Capítulo9

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Pedro Henrique

Depois da noite mais perfeita de sexo da minha vida, eu me dei ao luxo de dormir até tarde. Nem me lembro a última vez que sai da cama tão tarde. Já passava das dez quando acordei e olhei aquela visão do paraíso.

A Carol era ainda mais perfeita ao vivo e a cores na minha cama. Tudo o que sonhei durante a semana não chegava nem perto de ser parecido com o que eu olhava nesse momento.

Ela dormia serenamente, com os cabelos num emaranhado sexy e lábios levemente abertos. Minha vontade era acordá-la e fazer amor até não ter mais forças de respirar. Porém, eu sabia que ela estava cansada e merecia um descanso, então, eu forcei-me a sair da cama e ir preparar alguma coisa para o café da manhã.

Eu não sabia cozinhar nada além de miojo, mas queria preparar alguma coisa que ela gostasse. Então resolvi comer alguma bobeira primeiro e depois preparar um ovo, umas frutas, café com torrada e biscoitos. Essa seria uma forma de impressionar e mimar minha gatinha.

Sorrir do apelido que dei involuntariamente a ela, mas realmente a Carol era uma gata. Arrisca, charmosa, elegante, mas muito carinhosa.

Desde a primeira vez que olhei a Carol, eu sabia que existia algo diferente nela. Mas, depois dessa noite, eu percebi que ela era única. E isso está me matando. Eu não sou homem de deixar se levar pela emoção, sempre fui lógico e calculista, mas ela acabou com tudo isso em apenas uma noite de amor.

Droga! Já falando em fazer amor. Eu não faço amor, eu faço sexo quente, gostoso, pervertido e duro. Sempre foi assim, mas agora estou fazendo amor e trazendo mulher para dormir no meu território.

– Você tá fodido, Rico!

Sou obrigado a dizer essas palavras em alto e bom som. Talvez assim meu cérebro volte a raciocinar e tome uma atitude lógica nesse momento. Mais tudo o que penso é em terminar esse café, levar até o quarto e vê-la comer com aquela boca gostosa. Não quero saber do amanhã, nem se estou tomando uma atitude precipitada. Vou viver esse momento com ela e ver no que dá, sem pressão.

– Ai, droga! - O ovo quase queimou, mas acho que ainda dá para aproveitar.

Eu arrumo tudo em uma bandeja, que ganhei da minha mãe e sigo ansioso até o quarto. Carol continua dormindo igual um anjo e, nesse momento sinto uma pressão imensa no peito. Aconteça o que for ,eu não vou deixar essa mulher se livrar de mim.

Esse é o lugar dela: na minha cama, ao meu lado e na minha vida. E não abro mais discussão com relação a isso, ela que se acostume com a ideia de ser minha e de mais ninguém. Dito isso em minha mente, eu sinto o meu coração se acalmar.

Sento na cama, com a maior delicadeza que consigo e acordo-a com suaves beijos em seu braço. Ela faz um resmungo charmoso e abre os olhos lentamente. Quando olha em meus olhos, sorri.

Meu Deus! É a coisa mais linda do mundo esse sorriso, quero ver isso até o meu último dia de vida.

Eu acabo me sobressaltando com esse enorme sentimento e também com o que acontece dentro do meu coração. É tão forte o que sinto, que tenho vontade de fugir. Mas nunca deixo de lutar em boas batalhas, e não vai ser dessa que eu vou fugir. Por enqaunto, não vou pensar no que estou sentindo por essa mulher. Apenas quero ela aqui, pertinho de mim.

– Bom dia, dorminhoca – Digo com um carinho tão grande, que me surpreendo em descobrir como posso ser amável com uma mulher depois do sexo.

– Bom dia – Ela sorri e olha o café que preparei – Isso tudo é para mim? – A surpresa em seus olhos é tanta que tenho que sorrir. Acho que nunca levaram café da manhã para ela. Fico satisfeito ao perceber que eu sou o primeiro em fazer isso.

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