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Durante o amanhecer do dia, Satoru resolveu sair do quarto assim que o sol apareceu. Você dormiu tranquilamente a noite inteira, mesmo a temperatura de seu corpo estando baixa.
O albino se arrastou pelos longos corredores ainda vazios até os blocos onde ficava os quartos dos professores e outros feiticeiros.
Adentrou no cômodo e se jogou em sua cama ficando por alguns minutos pensando no que fazer. Satoru logo tentou pensar em algo, porém sua mente não o ajudava. Havia passado a noite inteira acordado sem cobrir os olhos, e isso resultou em um cansaço acumulado de muito tempo e uma dolorosa dor de cabeça.
Usar os seis olhos por muito tempo sem uma pausa é bastante desgastante.
Sua mente estava focando em todas as coisas que aconteciam ao seu arredor no mesmo segundo.
Respirou fundo se levantando da cama e indo para o banheiro. Iria tomar um banho quente e em seguida aproveitar o resto do tempo livre que ainda tinha.
Enquanto isso, você tentava entender o que estava acontecendo. Se isso era um sonho lúcido ou realmente estava acordada.
Encarava a figura feminina de pé olhando diretamente para você. Seu corpo era coberto por uma manta preta que deixava os ombros e clavícula expostos. Seus olhos eram completamente pretos assim como o longo cabelo, ambos não absorviam nenhum tipo de luz. A pele era pálida, puxado para um leve tom acinzentado.
Tentava se mexer mas seu corpo não obedecia os comandos de sua mente.
Em desespero, começou a respirar ofegante.
De repente uma voz suave se fazia presente em sua mente. Era mais para um sussurro inaudível mas ao mesmo tempo audível para você.
Assim que piscou, estava de volta em seu quarto.
— Mas o quê diabos?!! - falou enquanto se levantava rapidamente e olhando ao arredor.
— Chamou? - Sukuna falou em tom de deboche.
Assustada, andou com cautela até o ponto mais longe da maldição que te encarava curiosa com seus movimentos lentos. Sukuna, tinha um sorriso sádico nos lábios. Seus quatros olhos brilhavam vermelho carmesim, você percebia a impureza e malícia naquele olhar maligno.
— O quê você quer?! - perguntou exaltando um pouco do tom de voz.
— Você me chamou, e aqui estamos nós.
— Vá embora!
A maldição gargalhou se sentindo ouriçado por sentir seu medo. O medo de suas vítimas era uma das coisas que a maldição mais amava sentir, podendo ser até melhor que ouvir suas vozes pedindo clemência e livramento.
