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24.12.2014 (parte 3)

Entrar naquele quarto branco dava calafrios, mas assim que seus olhos encontraram os meus, meus ombros cederam em alívio.

"Camila"

Sua voz estava rouca e ao tentar sorrir, fez mais uma careta. Porém, eu sorria feito idiota.

"Oi, amor"

Praticamente me joguei em cima da maca, lhe dando um beijo demorada nas bochechas.
O médico nos deixou a sós e eu senti todo meu corpo ficar tenso. Tinha um pressentimento de que o motivo da nossa conversa iria acabar comigo. Afinal, o médico pareceu preocupado quando eu disse que não sabia sobre os resultados.

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