Um dia, quem sabe

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Será que ainda vai existir um abraço em que eu me sinta em casa?
Como é, afinal, dizer que os braços de tal pessoa são seu porto seguro?
Abraços para mim, nunca foram uma realidade alcançável.
Em uma família meio fria e distante, nada muito amável.

Toque físico para mim, virou estranho.
Nas poucas vezes que recebo, não sei como reagir;
Acho que tenho medo, de algo nunca ganho, que para mim, virou estranho.

Que um dia, eu encontre um abraço em que eu deseje apenas continuar ali, sem medo de me ferir, sem medo de me permitir sentir.
Onde eu possa ser quem eu sou, sem que me cause dor.







— Relatos de uma pessoa confusa.

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