❦ 𝕮𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 𝟔

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Volterra

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Volterra

     CAIUS OBSERVOU ATENTAMENTE conforme os corpos eram jogados no ácido, sendo corroídos tão rapidamente que chegava a ser entediante.

     Algo em vê-los sendo destruídos o fascinava, mas não o suficiente para ele mesmo fazer uma chacina no mundo humano. Não. Eles ainda eram essenciais para a existência dos vampiros, como uma cadeia alimentar que começava pelas plantas, se seguia pelos animais até os humanos e terminava em dois caminhos distintos: os fungos e bactérias após a morte, e os vampiros.

     Os vampiros precisavam dos humanos, e os humanos precisavam dos Volturi mantendo tudo na mais perfeita ordem se quisessem dormir tranquilamente todas as noites com chances de acordar no dia seguinte.

— E então?

     A voz de Marcus o fez deixar seus pensamentos, mantendo para si a vontade de rodar os olhos.

     Mesmo sem obter uma resposta de qualquer um dos irmãos, o mais novo prosseguiu.

— Sua perturbação se esvaiu depois de ver a moça, Caius?

     Aro, que estava de pé alguns passos a frente, olhou para trás curiosamente, lançando olhares para os outros dois, que mantinham suas mesmas expressões entediada e irritadiça no rosto.

— De qual moça estão falando? — questionou.

— Nenhuma. — Caius respondeu entre dentes trincados, olhando de soslaio para Marcus.

— Você parecia perturbado ao vê-la algumas horas antes. — ele murmurou, aparentemente entediado — Algo nela o assombrou?

— Caius assombrado com uma humana? — Aro voltou a questionar, se mostrando cada vez mais interessado no assunto sobre o qual ele pouco sabia — Que curioso. Isso com certeza vai entrar para a história dos Volturi.

     Ele prendeu uma respiração, erguendo as mãos e usando dramatização ao dizer:

— O dia em que Caius se assombrou com uma mulher humana.

     O loiro rosnou, se levantando e olhando fixamente para Aro. Suas mãos se fecharam em punhos, e mesmo sem ter sangue correndo em seu corpo, pôde sentir uma veia saltando por baixo de sua têmpora esquerda.

— Não aconteceu nada. — murmurou perigosamente baixo.

— Não é o que parece. — Marcus declarou, deixando o fantasma de um sorriso aparecer.

— Por que estão tão interessados? — Caius questionou raivosamente, pronto para se retirar da sala do trono.

— Na última vez que vi alguém agir de maneira tão desconfiada, Eleazar tinha conhecido sua companheira. — Aro observou calmamente, mas com um sorriso de raposa no rosto.

EMILLY | 𝓒𝓪𝓲𝓾𝓼 𝓥𝓸𝓵𝓽𝓾𝓻𝓲                 ⁽ᶜᵒᶰᶜˡᵘᶤ́ᵈᵃ⁾Onde histórias criam vida. Descubra agora