chapter 15°

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Eu acordei ouvindo uma gritaria alta, parecia que estava no fundo da minha cabeça. Suspirei bem fundo enquanto abria os olhos devagar para me acostumar com a luz na minha cara, o que eu odiava.

Me virei na cama notando que eu estava sozinha e logo me levantei, tomei um banho e me vesti, prendi meu cabelo após pentear o mesmo e sai do quarto.

Deidara: ME DA ESSA ARGILA, TOBI!- ele exclamou ameaçando jogar uma aranha no cara de máscara.

Tobi: o Tobi queria saber como funciona, me ensina vai Deidara-senpai!

S/n: Podem parar de gritar por uns dez minutos, por favor?- pedi assim que cheguei perto deles.

Deidara: Eu vou parar quando ele me devolver essa merda, assim vai estragar!

S/n: Olha, vocês são adultos, eu não sou mãe de vocês para dar bronca por algo assim. Mas devolve Tobi, eu não estou bem para ouvir gritaria e som de coisas explodindo...

Tobi: bom bom, mas pede pra ele me ensinar a mexer com isso vaiii!

Passo os dedos em meus olhos e sai de perto deles, eu tô morrendo de dor de cabeça e nem sei o motivo.

Peguei um copo com água assim que entrei na cozinha e comecei a olhar os armários a procura de um remédio.

Konan: Também com dor de cabeça?

S/n: Por incrível que pareça, sim; e eles não paravam de gritar... sinto que minha cabeça vai explodir!

Konan: com o tempo você se acostumar, toma aqui.

Ela me deu dois remédios e tomou outros dois, depois daquilo que aconteceu no quarto, eu nem sei como ela se sentiu, mas parece bem...

S/n: Então... sobre o que aconteceu naquela hora, quer falar disso?

Konan: Olha, foi bom; que isso nunca aconteceu, entendeu?

S/n: Sim, nunca aconteceu.

Ela ri e logo saiu da cozinha, abri a geladeira após tomar os remédios e tinha uma vasilha com meu nome, esquentei a comida que tinha ali e voltei pro quarto.

Aparentemente eu não tinha nada pra dizer o resto do dia e o Hidan não estava em casa e nem avisou para onde foi, não é como se ele me devesse satisfação de onde ia, eu não me importo.

Faltava apenas três horas para o cair da noite, eu queria pedir pro Pain deixar que eu faça essa entrega amanhã, mas eu sei que ele não vai deixar, então não tem porque insistir nisso, eu nem queria estar aqui para ser exata.

Terminei de comer e abri o pergaminho, aparentemente eu tinha que ir na vila do som, tinha alguém esperando que eu levasse uma maleta e trouxesse outra para cá.

S/n: Que saco... a vila do som é muito longe daqui- resmunguei.

Fechei o pergaminho e levei toda a louça suja para a cozinha, lavei tudo e sequei para poder guardar.

Conexão Religiosa (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora