capítulo 3

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Arthur Ramos.

Enquanto o irmão tá lá dentro,nós tá aqui mostrando pros alemão quem é que manda!

Meu único parceiro é o Victor, assim como eu sou o único dele, e a Bárbara é minha irmãzinha, meu amorzão. Fechados no lixo, chegamo' juntos ao luxo.

Comparado a mim ele é mó aberto, divertido po,eu sou mais calado, eu observo, fico na minha.

Tá ligado naquele ditado? - "Nos é favela mas até pega umas branquinha bonitinha.." É meu caso, sou o australiano da favela. Carol é minha australiana também, ela é amiga da Bárbara; conheci no baile e não deu em outra.

Pau nela.

Mas os bagulho é complicado, cu doce é mato. Ela nem vale o cu doce que faz! As vezes vale sim, mas é toda emocionada, cheia de coisa.

Só que se pa eu amo,amo pa' caralho. Bagulho é saber conquistar, chegar no sapatinho.

Trouxe pra morar comigo, família inteira é contra, mas ce' liga? Porque nós não.

Dou uma atenção maneira, mas eu vacilo. Até porque se não tem vacilo,não tem graça hahah.

Crusher: Ou. - Balancei a cabeça e ela voltou. - Tá esquecendo de nada não?

Carol: Eu não,a usada. - Cruzou os braços.

Ela tem mania de chamar geral de abusada, até homem. Fico puto com isso, mas ate me acustumei.

Implico com ela só pra irritar mermo.

Crusher: - Abusada é meu pinto, mandada. - Dei um tapa no braço dela e ela descruzou.

Carol: Vai me bater é? - Jogou a bucha de cabelo pro lado.

Crusher: Eu não, olha só você pensando nas ideia' errada aí. - Puxo ela pro meu colo.

Carol: Vai trabalhar, moleque.-Falou só pa' provocar.

Crusher: Tu testa mermo né? - Ela sorriu.

Ela se ajeitou no meu colo e me beijou, já fui na maldade colocando a mão no short.

Carol: Sai Arthur.. - Falou manhosa.

Crusher: Colfoi, quem tá aqui é tu. - Dei um tapinha na coxa dela.

Ela mordeu minha bochecha e saiu do meu colo.

Carol: Vou na minha mãe. - Ajeitou o short.

Crusher: Agora que eu tô vendo esse pedaço de pano né, quer que eu rasgue agora ou em casa? - Ela negou.

Carol: Foi a Bárbara que me deu, nem encosta. - Ajeitou a blusa.

A blusa que era minha aliás.

Crusher: Ficar piranha igual ela. - Brinquei. - Não quero mais tu andando com ela não.

Carol: Deixa de ser besta,pirralho, olha isso. - Deu uma voltinha, depois veio até mim.

Ela apoiou os dois braços na cadeira que eu tava, um de cada lado. A blusa desceu e deu pra ver os peitos dela.

Carol: Deixa geral ver o quão gostosa é a mulher que você tem em casa.- Falou no meu ouvido.

Crusher: Sai, rala daqui. - Ela gargalhou e me deu um beijo.

Carol: Tchau, amo você.-Falou ajeitando a roupa. - Cuidado..

Crusher: Eu tô de olho em tu. - Sorri de lado.

Essa era a minha forma de dizer que amava ela. Não sei falar não, então eu cuido o máximo dela,não deixo que nada de mal chegue nela, dou minha vida por ela se for necessário.

doidin pra voltar, babictor. Onde histórias criam vida. Descubra agora