Enquanto a chuva caia por todo o Campus da universidade, Hirai tentava contato com seu noivo Kim Heechul, porém devido a tempestade lá fora o sinal do aparelho telefônico havia caído.
— Céus — murmurou encarando o aparelho, clicando no nome novamente para chamar — atende benzinho.
Após a tentativa frustada, se contentou com a derrota decidindo assim tomar seu rumo e ir buscar o noivo em seu trabalho. Por sorte, havia conseguido comprar um carro, simples mas ainda sim muito útil com às últimas economias que vinha juntando, tirando a pequena quantia das economias do casamento mas o futuro esposo não pareceu se importar.
Momo estava noiva há dois anos e de namoro já somavam cinco, totalizando assim, sete anos de relacionamento. Se conheceram quando Hirai tinha vinte anos em uma reunião da comunidade da igreja. Óbvio que a aprovação não só viria de imediato de Heechul mas também da família bastante devota afinal, Hirai é uma mulher promissória, possui posses, riqueza não é somente o que o homem havia se interessado.
A japonesa também é uma mulher independe é determinada, além de ser muito educada e possuir o charme e uma beleza de dar inveja, nunca lhe deixou decepcionado. Tinha a certeza de que poderia confiar de olhos fechados na noiva. Já tinham planejado o futuro perfeitamente — depois do casamento iriam alugar uma casa, logo depois iriam planejar os filhos e por fim iriam viver felizes. Heechul deixou bem claro que seu sonho eram três filhos, dois biológicos e um adotado.
Quando finalmente o sinal de telefone funcionou e uma voz grossa do outro lado da linha chamou animado por sua namorada, ela sentiu o coração derreter, respirando aliviada. Estava preocupada.
— amor, liguei para avisar que eu estou à caminho — sorriu levemente, o tom aliviado também tinha um suave tom de preocupação — tudo bem? Estou saindo da universidade agora.
— benzinho, pode vir. Eu estou lhe esperando mas não acha melhor esperar a chuva passar um pouco? Morro de medo de ver você saindo com essa tempestade.
— Acho que já irá passar, esperarei a chuva passar para que eu possar ir, certo?
— Certo! — Heechul concordou — tenho que ir, ainda tenho o meu último paciente para atender. Pobrezinho teve de vir nessa chuva, assim que terminar eu lhe aviso. Tchauzinho benzinho, eu te amo.
— Tudo bem, bom retorno ao trabalho. Eu também te amo.
Com isso, encerrou a ligação. Ficou por mais algumas horas na universidade, lendo alguns artigos, estudando durante esse meio tempo em que havia esperado a chuva passar. Estava cheia de trabalho acumulado pois os últimos dias haviam sido conturbados na empresa em que trabalhava.
Guardou todos os livros, canetas, cadernos na bolsa junto do notebook que lhe servia de grande ajuda nos estudos, jogou a bolsa nas costas, pegando por fim a carteira e o celular que estavam sobre a mesa, saindo da sala e caminhando em direção ao estacionamento.
Ligou o aparelho celular, para passar a mensagem ao noivo para avisar que já estava saindo.
MomoRai:
Benzinho eu já estou indo.
A chuva passou, ainda bem.
:)Estava tão distraída com a mensagem que nem percebeu quando colidiu com uma pessoa, apenas sentiu o impacto de seu corpo se chocar brutalmente com alguém, firmou o calcanhar no chão evitando que caísse mais ainda assim, tudo que estava em suas mãos caíram no chão junto com a garota com quem esbarrou junto com alguns outros papéis que não lhe pertencia.
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Homophobes suck - SaMo.
FanfictionHirai Momo é uma estudante de teologia, de extrema direita e criada dentro de uma igreja católica, noiva e com seu futuro traçado, começa a ter dúvidas sobre suas crenças quando conhece Minatozaki Sana, uma garota assumidamente lésbica apaixonada po...