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Na manhã seguinte, a primeira coisa que fiz ao me levantar foi ir direto ao banheiro tomar um banho gelado. Minha noite não tinha sido das melhores, pesadelos antigos sempre vinham me assombrar, isso era recorrente, nada muito extraordinário na minha vida.
Enquanto estava me trocando dentro do closet, ouvi algumas batidas na porta, rapidamente coloquei minha calça e saí andando pelo quarto pedindo pra pessoa entrar.
- Já está pronta? - meu pai apareceu no batente da porta me procurando com os olhos.
- Sim, só falta colocar a bota.
Ele apenas concordou e saiu da porta a deixando aberta, não demorei muito a seguir seus passos, descendo as escadas e dando de cara com a minha pequena família sentada em volta da mesa de jantar.
- Bom dia amores da minha vida. - me sentei ao lado do meu irmão que comia como se nunca tivesse visto comida na vida.
- Bom dia querida. - mamãe foi a única que me respondeu.
- Temos que ir logo, não podemos demorar muito na cidade, sua mãe tem que ir para o trabalho e eu ainda vou levar vocês dois para treinar. - nosso pai disse apontando para nós dois.
- A senhora arrumou um emprego de verdade? - perguntei surpresa com a qualidade do teatro que iríamos fazer.
- Sim, vou trabalhar no hospital como médica geral.
- Nossa. - olhei divertida para ela - Então estamos liberados para usar magia de cura nas pessoas?
- Óbvio que não, idiota. - Kael disse batendo em minha cabeça.
- Adotado. - provoquei ele que me retribuiu com o dedo do meio.
- Crianças! - Paris nos repreendeu e se levantou da mesa - Vamos logo, dou apenas cinco minutos para todos estarem dentro do carro. - falou apenas isso e saiu andando para fora da sala de jantar.
Não esperei mais e terminei rapidamente minha refeição, logo subindo novamente para o meu banheiro e escovando os dentes antes de sair. Como desde pequena eu já tinha um cartão de crédito para as minhas despesas, o peguei para que não precisasse utilizar o de meus pais.
Em alguns minutos eu já estava descendo as escadas correndo e indo para o carro, chegando lá percebi que só faltava Kael chegar, e foi só meu pai buzinar duas vezes que ele já estava vindo em direção ao carro.
(...)
Depois de muito verde e mais verde, finalmente tínhamos chegado ao centro da cidade, Forks não era nada comparada a outras cidades que já vivemos. Pude perceber que cada loja naquele local era algo familiar, não existiam franquias de lojas mundiais ou coisa do tipo.
