Conexão Religiosa (Concluída)

chapter 39°

Quatro semanas se passaram des da última vez que o pessoal da akatsuki pisaram os pés aqui, eu estou sozinha e com medo... um puta medo que só fica maior devido as minhas paranoias.

O Hidan não me responde, não se machuca, não acontece nada para que eu ao menos saiba que ele esta vivo, o mesmo vale para a Konan e o Deidara.

Eu sinto que estou enlouquecendo nesse lugar, sinto que tem algo ou alguém me observando, eu não consigo nem dar cinco passos sem essa sensação.

S/n: Talvez eles tenham ido atrás de alguma das bijuus... é, uma que necessita de todos eles? Não... só o Pain seria o suficiente se fosse uma forte... eu tô doida ao ponto de falar comigo mesma- Soltei uma fraca risada- Eu tenho que aproveitar e ir embora? Era isso que eu mais queria... e se... e se eu fizer uma bagunça que dê a entender que me levaram?

Lavei meu rosto e o sequei com uma toalha, voltei a encarar meu reflexo, simplesmente ignorando aquela sombra alta e com olhos brancos logo atrás de mim.

S/n: Não, se eles voltarem, o Hidan vai insistir em ir atrás de mim e ao notar que não era nada disso, o Pain vai me matar, sem dúvidas disso.

Eu devo rezar, isso deve ser um mal entendido...

Me ajoelhei na frente daquele altar no quarto e coloquei meu colar entre meus dedos.

Eu fiz um sacrifício ontem, então não acho que seja isso, talvez a minha ligação com o Hidan esteja fraca, por isso quando durmo, não o vejo... que merda está acontecendo?

E essa coisa me olhando... eu tô com medo... eu nunca pensei que algo assim aconteceria, mas eu estou bem, não é? Se ignorar, ela some. Ela não pode me machucar, certo? Certo.

S/n: Gloriosa Jashin, peço-lhe sua benção para afastar todo o mal que reside neste lugar, peço-lhe proteção para o próximo ritual.

Se eu não estiver morta até lá.

S/n: Eu sou grata por viver mais um dia sob sua maravilhosa presença que me mantém sã, por favor, não deixa essa coisa puxar meu pé de noite- Sussurrei- Dê sua benção ao Hidan, ele está bem, não é? Se estiver, cuide dele e dos outros... por favor, amém.

Por favor, não pula em mim... não pula em mim...

Beijei meu colar e abri meus olhos, me levantando e olhando para trás, onde aquela coisa ainda me encarava.

Ignorei como sempre, porém aliviada por não ter pulado em mim e me dado um ataque cardíaco. Acendi todas as luzes da casa e espalhei velas caos a energia venha a faltar essa noite, de novo.

Já dizia minha mãe "quem tem cu, tem medo".

E nesse momento, pelo meu cu não passa nem sinal de telefone.

Ok, respira... isso é coisa da sua cabeça, você ja rezou, tudo ficara bem.

Fiz o meu jantar e me sentei no sofá, liguei a tv e coloquei em um canal de filme.

S/n: Se essa porra dessa luz acabar agora, eu me jogo de um precipício.

Tentar pensar em algo que não me dê medo, ajudou bastante. Fingir que o mundo é cor de rosa e as pessoas vomitam arco-íris é reconfortante, embora seja meio nojento.