Imagines de vários mundos fictícios

Tommy - Karate Kid

- Ela é uma menina, não pode treinar karatê! - Ouvi a minha mãe comentar quando sai do meu quarto então escondi me atrás da porta para poder ouvir.

- Ouve aquilo é só um passa tempo e os amigos todos dela andam lá... ela só quer poder estar ao pé deles. - O meu padrinho com quem eu vivia disse.

- Exatamente ela só quer estar ao pé deles... - A minha madrinha disse também.

Sendo que a minha mãe não tinha o minimo de senso quando eu fiz 14 anos decidi ir viver com os meus padrinhos Avani e Nick.

- Ela só quer estar ao pé deles para eles não a rejeitarem e... aahh vocês sabem bem que ela não é santa!

- Ela pode até não ser santa mas ainda é a tua filha! - Avani disse um pouco exaltada e pela sombra pude ver Nick agarrar no seu braço.

Eu estava encostada á porta tentando me controlar para não entrar por aquela porta e arrebentar a cara da minha mãe enquanto me controlava também para não chorar, porque aquilo era difícil de ouvir.

- Ela deixou de ser minha filha no dia em que o Johnny veio á minha porta dizer que eles namoravam com APENAS 13 ANOS! - A minha mãe que no momento eu já nem considerava como mãe levantou a voz.

Subi as escadas a correr para o meu quarto, não suportava estar ali mais um segundo.

Quando entrei tranquei rapidamente a porta, corri até á gaveta aonde ficavam os calmantes, remédios para dor, coisas para controlar a ansiedade, respiração e afins.

- Merda... merda... MERDA! - Revirei os comprimidos todos na esperança de achar a porra da caixa azul com as merdas para a ansiedade.

Só poderiam estar ou na casa de Tommy ou na casa dos meus padrinhos o que não colaborava sendo que eu precisava daquilo agora.

- Puta que pariu... - Me sentei no chão encostada á cama vendo tudo girar á minha volta por conta das tonturas com que ficava quando tinha ataques de ansiedade ou pânico.

Queria poder sair daquela casa, na realidade nem sei o que ali estava a fazer por isso levantei me lara puder procurar pelo casaco.

Andava de um lado para o outro parecendo uma doida e com uma vontade de gritar enorme fixando logo em seguida o meu olhar no casaco vermelho escuro.

Peguei nele, no malote do treino na mochila e desci as escadas passando pelos meus padrinhos e pela minha mãe em direção á porta.

- Sn? Ei onde vais? Sn espera! - Avani correu atrás de mim mas eu fui mais rápida em pegar no meu skate e em andar até á casa de Tommy.

- Só abre logo a porra da porta! - Toquei á campainha da casa do mesmo impaciente esperando alguém abrir. - Porra Tommy anda logo...

- Oi S/a tudo bem? Algum problema? - A mãe do mesmo olhou para mim e para as coisas nas minhas mãos.

- Eu só preciso de saber se o Tommy está e se ele estiver eu preciso de falar com ele! - Balançei um pouco o meu corpo nervosa por tudo aquilo tentado manter um sorriso no rosto.

Só queria poder abraçar Tommy.

- Sim querida entra... ele está no quarto... - Ela me deu espaço para entrar e eu subi aquelas escadas em menos de 2 segundos.

Acho que ela entendeu que eu não estava bem, mas preferiu não perguntar.

- Tommy? - Bati á porta do quarto. - Abre a porta logo! - Senti os meus olhos arderem pela vontade de chorar.

- Hey linda... - Ele abriu a porta sorrindo mas logo mudou a sua expressão quando viu a minha cara. - Que porra aconteceu contigo? - Ele puxou me para dentro do quarto fechando a porta.

- Só me diz que os comprimidos para a ansiedade estão aqui... porque se estiverem na casa dos meus padrinhos eu acho que vou morrer! - Mandei o malote e a minha mochila para algum canto do quarto.

- É uma caixa de comprimidos azul? - Acenei com a cabeça. - Eu vou buscar...

- Obrigada Tommy...! - Deitei me na cama tentando manter a porra dos olhos abertos e respirar controladamete para não me virar para o lado, fechar os olhos com falta de ar e apenas chorar ate adormecer.

- Aqui... toma! - Ele entregou me a caixa e um copo de água.

Levantei me da cama pois não conseguia beber água ou tomar um simples comprimido sentada naquela altura do campeonato.

- Melhor?

- O efeito não é imediato caralho! - Coloquei o copo e o resto da cartela de comprimidos na secretária.

- Eu sei... eu sei... eu só fico sem saber o que dizer. - Ele abraçou me.

- Ela basicamente me chamou de puta por andar com vocês... - Encostei a minha cabeça ao peito de Tommy podendo ouvir o seu coração.- Ela começou a dizer que eu nem deveria lutar karate por ser uma menina.

- Isso é ridículo! És a melhor Cobra Kai que eu ja vi!

- Ela disse que não me considera como filha dela desde os meus 13 anos... por eu sei lá... meio que ter namorado com Johnny... - Limpei as lágrimas com a manga do casaco.

- Não importa o que ela diga eu vou te amar do mesmo jeito que sempre amei sim? - Concordei com a cabeça fechando os olhos sentindo ainda algumas lágrimas cairem. - Entendido mesmo?

- Sim...

Ele beijou me logo após a minha fala assustando me até no começo por eu estar com os olhos fechados mas depois tudo tranquilo.

- Mais calma? - Ele deu um beijinho na minha testa e após isso voltou a abraçar me.

- Eu sempre estive calma... - Ri afastando me dele, poderia dizer que os calmantes já começavam a fazer efeito.

- Claro que sim... - Respondeu irónico.

Abraçei o mesmo que retribuio me empurrando para trás devagar logo em seguida.

- Tommy porra se eu tropeçare cair...! - Eu ameaçei.

Quando eu provavelmente estava perto o suficiente da cama Tommy empurrou me um bocadinho mais fazendo com que eu batesse no colchão rindo.

- Que parvo!

- Também te amo parvinha!

FIM ♡

• Acho que desaprendi a escrever imagines de á uns tempos para cá porque pqp os imagines que eu escrevia á uns tempos eram bem melhores, mas fazer o que né?

• Espero que tenham gostado e me digam se querem mais imagines dele :)

• Querem que eu faça primeiro um imagine do Daniel, Johnny ou Bobby?

• Beijos e se cuidem 😊❤️