𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐅𝐈𝐕𝐄, 𝑪𝑼𝑹𝑺𝑬

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Novamente, o rei das maldições se encontrava observando a mulher em um sono profundo sonhando com seja lá o que for.

Sukuna estava curioso.

Queria descobrir e entender o porque você o deixava tão intrigado e curioso. Até então o mesmo só se importava em se livrar de seu hospedeiro e obter mais poder e espalhar sangue dos homens, mulheres e crianças pelas ruas, mas agora outra coisa ocupava a mente dele mais do que desejaria.

A maldição saiu do canto do quarto e andou até a cama ficando de frente para o lado que estava virada.

— Então você apareceu novamente.

Sua voz saiu baixa causando um arrepio agradável por todo o corpo da maldição assim que sua voz ecoou pelo cômodo silencioso. Apesar de estar com os olhos fechados e ainda não ter acordado totalmente, de alguma forma conseguia sentir a mesma presença da noite passada.

Como não obteve resposta se forçou a levantar e encarar a figura ao lado.

— Não responder quando te fazem uma pergunta é considerado falta de respeito, sabia?

— Não é de meu interesse saber se é educado ou não.

Pela primeira vez ouviu sua voz. Era grava e tinha um tom de firmeza demonstrando que realmente ele não tinha que dar uma resposta. O encarou olhando diretamente para os olhos de cor carmesim que brilhavam com fervura.

— Se for continuar a vir em meu quarto seria justo me dizer seu nome.

A maldição suspirou.

— Ryomen Sukuna.

Seus olhos se arregalaram e um leve desespero começou a surgir.

Quando ouvia o nome da maldição da boca de outras pessoas, até que não se importava muito. Mas agora é totalmente diferente. O peso do nome da maldição se tornava ainda mais intimidante quando o próprio dono do nome dizia.

No entanto estava mais desesperada em saber como ele estava ali diante de você. Yuji não tinha controle sobre ele?

— Não é possível!

Falou enquanto se levantava da cama rapidamente correndo desesperada até a porta. Seu plano era sair no corredor e gritar pedindo por ajuda, porém, em um piscar de olhos ele apareceu em sua frente e em um movimento rápido a mão dele foi em direção a sua boca impedindo que gritasse.

Tentava tirar aquela mão de seu rosto mas todos os seus esforços era inúteis.

— Vocês são todos iguais. - Sukuna falou olhando com um certo desprezo para você. - Acham que pode fazer e dizer o quê desejarem e isso me da nojo. São apenas sacos de carne ambulantes que acham que tem direito a algo.

Com a outra mão livre, ele deslizava a ponta da unha afiada contra a pele fina de seu pescoço, totalmente exposta fazendo um pequeno corte. Sentia seu sangue escorrer, era uma dor não muito intensa mas insurportável. Já sentia seu rosto dormente por conta da brutalidade que era apertava.

A maldição iria te torturar lentamente, iria fazer você perceber onde era seu lugar.

Lambeu o dedo sujo com o seu sangue sentindo o gosto que estranhamente era familiar. Sukuna soltou uma pequena risada baixa e sarcástica. Viu as marcas um pouco abaixo dos olhos se abrirem revelando mais dois olho.

Aqueles quatro olhos olhavam diretamente para seu rosto memorizando cada expressão de terror, repulsa e medo deixando Ryomen ainda mais instigado a te matar. Isso era a motivação dele a fazer o que faz, ver suas vítimas clamando para poupa-las, suas expressões de dor, era simplesmente prazeroso fazer isso.

Antes que conseguisse fazer algo mais, aquela mesma névoa preta que viu da primeira vez ao seu lado se fez presente. Dessa vez, a névoa impedia que o rei das maldições te ferisse e também o forçou a soltar seu rosto.

Ele estava irritado, enfurecido por uma coisa tão insignificante conseguir ser mais forte que ele.

Se tivesse todo o seu poder completo, se ele tivesse conseguido tomar conta do corpo de seu hospedeiro, isso não teria acontecido.

Maldita era que ele foi reencarnar, malditas pessoas que fizeram ele ficar nesse estado, malditos feiticeiros responsáveis por toda sua desgraça, maldita seja aquele momento em que aceitou ter uma fraqueza.

A essa altura o rei das maldições não controlava mais sua pouca energia amaldiçoada, com certeza, os feiticeiros já tinham percebido a presença dele.
Antes de desaparecer, olhou para você no chão desacordada e em seguida para a névoa tomando a forma de uma mulher, porém Sukuna não conseguia ver com clareza os detalhes.

Não cometa o mesmo erro pela segunda vez, "maldição".

A mulher disse sussurrando mas foi ouvida perfeitamente por Ryomen.

Satoru apareceu abrindo a porta com brutalidade olhando para todos os lados possíveis procurando por ele. Mas as únicas pessoas que haviam no cômodo era você desmaiada no chão e a figura de uma mulher em sua frente.

Gojo se sentiu pela primeira vez em toda sua vida intimidado com o tanto de poder que sentia.

O feiticeiro mais forte, que assim que nasceu começou a ser temido. Em todos seu anos de vida tinha enfrentado todos os tipos de maldições e pessoas, o que todas elas sempre tinha em incomum era que sempre vencia. Até o atual momento o mesmo nunca havia duvidado de seu poder.

Um suor frio escorreu na lateral do rosto junto com os cabelos do corpo se arrepiando.

Essa tensão desapareceu quando a mulher foi sumindo de acordo com a escuridão e sua presença junto. Satoru ficou aliviado por não ter que lutar dessa vez.

O albino correu até você te tirando do chão e colocando na cama.

— Mas o quê diabos está acontecendo com você?!

Ele falou um pouco desesperado quando sentiu sua temperatura do corpo mais baixa que o normal. Da primeira vez você estava ardendo em febre mas agora parecia um cadáver, estava pálida e seus olhos fundos e seu corpo gelado. Também reparou na marca de dedos em seu rosto.

Franziu o cenho quando viu o pequeno corte em seu pescoço que ainda escorria sangue. Sem demora o mesmo usou o feitiço de reversão para curar o corte. Gojo também tentou usar a energia amaldiçoada dele com a sua e de alguma forma "forçar" ela se estabilizar, mas não funcionou da forma que esperava.

Satoru estava intrigado.

Não estava enganado, ele tinha certeza que tinha sentido a presença de Ryomen. O albino pensou que por alguns minutos Yuji havia perdido o controle, mas antes de vir para o seu quarto passou primeiro no de seu aluno e ele continuava dormindo tranquilamente não havia sinais de que ele tinha saído do quarto.

Gojo passou os dedos entre os fios de cabelo os puxando para trás enquanto suspirava cansado. Você estava dando mais trabalho do que ele queria.

Só para prevenir, decidiu passar a noite em seu quarto. Pela manhã, iria encontrar uma explicação e uma solução para esse problema.

𝐋𝐎𝐒𝐄 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐎𝐋, Ryomen Sukuna Onde histórias criam vida. Descubra agora