- Certo. - Maiara colocou suas mãos apoiadas na cintura. - Murilo quero que puxe imagens de câmeras. Qualquer uma que tenha algo pra nos dar alguma luz.
- Henrique tente encontrar essa tal testemunha, parece que nem os policiais sabe quem é a mulher. Mas deram características, parta desse princípio.
- E nós duas? - Maraisa perguntou.
- Vocês podem ir ver o laudo da perícia, a balística não se preocupem que eu mandei encaminharem para cá.
Marília pediu licença e saiu em direção a porta, logo seguida por sua companheira que apertava o passo para alcança-la.
- Onde você vai?
- Fazer o que a sua irmã pediu, não é óbvio? - retrucou.
- Você precisa me comunicar e me esperar, até onde eu sei nós duas estamos juntas.
Maraisa respirou fundo enquanto passava seus dedos suavemente por cima de suas têmporas com os olhos fechados, pedia em sua mente que o universo lhe desse paciência para que ela aturasse a loira sem que voasse no pescoço dela a qualquer momento.
- Certo - Sorriu. - Então estou indo, podemos ir?
- É, nós podemos.
Maraisa point view.
Vejo Marília entrar no carro sem me olhar, respiro pegando toda a paciência do mundo que me cabia e entrei junto a ela no banco da frente do passageiro. No caminho, ela havia colocado um música qualquer na rádio e não me falei nada, não valeria a pena mexer com a rancorosa.
Realmente não estava entendo o que era todo aquele conflito que ela tinha comigo, nem tempo de fazer algo para provocar tais reações dela eu tinha tido. Meu último parceiro, luiz, era um amor. Não sabia bem se era pelo amor platônico que ele mantia por mim mas desde o início sempre me tratara como uma pessoa especial.
Não queria que Marília me tratasse as mil maravilhas já que Maiara havia me contado como ela era e a relação que ela tinha com Luisa mas esperava mais compreensão dela, era era uma adulta.
- Lari? - Questiono ao entrar na sala.
- Maraisa - Exclamou. - Que saudade de você, amor.
- Eu também estava - Sorriu. - Queria te abraçar mas né
- Oh, não precisa. - Riu. - Em outra situação nós nos abraçamos.
Marília parou do nosso lado coçando a garganta e chamando a nossa atenção com um sorriso amarelo para nós duas.
- Me desculpa interromper - Falou. - Qual o laudo?
- Hum, certo - Lari nos levou para mais perto.
- Analisando a forma que a bala entrou e forma que a testemunha falou que ele estava segurando a arma, não teria como ela entrar tão abaixo do tórax assim.- Isso quer dizer que não foi ele? - Marília perguntou.
- Sim - Disse séria. - Além do mais, não foi a única bala que entrou.
- Não? - Disse confusa.
- Não. - Ela afirma mais uma vez. - Também havia uma nas costas, então, duas armas diferentes de ângulos diferente.
- Eu falei que não era por acaso.
- Eu retirei as balas alojadas, está no saco de evidência. - Apontou. - O pegue e leve para comparar na balística.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Lei do amor
FanfictionMarília é uma das melhores detetives de Nova York, o peso de seu nome veio depois de anos de trabalho duro e com uma maestria sem igual. Se vê totalmente abalada quando uma nova detetive chega na mesma unidade em que ela trabalha, se integrando em...