Se o meu primo Caspian pensava que me ia manter naquele acampamento por muito mais tempo, ele estava enganado.
Não me entendam mal, ele apenas queria ter certezas de que eu estava segura, mas algo em mim sabia que deveria ir explorar aquelas florestas.
Sabia que as tropas de Miraz estavam de um lado da floresta, então decidi ir dar uma caminhada matinal pelo lado contrário para não haver probabilidades de esbarrar "acidentalmente" com Miraz.
Já Caspian, tinha decidido sair em busca de aventuras e para azar dele deixou me sem nada para fazer no meio de um monte de Narnianos revoltados.
Enquanto pensava em tudo isto já estava bem longe do acampamento, caminhava tranquila pela margem de um ribeiro que ali havia sem grandes preocupações.
Tinha vindo com alguns reforços caso alguém me tentasse atacar, não era muito boa a usar uma espada ou dois punhais, coisas que trazia á minha cintura, mas pelo menos conseguia afastar o inimigo e não me matar com aqueles 3 objetos.
Estava tudo a correr bem, até começar a ouvir folhas e ramos secos serem pisados, não dei grande importância pois pensei ser algum dos nossos Narnianos á minha procura, mas algo em mim sabia que isso podia não ser verdade e toda está história acabar muito mal.
Não tive tempo para reagir, pois nunca questão de segundos a minha boca foi coberta pela mão de alguém e o meu corpo foi bruscamente arrastado contra o da pessoa.
- Não quero ter de magoar ninguém hoje, por isso me diga quem é! - A voz de um garoto que haveria de ser pelas minhas idades ou até pelas de Caspian soou atrás de mim.
Ele tirou a sua mão de leve da minha boca e a colocou de leve sobre o meu pescoço, apenas respiro ofegante por ter sido pega digamos que de surpresa e ganho forças suficientes no meu corpo para dar uma cotovelada na costela esquerda do mesmo.
- Nunca lhe ensinaram a não atacar uma donzela pelas costas!? - Me afastei do garoto retirando a espada da minha cintura.
E se alguém perguntar... não eu não fazia ideia de como lutar.
Reparo que o mesmo não demorou muito mais de 5 segundos a retirar também com agilidade a sua espada e a dar início ao duelo.
Se é que eu poderia chamar aquilo de duelo, pois o mais provável seria ele me matar ali mesmo.
Por vezes eu dava uns golpes na espada dele, ou o mais frequente ele dava na minha tentando ver quem largava ou deixava cair primeiro a espada.
E por surpresa eu consegui passar de raspão a ponta da minha espada sobre a bochecha do moreno, o que causou um bom corte pois começou a sangrar de imediato, mas sinceramente ele parecia não se importar nem um pouco com isso.
Depois disso eu mesma fiquei sem reação para comigo pois nunca tinha luta aserio, e a primeira vez em que lutava feria alguém, apenas me desviava dos golpes e recuava para trás não estando lá muito preocupada em ganhar o duelo, mas sim em aceitar a morte.
Senti o mais esperando... um golpe forte foi proferido na minha espada a mandando ao chão, não queria desmontrar fraqueza, não agora!
Retirei com rapidez um dos punhais que estavam na minha cintura tentando ainda lutar, mas uma pessoa com o minimo de consciência sabe que é quase impossível duelar com um punhal enquanto o adversário tem uma espada.
Claro não demorou nem 2 segundos para o moreno conseguir deitar o punhal ao chão e se dirigir ate mim, e só Aslan sabe o motivo de ter colocado uma árvore bem no meio do caminho e eu não conseguir andar mais para trás.
Foi então trabalho facilitado para o garoto me puxar pelo braço e me virar de costas colando denovo os nossos corpos, ele deixou cair a sua espada no chão e retirou o meu 2⁰ punhal da minha cintura o colocando debaixo do meu pescoço.
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Imagines de vários mundos fictícios
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