Eleven

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- Ethan, pelo amor de Deus, vê se não abre a boca assim que ela chegar. - Lana alertava. Estava sentada sobre a mesa da sua sala na editora enquanto o rapaz estava no pequeno sofá do local, dividindo sua atenção entre o seu celular em uma das mãos e a história que Lana contava.
- E eu tenho cara de quem vai fazer isso? - Se defendeu, ouvindo Lana gargalhar.
- Tem! Óbvio que tem! - Falava entre uma risada e outra. - Não sei se ela vai querer compartilhar a informação logo de cara...
- Eu sou amigo dela, não sou?- Ethan ergueu uma das sobrancelhas, vendo Lana concordar logo em seguida.
- Mas é algo recente... e embora a Fernanda se faça de forte, uma coisa assim, mexe com qualquer pessoa. - Lana suspirou, lembrando das suas próprias feridas internas.
- Estamos falando dela ainda, certo? - Ethan arriscou perguntar, uma feição preocupada aparecendo em seu rosto.
- Certo! Não... não era nada sobre agora. É só que... - Lana suspirou Maia uma vez, inclinando um pouco a cabeça para o lado. - Achei que Joel havia mudado. Eu me culpo por ter incentivado os dois a ficarem juntos. Se eu não tivesse, talvez...
- Não foi sua culpa, Lana! - Fernanda apareceu na porta da sala, um sorriso pequeno e de lábios fechados no rosto. - Eu estou bem! - Garantiu.
- Amiga... desculpa tá falando sobre isso...
- Ei, tá tudo bem! - Falou novamente, entrando na sala e sentando-se ao lado de Ethan no sofá. - Eu iria te contar, de qualquer forma. - Olhou para o rapaz.
- Eu sinto muito... - Ethan fez uma careta ao falar. Ele realmente sentia. Odiava saber que Fernanda se sentiu insuficiente ou foi magoada.
- Não sinta! - Fernanda garantiu mais uma vez, se inclinou deixando um beijo na bochecha do rapaz, que sorriu com o gesto. - Já dizia a Karol, eu me livrei. - A menina completou, se endireitando no sofá.
- Queria ter essa resiliência. - Lana riu ao falar, dando um pequeno impulso para descer de sua mesa, ficando em pé de frente para os amigos. - Temos uma inauguração para pensar, alguns manuscritos para separar e... - A garota deu uma pausa. - Hoje uma garota vem aqui. Christopher me ligou e ela vem por indicação dele. - Contou.
- Você não vai dar uma oportunidade apenas porque ele pediu, vai? - Ethan perguntou curioso, vendo Lana negar.
- Não! Mas eu mesma irei ler o que ela trouxer e vou conversar com ela. Caso goste... por que não dar uma oportunidade, né? - Explicou, vendo os amigos concordarem.

Fernanda e Ethan se levantaram, seguindo cada um para a sua própria sala. O dia seria longo para os três. A editora estava pronta, as salas exatamente como haviam projetado e planejado. Contrataram algumas pessoas também, e, agora, estavam atrás de talentos para que pudessem lançar para o mundo. Os três estavam completamente empolgados e confiantes, sabiam que a parceria já havia dado certo.

(...)

Karol decidiu ligar o notebook e dar uma olhada em alguns nomes que fariam o teste para a série, preferia evitar alguma surpresa desagradável que pudesse acontecer. Passou os olhos por alguns nomes listados no e-mail, conhecendo alguns e outros não. Ouviu seu celular apitar, o pegando rapidamente, vendo uma notificação avisando que havia uma mensagem de Liam.

"Se você não tivesse me enrolado, agora a gente poderia estar se encontrando."

Sorriu ao ler a mensagem enviada, respondendo rapidamente.

"Já te passei meu endereço, se quisesse me ver, teria vindo aqui. Aproveitava e conhecia meu novo apartamento."

Ainda sorrindo, deixou o celular sobre a mesa, do lado do seu notebook, saindo do quarto. Foi até a cozinha pegar um copo de água. Ela não conseguiria se concentrar sabendo que Liam chegou na noite anterior e eles ainda não tinham se visto. Encostou no balcão da cozinha pensativa, terminando de beber o líquido no copo, o lavando em seguida. Ouviu o barulho da campainha, se assustando. Rolou os olhos, sabendo que não estava animada pra receber quem quer que fosse aquela hora.
- São dez horas da noite, será que nem nessa hora eu consigo ficar tranquila na minha casa?! - Falou baixo, mesmo sabendo que não tinha ninguém para ouvir.
Andou a passos apressados até a porta, abrindo-a sem muita importância, avistando um rapaz alto, com uma das mãos encostada na parede.
O olhou dos pés a cabeça, chegando ao seu rosto, vendo um sorriso encantador estampado nele, se permitindo sorrir também.
- LIAM! – Falou mais alto do que pretendia tamanha a sua surpesa. – O que você tá fazendo aqui, meu Deus?! – falou afobada, rindo.
- Oi Karol! Não vai me convidar pra entrar? Foi você que me passou seu endereço, lembra? - Ele respondeu calmo, rindo da reação da menina.
- Desculpa! Entra. – Karol afastou-se, dando passagem para o rapaz e esticou uma das mãos fazendo menção para que ele entrasse.
- Uau! E não é que esse apartamento é tudo o que você me falou mesmo? - Liam falou olhando pra cima, desviando o olhar logo depois, admirando o imóvel.
- Eu te falei. Tenho bom gosto, meu amor. - A garota sorriu brevemente, passando por trás de Liam. Ouviu uma risada alta vindo dele e riu também. - Quer comer alguma coisa? Beber algo? Você poderia ter me falado que viria, eu teria cozinhado uma comida especial para o senhor Liam Payne. - Observou, parando em frente a Liam.
O viu se virar para ela, a olhando de cima a baixo e só aí lembrou que estava de camisola. Sorriu enquanto andava até a cozinha antes mesmo dele responder, sentindo o seu olhar sobre ela.
- Conta outra, Karol! Você não sabe cozinhar. – Liam saiu andando atrás da menina, entrando na cozinha logo atrás da mesma, ainda com os olhos presos nela. Karol era linda, mas de camisola de seda preta, conseguia ficar mais linda e atraente. - Como você consegue viver nessa casa sozinha? - O britânico perguntou enquanto encostava no balcão da cozinha, onde Karol estava minutos atrás. Cruzou os braços vendo a garota pegar uma garrafa de champagne da geladeira.
- E desde quando eu preciso de alguém pra morar comigo, Liam? – Falou enquanto cruzava os braços na frente do seu corpo, assim como ele. O olhou com a cabeça inclinada, vendo o rapaz gargalhar e jogar a cabeça para trás. Ela amava aquele som... - Mas você não veio até aqui, às dez horas da noite, apenas pra ficar elogiando minha casa, não é? – Karol levantou uma sobrancelha, ainda o olhando.
- Realmente, não foi só por isso. - Mexeu a cabeça de acordo com o que falava, mordendo o lábio inferior. – Vim te fazer companhia. - Juntou os ombros, um sorriso aparecendo em seu rosto.
- Ora ora, o senhor Liam Payne decidiu parar de inventar desculpas pra me ver. – Virou de costas para o rapaz, abrindo o armário, ficando na ponta dos pés, assim, tentando pegar duas taças que estavam guardadas com outras ali.
- Não sou eu que invento desculpas pra não encontrar com você, Karoline. – Liam falou baixo, perto do ouvido da menina, fazendo-a fechar os olhos rapidamente. Ela sentiu o corpo de Liam colar no seu e automaticamente seus pelos se arrepiaram. - Eu não quero champagne, Karol, não vou beber hoje. Vim apenas para aliviar a sua ansiedade e conhecer seu apartamento. – Liam apoiou as duas mãos nos ombros de Karol, que suspirou audivelmente com o contato, fazendo uma massagem de leve no local.
- Desde quando você sabe fazer isso? - A voz esganiçada de Karol soou, enquanto ela fechava os olhos e tentava reprimir um gemido de satisfação.
- Eu não sou muito bom com isso, mas pra quem está ansiosa com o trabalho, deve ser bom. - Liam continuava a olhar a reação da menina, mesmo estando de costas para ele.
- É maravilhoso. - Karol gemeu baixinho em aprovação, abaixando um pouco a cabeça, deixando sua nuca a mostra.
Para Liam, soou diferente e ele tentou ignorar o arrepio que sentiu ao ouvi-la gemer em apreciação, mas Karol não estava muito diferente. Desde que Liam encostou seu corpo no dela, sentiu que sua excitação estava quase escorrendo pelo meio das suas pernas. Sua mente também não ajudava, ela estava com saudades de Liam, muita saudades.
As mãos firmes do rapaz desceram pela espinha, e ele se manteve focado na bunda da menina enquanto tentava manter seus pensamentos longe dali.
O espaço parecia ter diminuído drasticamente, quando Karol em uma de suas tentativas discretas de aliviar sua excitação, acabou colando mais seu corpo ao do rapaz, fazendo com que ambos suspirassem audivelmente.
- O que você está fazendo? - Liam sussurrou no ouvido de Karol pesadamente.
- Eu quero te beijar, Liam. - Karoline retribuiu o sussurro, mordendo os lábios e mantendo seus olhos fechados.
- Você pode fazer isso. - Liam concordou, sorrindo de lado, mordendo a ponta da orelha dela.
- Você não está se controlando! - Karol falou baixo, rebolando a bunda contra a ereção do rapaz, causando um gemido de satisfação em ambos.
- Você está se esfregando no meu pau, não é como se eu tivesse algum controle sobre ele. - Liam reclamou em um sussurro, fazendo com que Karol gargalhasse.
A menina virou de frente para o rapaz e ele não perdeu tempo. Encostou os lábios nos dela rapidamente, num beijo desesperado.
Liam abraçou a cintura de Karol, enquanto a erguia e a colocava sentada no balcão, fazendo com que ambos ficassem da mesma altura. Ela passou os dedos pela nuca do rapaz, sentindo-o se arrepiar por completo. Liam puxou a camisola da menina, tirando-a, deixando os seios dela a mostra, parando para admira-los rapidamente. Karol sentiu Liam se encaixar perfeitamente no meio das suas pernas, enquanto suas mãos permaneceram segurando suas coxas. Suspirou entre o beijo, puxando seu lábio.
O rosto de Liam desceu para o pescoço de Karol, onde beijos chupados foram distribuídos, traçando uma linha perigosa até o vale dos seios da menina, que grunhiu. Passou a língua até um dos seios da menina e enquanto chupava delicadamente, ouvia Karol suspirar um pouco alto. Subiu as mãos por suas coxas, parando em cima da renda da calcinha, enquanto brincava com seu mamilo já enrijecido. Chupou com um pouco de força o mamilo de Karol e afastou o rosto dali.
Olhou cada reação que a menina estava tendo e desceu sua mão pelo pano que ainda cobria o corpo de Karol, parando por leves segundos na barra da calcinha rendada. Os dedos de Liam deslizaram contra o clitóris da menina por cima da renda da calcinha, que gemeu em apreciação, enquanto os olhos castanhos do rapaz continuavam concentrados no rosto em sua frente, que agora tinha uma expressão de prazer em seus traços.
A intimidade de Karol estava totalmente lubrificada e Liam pôde sentir isso ao afastar a calcinha da menina para o lado. Desceu seus dedos para a entrada, onde inseriu o indicador.
Karol pôde sentir o calor dos seus dedos, fazendo com que ela gemesse mais alto dessa vez. Ao abrir os olhos, os quais Karol nem sentiu se fecharem, seu olhar se encontrou com o de Liam, que tinha o resquício de um sorriso em seu rosto. Os olhos castanhos agora estavam mais escuros por conta da pupila dilatada pelo prazer, e os olhos dela não estavam muito diferentes.
A menina não se conteve em rebolar contra a mão de Liam, procurando por mais contato enquanto mordia os lábios para não gemer. Ele obedeceu o pedido mudo dela, enfiando o dedo do meio, movimentando os dois lentamente, enquanto sentia o interior úmido e quente, pronto para ele. O rosto do rapaz se aproximou do pescoço de Karol, enquanto sua mão livre segurou os cabelos soltos com firmeza, liberando o espaço que ele queria para grudar a sua boca ali.
Karol deslizou as mãos pelas costas de Liam, levando consigo a camisa do rapaz. Ela sentia a excitação de Liam explodir em sua calça, enquanto a palma da mão do rapaz foi pressionada no clitóris da menina e seus dedos continuavam entrando e saindo, tocando exatamente nos lugares desejados. O incômodo na calça do rapaz estava quase insuportável, mas ver Karol totalmente entregue a ele era impagável, e os gemidos dela o fazia esquecer o pau latejando contra o tecido da calça.
Sentiu que Karol estava quase lá e se afastou, retirando seus dedos cuidadosamente de dentro dela, apoiando-se na mesa, encarando o rosto corado da mesma, enquanto lambia seus dedos descaradamente, sentindo o gosto de Karol por sua língua.
Ouviu um grunhido de Karol, sentindo a menina desabotoar rapidamente sua calça, puxando-a para baixo. Não esperou ela descer sua cueca, não aguentava mais. Puxou sua cueca para baixo, deixando em evidência sua excitação. Puxou Karol pela cintura, a deixando na ponta do balcão, abrindo suas pernas e se encaixando novamente no meio das suas pernas.
Liam desceu os beijos pelo pescoço da menina, enquanto sua mão livre segurou os cabelos dela novamente, grudando sua boca ali. Com a distração, Liam aproveitou para inserir seu pau lentamente. A cabeça de Karol se inclinou para trás, sendo segurada apenas pela mão dele.
- Vai continuar achando que eu não sou bom com massagens? - A voz rouca perguntou perto do ouvido da menina, que gemeu ao sentir a boca úmida do rapaz sugar o seu lóbulo.
Em resposta, Karol sorriu levemente, segurando nos cabelos bagunçados de Liam, puxando os fios entre seus dedos e ouvindo um grunhido baixo vindo dele. Sentiu Liam aumentar os movimentos e fechou os olhos, soltando um gemido um pouco mais alto.
Sentia o pau de Liam pulsar dentro dela, entrando e saindo. Não eram movimentos muito rápidos, mas eram fundos. Ele não conseguia segurar os gemidos, assim como ela.
Karol não aguentaria por muito tempo e Liam sabia disso, sentia a menina ficar cada vez mais molhada e apertada, denunciando que ela estava terrivelmente perto. Karol apoiou suas mãos na mesa, inclinando um pouco o corpo para trás, ainda de olhos fechados. A mão do rapaz saiu dos cabelos da menina e desceu para um de seus seios, o qual Liam apertou sem nenhuma hesitação.
Karol podia sentir sua intimidade pulsar ao redor do pau de Liam, agora mais rápido. Liam a provocava, dando uma pequena mordida no ombro da mesma, que recostou sua cabeça entre o pescoço do rapaz, suspirando e fazendo com que a pele se arrepiasse. O gemido rouco continuou sendo sussurrado perto do ouvido de Karol, a levando para o ápice com a mistura de sensações; enquanto sua outra mão estimulava os seus seios.
- Liam... - Ela gemeu, mordendo o ombro do rapaz.
Ali, na bancada da cozinha, as emoções de Karol explodiram juntamente com seu orgasmo, o qual Liam prolongou até onde pôde, ouvindo o gemido alto da menina como se fosse uma das mais incríveis melodias.
Soube naquele momento que também não aguentaria por muito tempo. Manteve o ritmo durante alguns segundos e jogou a cabeça para trás, gemendo um pouco mais alto, deixando um sorriso de lado escapar. Olhou Karol novamente e viu que a menina estava sorrindo enquanto ofegava, ele sorriu também. Encostou a testa na da menina, ofegando, recebendo um beijo delicado no nariz, enquanto sentia seu cabelo ser puxado lentamente.

EQUIVOCADAOnde histórias criam vida. Descubra agora