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23.08.2013 (parte 2)

"Uma dança, Cá. Só uma"

Eu revirei os olhos, morrendo de vergonha, mas segurei em sua mão quando seu olhar suplicou para que eu aceitasse o convite.

Era bizarro o quanto fazíamos bem um ao outro, como nossas loucuras se encaixavam, tipo agora, dançando no meio de uma sorveteria. Que mico.

"Que foi?"

"Que foi o quê?"

"Que cara é essa, meu amor?"

Eu sorri. Derretia quando te ouvia me chamando assim.

"Eu adoro quando você me chama assim"

"De amor?"

Eu sorri mais ainda.

"Isso"

"Bom saber, amor"

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