Capítulo 10: Promessa

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Esse capítulo tem cenas de sexo explícito não recomendados para maiores de 18 anos, caso vocês não gostem eu vou por um emoji para sinalizar onde pular.

Nós dois fomos dormir juntos, acredite... As coisas entre a gente ainda estão estranhas, eu não acredito em energia, mas a energia entre a gente estava pesada, tanto é que eu não estava conseguindo dormir.

— Bruno...

— Que foi?

— Tá dormindo?

— É sério isso?

— Desculpa... Só queria conversar.

— Pode falar.

— Hã... Você se lembra do dia que eu te conheci?

— Como poderia esquecer. Eu tinha me machucado feio, você tava passando, me viu sangrando e não pensou duas vezes antes de me ajudar.

— E depois daquele dia você insistiu pra ser meu amigo e eu aceitei.

— Você era minha melhor amiga e eu já de cara me apaixonei por você, só muito tempo depois fui te pedir em namoro, e quando você aceitou. Nossa! Foi o dia mais feliz da minha vida.

— Mas me responde uma coisa, como você se machucou daquele jeito?

— Você vai achar estúpido.

— Por que?

— Eu soquei o vidro da janela.

— Ok, isso foi bem estúpido. — ele riu — Por que você fez aquilo?

— Tava com raiva.

— Por que?

— Meu pai, eu tive uma briga feia com ele.

— Por que?

— Eu não quero falar sobre isso.

— Bruno, sem segredos, lembra? — ele suspira.

— Eu descobri umas coisas ruins sobre meu pai. Coisas que me deixaram bem chateado. Ele... Tava traindo minha mãe.

— Que horror!

— Ele sempre falou para mim que amava minha mãe, que a amava mais que tudo nesse mundo, mas ainda assim ele a traiu. Eu não consegui entender, minha mãe era a pessoa mais doce e gentil que você poderia conhecer, mas ainda assim ele traiu ela. Quando eu cresci eu tentei procurar um motivo, minha mãe vivia doente, muito doente, eles raramente tinham relações sexuais e meu pai precisava cuidar dela o tempo todo, mas ainda assim não justifica, eu odiei tanto meu pai por isso.

— Você nunca me falou sobre seus pais, mesmo quando a gente tava namorando no passado, eu lembro que só vi seu pai uma vez quando ele foi te pegar na escola.

— Você também nunca me falou sobre seus pais.

— Não tem muito o que falar sobre os meus pais, eles sempre foram pais narcisistas e me odiaram. Mas eu nunca soube motivo, ele só me odiavam por... Odiar...

— Eu não entendo como alguém pode odiar a própria filha.

— Eu também não consigo entender, se eu tivesse um filho eu o amaria com todo o meu coração.

— Você quer ter filhos? — ele pareceu bem feliz com o meu comentário.

— Não muitos, no máximo dois, mas não agora, eu ainda não estou pronta para ser mãe, quero esperar um pouco para ter meus filhos.

— Que pena! Eu queria ter uma família enorme com você, encher essa casa de criança. Mas tudo bem. Mesmo que seja só uma ou duas crianças, o fato da gente ser uma família futuramente já me deixa feliz.

Louco Por Você [Em Andamento]Onde histórias criam vida. Descubra agora