Any Gabrielly
Acordei estranhamente relaxada na manhã seguinte. A cortina aberta revelava o dia lindo lá fora, banhado pela luz do sol. Entretanto, o ar condicionado ligado a noite toda deixava o quarto gelado e eu continuei
encolhida sob o edredom. Fiquei olhando para o céu azul através da vidraça,porém meus pensamentos estavam todos voltados para o dia anterior.Nunca imaginara que apenas um dia fosse o bastante para mudar minha vida daquele jeito. Mal pisei em EUA, eu fui pega em uma armadilha, drogada, presa na cama onde eu passara boa parte da minha infância e adolescência.
Uma armadilha preparada por Josh. Que me tornou mulher, me ensinou os prazeres do sexo e era dono de tudo que tinha importância para mim: aquela casa, a minha liberdade e o meu corpo Se eu não fosse cuidadosa, ele tiraria muito mais.
Suspirei e fechei os olhos por um momento, lembrando de como ele era lindo e viril; de seus beijos, suas carícias, sua boca, seu pênis dentro de mim. Arfei,tremendo, sentindo um frio na boca do estômago. Admiti a mim mesma que não via a hora de estar novamente com ele, de ouvir sua voz, tocá-lo, senti-lo novamente em minha boca e em minha vagina, me penetrando daquele jeito.
O barulho da porta abrindo interrompeu meus pensamentos. Abri os olhos rapidamente, com o coração acelerado, esperando vê-lo. Fiquei decepcionada ao deparar-me com Marie, a mulher alta e fria que me dopou no dia anterior.
- Bom dia, senhora. Vim ver se precisa de alguma coisa. - Ela parou na entrada do quarto, fitando-me com seus indiferentes olhos escuros.
Tive vontade de xingá-la. Mas apenas sentei na cama e respondi com frieza:
- Ir ao banheiro.
- É claro. O senhor Josh Beauchamp pediu que a alertasse para não tentar nenhuma besteira. A casa está cercada de seguranças e eu trago um aparelho que dá choque no bolso, para usar na senhora caso me dê trabalho.
- O quê? - Afastei o edredom, irritada. -Tem ordens para me agredir?
- Só se eu for agredida primeiro, senhora.
- Pare de me chamar de senhora, droga! Será que pode soltar essa porcaria para eu ir ao banheiro?
Marie não respondeu. Seu olhar era duro, ao se aproximar da cama e abrir o cadeado do espaldar com uma chave que tirou e depois guardou no bolso da calça jeans. Parecia me alertar para ficar longe. Segurou a ponta da corrente e indicou a porta do banheiro.
- Senhora...
Olhei-a com raiva e me levantei, ajeitando o roupão no corpo. Andei até o banheiro. Ela entrou comigo e eu me virei, cada vez mais irritada com aquele cão de guarda:
- Vai ficar aqui me vendo cagar? Nem isso eu tenho o direito de fazer em particular?
Ela cerrou os lábios com desprezo. Caminhou até o ferro do boxe, passou a corrente por ele e prendeu com o cadeado.
- Assim a senhora poderá usar o vaso e o chuveiro. Não feche a porta, ou um segurança virá pô-la abaixo. Estarei no quarto. Chame quando terminar. - Ela saiu e eu murmurei:
- Bruxa.
Fiz minha higiene matinal, escovei os dentes com uma das várias escovas novas no armário, tomei banho lavando bem o meu cabelo. Depois me enxuguei e vesti novamente o roupão e me penteie. Pronta, eu avisei:
- Já.
Marie voltou, cautelosa, talvez esperando que eu estivesse escondida para pular em seu pescoço. Viu-me quieta, perto da pia. Sorri sem vontade. Ela passou por mim sem desviar o olhar. Tirou novamente a chave do bolso, abriu o cadeado, segurou a corrente.
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A coleira (beauany)
Fiksi Penggemar[ADAPTAÇÃO] A história da jovem Any Gabrielly, que aos 24 anos vai parar na cama do magnata bonitão Josh Beauchamp. Por causa de uma dívida de família, ele acaba fazendo da moça Soares uma escrava sexual (Com direito à uma coleira). ⚠️ Já avisando...