Depois de receber essa péssima notícia, todos ficaram muito mal e a diretora deu para eles uma semana de descanso, eles não precisariam ir para aula. Os onze saíram da diretoria e foram direto para o hospital onde a Max estava.
Steve levou todos para lá no seu carro, já que era o único que tinha um. Não demorou muito para eles chegarem, já que ambos lugares ficavam perto um do outro.
Eles chegaram e Jane foi logo perguntar para o recpisionista onde a Max estava, em qual quarto. Porém ela não tinha muita experiência com hospitais, então Nancy foi ajudá-la.
– Olá, bom dia – disse Nancy
– Oi, como vai?
– Não muito bem já que minha amiga está internada aqui. Poderia me dizer em qual quarto a Maxine Mayfield foi colocada?
– Ah, claro. Sinto muito por todos vocês – olha para trás de Nancy e Jane, vendo os outros nove esperando.
– Então? qual o número?
– Ah, isso eu só posso passar para familiares, sinto muito.
– Mas nos somos amigos dela. A única família dela é a mãe, que, provavelmente, já está lá com a filha, Suzan Mayfield. – Disse Nancy
– Então eu vou precisar pedir que esperem aí para eu mandar alguém ir lá e chamar a mãe da sua amiga. – Respondeu o homem que, pelo o que dizia no seu crachá, se chamava Brony.
– Brony, posso te chamar assim? esse é seu nome? – Ele ia responder, mas fechou a boca por que Nancy o cortou. – Olha, eu sei que, provavelmente, você não vai se sensibilizar com nossa história, até por que não é pago para isso, mas, essa menina já passou por tanta coisa... Lutou com "pessoas" que você nem faz ideia que podem existir, presenciou a morte do próprio irmão, foi obrigada a vir para essa cidade e se afastar do pai, que a entendia mais do que ninguém, entre muitas coisas, então, se ela tentou suicídio, é por que não estava se sentindo bem, estava muito solitária e nos tentamos a ajudar ao máximo, porém, pelo visto não foi o suficiente. Eu peço que faça o favor de me dar a chave do quarto onde Maxine Mayfield foi colocada.
– Aqui está – ele estica o braço com as chaves em mãos em direção a Nancy – Quarto 111.
– Muito obrigada. – Nancy responde, sai caminhando e chama os demais.
– Jane olha para Brony e o agradece apenas com um aceno com a cabeça, ainda com um olhar mortal para o mesmo –– Nancy Wheeler, uau. O que foi aquele discurso gata? – Diz Robin
– Algo chamado manipulação, conhece? – Responde Érica, se metendo na conversa
– Robin faz uma careta para a menina mais nova, que responde com outra e volta a falar com a Nancy –
– Ei, Nancy. Está tudo bem? O que está acontecendo? – Pergunta, percebendo algo estranho no comportamento da melhor amiga.
– Nada, Robin. Eu estou bem, obrigada pela preocupação.
– Nancy, qual é? Fala logo garota, você está estranha, o que aconteceu?
– Já falei, eu estou bem. Obrigada.
– Não, não está não. Para de mentir. Para de finjir. – Robin fica na frente da Nancy e a para (eles estavam caminhando pelos corredores para achar o quarto). Ela fala em um tom mais ríspido:
– Nancy, é sério. O que diabos está acontecendo contigo? Eu estou preocupada. Você está estranha, distante...
– Ah, sei lá, eu acho que é por tudo que está acontecendo, sabe? – Escorre uma lágrima do olho de Nancy –
– Ah, meu amor... Está tudo bem, vai ficar tudo bem, Max vai ficar bem. Vem aqui – Puxa Nancy para um abraço e ela nem reluta, como é de costume, quando elas se abraçam.
– Obrigada, de verdade, Robin. Obrigada por sempre estar aqui para mim. Eu sinto que posso confiar em você.
– É o que eu espero né – risos –Eles acharam e adentraram o quarto, assustando Suzan, que estava dormindo na ponta da cama.
– Max... – Jane olha para a namorada naquele estado e começa a chorar e tremer, logo Will vai consolá-la. Ela mal conseguia olhar para Max.
Lucas ficou paralisado, sem reação. Porém era visível que ele estava chorando silenciosamente. Era muito, muito incomum, mas Érica percebeu o quanto o irmão estava mal e foi abraçar ele.
Dustin, Will, Mike e Steve ficaram sem reação, abalados.
Nancy foi abraçar e segurar a mão de Max. Foi a única que conseguiu se aproximar. Logo depois percebeu o quanto a Suzan estava mal e começou a conversar com ela.
– e ai? como ela está?
– Morte cerebral. Ela não consegue respirar sem as máquinas.
– Eu sei como a coma funciona – risos fracos e tristes – E como você está? Preciso de sinceridade.
– Robin chegou e abraçou Nancy –
– Eu estou bem, dentro do possível.
– Mas, sinceramente, o que você está sentindo agora? – Pergunta Robin.
– Eu sinto como se algo dentro de mim sumiu, quebrou, morreu, não sei. Parece besteira, perdão
– Não é bobeira! – Robin e Nancy respondem ao mesmo tempo e elas ficam mais um tempo ali, conversando e consolando Suzan.Eddie não sabia o que fazer, já que não conhecia Max direito. Ele tentou ficar por perto e apoiar o Dustin, Mike e Steve, por que a Érica já estava com o Lucas.
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step by step | Ronance !!
Fanfictionnovas/os amigas/os, novos sentimentos, novas paixões. Apenas vivendo suas vidas sem se preocupar com nada. Duas adolescentes de 16 anos apenas vivendo, até que uma delas começa a sentir algo pela outra, mas o medo de não ser um sentimento recíproco...