antes de voltar a falar.
Hidan: Ele ia de porta em porta, batendo e pedindo por um lugar para ficar, mas ninguém queria abrir a porta para um estranho na chuva. O monstro notando que não iria ganhar um abrigo, começou a bater incansavelmente nas porta até que um homem abriu sua porta. Ele ficou em choque vendo a aberração suja e molhada a sua frente, o humano não foi capaz de gritar, o monstro sem dar-lhe chance para correr, devorou sua cabeça e empurrou o corpo para dentro.
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Conexão Religiosa (Concluída)
FanfictionTendo religiões em comum e um desejo único por sangue, s/n e Hidan tendem a se entender por causa de um contrato do passado de s/n. Tendo em mente que o contrato não pode ser facilmente quebrado, Hidan da um leve empurrãozinho para a caída completa...