doidin pra voltar, babictor.

capítulo 12

Carol.

Entrei no closet de toalha e vi meus shorts s até umas blusas minhas rasgadas pelo chão.

-Ele não fez isso. - Sussurei comigo mesma.

Prendo meu cabelo e entrei no closet tentando não pisar nas coisas pelo chão. Coloquei um vestido meu e comecei a pegar as coisas pelo chão.

- Mais uma coisa pra rasgar. - Falou brincando.

-Você é desnecessário. - Falei apenas juntando o resto das minhas coisas.

Eu tava uma puta raiva.

-Vai ficar com raiva porque? Quem comprou tudo foi eu mesmo. - Se jogou na cama.

-É verdade. - Concordei com a cabeça boladona. - Se era pra rasgar, não tinha pra que comprar.

Coloquei todas as roupas numa sacola grande.

-Rasguei pra ter espaço pra comprar mais.

-Cínico te odeio. - Comecei a socar ele e ele riu segurando minhas mãos.

- Deixa de ser besta fia. - Me puxou pra cama.

-Não quero mais ficar com você. - Cruzei os braços.

-Criança mimada. - Beijou meu pescoço. - Eu vou te dar os bagulho tudo novo, da uma assistência maneira. Pode ir olhar, eu só rasguei os negocio que ce' nem usava, Carol.

- Larga de ser mentiroso. - Ele negou rindo.

- Vai la ver, procura pro ce' ver se eu rasguei o short que ce' tava ontem? Eu te conheço, sei como ce' é chatona.

Me levantei da cama e fui procurar meu short, ele tava la intacto. Ouvi a risada dele e olhei na sacola,realmente só tinha roupas que eu não usava.

Não precisava rasgar, podia doar pras mulheres que não tem condições. - Fiz bico sentando na cama novamente.

-Não pensei nisso, mais iai ta vendo como cê tira o bagulho antes de saber o proceder?

- Aí, desculpa. - Sentei do lado dele. - Odeio quando você fica jogando os Bagulho na minha cara, ai mais eu comprei isso, que te banco.. - Falei imitando a voz dele. - Eu prometo que vou começar a trabalhar e fazer questão de devolver tudo, odeio isso.

- Eu falo pra te irritar, Carol. Ce sabe que eu faço os bagulho por tu porque eu quero, trabalho pra te dar do bom e do melhor.

- Mas quero trabalhar, voltar a estudar também. Não quero parar minha vida.

- Ce vai po, amanhã é minha folga. A gente resolve isso e vai comprar tuas coisas.

-Obrigada, abusada. - Me joguei encima dele beijando ele.

- Abusada é minha pica. - Falou tentando sair dos meus beijos.

Revirei os olhos e beijei ele de vez, ele sentou comigo no colo dele e encostou na parede, ja que a cama era encostada.