trente-trois ✧️ small smile

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♥︎㚄!🦷

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♥︎㚄!🦷.BÁRBARA, point of view.

— Eu desisto! — Monroe largou o pincel e se jogou para trás da cadeira, quase caindo e até arrancando uma risada minha

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— Eu desisto! — Monroe largou o pincel e se jogou para trás da cadeira, quase caindo e até arrancando uma risada minha.

— Está ficando bom, Gilson! — digo, olhando o desenho dele. — Só precisa de mais prática.

— Está horrível! Olha o seu e olha o meu — olho a minha tela e em seguida a dele, era óbvio que a minha estava melhor pelos anos de prática.

Eu e Gilson decidimos fazer uma competição de quem sabia desenhar melhor.

— Sua pera ficou melhor que a minha — aponto para ela. Nossa referência era uma fruteira com algumas frutas que eu posicionei no centro da mesa a nossa frente.

Senti o vento bater em meu rosto e olhei a cara de derrota de Gilson. Estávamos na varanda de casa e deveria ser quase meio-dia de um sábado.

— É, mas a sua maçã, sua banana, sua uva, sua melancia e seu pote ficaram melhor que o meu. Até a mesa ficou! — ele diz e eu rio, soltando os pincéis e o abraçando de lado.

— Calma, Monroe. Você ainda pode ser Picasso — rio levemente. — Terminamos outro dia, tudo bem? Eu vou guardar as coisas — ele assente,
começando a mexer em seu celular.

Começo a colocar os pincéis sujos numa caneca com água e guardar as telas, enquanto cantarolava alguma música qualquer.

— Nossa, a mãe do Victor está trabalhando com um cirurgião do Canadá para evitar tumores cardíacos primários — Gilson comenta, olhando para o aparelho. — Parece ser algo importante. Canadá como sempre, representando.

— Cirurgião canadense? — me interesso e vou ao seu lado, olhando o ecrã do celular.

Parecia uma mesa de reuniões com pelo menos uma dúzia de médicos e pesquisadores e entre eles, Angélica Camilo e meu pai, Adam Leblanc.

Eles estavam um ao lado do outro e eu só conseguia reparar em quão perto suas mãos estavam, e mesmo que não estivessem uma em cima da outra, estavam uma ao lado da outra.

E o mais importante: o sorriso no rosto de meu pai. Era pequeno, mas era um sorriso e eu não o via sorrir desde que mamãe morreu. Apenas sorrisos forçados ou irônicos.

E a mãe de Victor que carregava um enorme sorriso no rosto. Quase tão grande de quando viu o filho entrar na sala na terça-feira.

Era ela então a enfermeira tagarela que meu pai tanto reclama?

— Tudo bem, Babi? — Gilson pergunta, me olhando preocupado.

— Oh, sim. E... eu... já volto — corro até meu quarto, desconectado meu celular do carregador e abrindo nas redes sociais do meu pai, vendo que ele também havia postado a mesma foto.

 já volto — corro até meu quarto, desconectado meu celular do carregador e abrindo nas redes sociais do meu pai, vendo que ele também havia postado a mesma foto

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