Capítulo 40

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Estão bem?
Desejo que sim.

Capítulo fofo e leve pra vocês. De nada!
Boa leitura. 🖤

Elizabete

A vida tem estado mais feliz desde que eu assumi para Marcus e para mim mesma que nós tínhamos uma chance.

Eu estranhamente me sinto revigorada, mesmo que não estejamos juntos, de fato.

Não, eu não esqueci tudo que ele fez. Vez ou outra me pego questionando minha decisão. Meus questionamentos são atenuados pela reflexão de que ele estava melhorando, que ele merecia um voto de confiança. Tinha falado sério quando disse que nós não estávamos voltando. Eu precisava ver seu comportamento diante de algumas situações.

Marcus

Lizzie disse que deveríamos ir devagar e eu ia seguir seu ritmo. Não importa o quão ansioso eu estivesse para acelerar os processos, eu estava feliz demais apenas com a possibilidade de tê-la algum dia.

Em todo caso... Eu estava provocando minha pequena com as armas que eu tinha.
Um sorriso involuntário se formou em meu rosto apenas com a lembrança das suas palavras trôpegas daquele dia. Ela não apenas tinha dito que sentia a minha falta, Lizzie tinha confessado que estava com saudades do meu corpo, elogiou minha nova aparência e ainda conseguiu elevar meu ânimo dizendo que estava com saudades do meu pau. Dentre outras coisas, Lizzie também tinha dito que me amava muito, que sentia falta de nós, que me queria de volta. Ela estava totalmente desprovida de orgulho ou senso crítico e eu nunca estive tão feliz em ver minha pequena bêbada.

Era noite de sexta-feira, Lizzie já deveria ter chegado da faculdade a um bom tempo. Eu quero ir até ela, mas controlo meu impulso me condicionando a ligar para ela.

Não pude conter o sorriso besta de felicidade quando Lizzie atendeu com sua voz melodiosa.

— oi, boa noite.

— boa noite, minha pequena, como você está?

Me deitei mais confortável no sofá.

— estou bem, e você?

— melhor agora.

Ouvi sua respiração enquanto ela se decidia se ignorava meu comentário.

— como foi na terapia?

Não se pode ter tudo, de qualquer forma, respondo com entusiasmo.

— não estou na sua porta tarde da noite, então estou no caminho certo - escuto sua risada gostosa e me encontro rindo como um completo idiota. Eu não ligo — e como foi na faculdade?

— iniciamos um novo projeto. Estamos criando um espaço de integração para uma escola de ensino médio e técnico. E a sua noite? - ela gostava de abreviar todos os assuntos, tinha notado ao longo dos meses, isso nunca me incomodou, mas agora eu queria ouvir minha pequena falar por horas sobre os assuntos mais irrelevantes.

— nada relevante, fui em uma sessão de terapia, voltei para casa, soquei o saco de pancadas por alguns minutos, tomei um banho - me masturbei pensando em você... Ainda não ia falar sobre isso, de todo modo, eu queria ver seu rosto com essa declaração.

— já comeu?

Ela quis saber e eu sorri.

— preparei um shake protéico. E você, sua tia preparou o caldo de sexta-feira?

Ela ri do outro lado e eu aqueço por dentro.

— sim, você lembra.

Eu ia dizer que foi "apenas" um mês desde que ela me deixou, mas realmente? Me parecia uma eternidade, então deixei quieto.

A Obsessão de MarcusOnde histórias criam vida. Descubra agora