Capítulo 09

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Any Gabrielly

Nós cochilamos na cama. Acordei com Josh deslizando a mão por meu corpo, seus lábios em meu pescoço, seu pênis ereto contra minha bunda. Fiquei imóvel, sentindo todo cansaço ceder espaço à luxúria que já se espalhava dentro de mim, me deixando alerta.

Ele me fez deitar de barriga para cima sobre a cama e eu o olhei. Estava nu, despenteado, seu rosto mais lindo do que nunca. Ajoelhou-se na cama e começou a abrir meu espartilho, depois o soltou das meias e o largou no chão. Segurou a renda da meia calça e deslizou-a por minha perna, uma de cada vez, até me deixar completamente nua.

- Você ficou linda assim, com essa roupa preta e maquiada. Mas prefiro você ao natural.

Josh fitou meus olhos, segurando uma das meias de seda nas mãos. Minha respiração já se tornava irregular, meu corpo se preparando para ele.

- Estenda seus braços juntos, à frente do corpo, Any.

Obedeci, sem ousar recusar. Ele amarrou uma ponta da meia em meus pulsos, um de cada vez e depois juntos, de maneira firme mais sem machucar.

- Erga os braços.

Então prendeu a outra ponta da meia no espaldar da cama, de modo que fiquei presa com os braços juntos e para cima, com uma leve folga para descer os cotovelos até o rosto e me virar. A coleira fina continuava em meu pescoço, presa na corrente. Josh vagueou o olhar penetrante por meu corpo, estendido nu na cama.

- Está totalmente em minhas mãos, Any. Posso deixá-la assim a noite toda, abrir suas pernas e montar em você a hora em que eu quiser. Minha escrava obediente. - Fixou os olhos nos meus. - Não vai dizer nada?

- O que posso dizer? Estou em suas mãos desde que me pôs nessa coleira.

- É verdade. Fique quietinha.

Ele se levantou da cama e foi ao banheiro. Testei puxar um pouco a meia de seda, mas estava bem firme. Suspirei, ansiosa, pensando o que mais ele teria planejado para mim. Sentia um misto de apreensão e desejo, que mexia comigo, fazia um arrepio percorrer minha coluna.

Ouvi barulho de água do chuveiro e esperei, atenta. Josh não teve pressa. Retornou nu, com cabelo úmido, cheirando a sabonete, lindo de morrer. Trazia nas mãos uma pequena maleta, que deixou sobre a mesinha de cabeceira.

- O que é isso?

Ele sorriu, mas não respondeu. Veio para a cama, abrindo minhas pernas e se deitando entre elas. Senti o peso conhecido do seu corpo se acomodando no meu, seu sexo contra meu ventre, seu peito em meus seios. E logo sua boca estava na minha, num beijo gostoso, sensual. Minha primeira reação foi a de abraçá-lo, mas meus braços ficaram presos para o alto.

Inclinei um pouco a cabeça e retribuí o beijo com desejo, reagindo de imediato a ele, meu sangue já correndo rápido nas veias. Seu gosto era delicioso, seu beijo bastava para despertar meu lado mais quente e eu me embriaguei com ele. Foi o bastante para me excitar Apoiei os pés na cama e ergui um pouco o quadril, buscando um contato maior, ansiando por ele. Sentia seu pênis pesado em meu ventre e procurava encaixá-lo em mim.

Josh descolou os lábios dos meus e se afastou um pouco para me olhar. Apoiou o peso do corpo num dos cotovelos e com o outro lado livre, acariciou suavemente meu rosto.

- O que eu faço com você, Any?

Fitei-o confusa, ainda inebriada por seu beijo, por ele estar tão colado em mim.

- Como assim?

- Não consigo parar de querer estar dentro de você. Parece um veneno no meu sangue. Teria sido assim há seis anos, se você tivesse ido para a minha cama?

A coleira (beauany)Onde histórias criam vida. Descubra agora