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Ken: Eu pensei que você tinha vindo para se inscrever, já ia querer, você faz o meu tipo, mas fazer o que se você já é do Toneri.

Sayuri: O que? Acho que isso é um mal-entendido.

Ken: Então você veio mesmo se inscrever?! — Seus olhos brilham.

Sayuri: Não, eu sou a guarda costas do Toneri, estou esperando ele.

Ken: Guarda costas? O Toneri precisa disso?

Sayuri: Temo que não, mas isso não é problema meu.

Ken: Entendo — Ken acaricia o rosto de Sayuri.

Sayuri: Hum.. Com licença?

Ken: Você realmente faz o meu tipo.

...

— Quem é aquela com o senhor Ken?

— Deve ser uma amiga dele, nem fez referência.

— Vestindo aqueles trapos deve ser uma guarda costas ou coisa do tipo.

— Verme.

...

Ken: Já estou indo, mas se precisar de mim, é só me chamar — Entrega o cartão de visita a Sayuri.

(...) 10 min depois.

Toneri: Sayuri? Pensei que estaria dormindo... Vamos.

....

(...) Outro dia 07:00)

Sayuri: Com licença, mas é a senhora que prepara o café da manhã do Toneri?

— Sou eu sim, por quê?

Sayuri: Pode deixar eu fazer? Só dessa vez?

— Por quê?

Sayuri: Ele parece triste esses dias, e eu descobri que ele adora as comidas da terra, então...

— Entendi, o livro está naquela gaveta, e os alimentos você sabe aonde fica.

Sayuri: Certo, muito obrigada!

...

Aqui diz que precisa coar o café (seja lá o que isso for) com a água fervendo.

Bom, parece que isso deu certo... Credo, é amargo.

Depois é só colocar açúcar para adoçar, faz sentido.

Sayuri: Está pronto, espero que o Toneri goste....

Sayuri bate na porta — Senhor Toneri, estou entrando..

Toneri: Bom dia Sayuri, por que está com essa bandeja em mãos?

Sayuri: Pedi a empregada para que deixasse eu fazer o seu café.

Toneri: Sério? Então vou experimentar.

Sayuri: É aquela coisa que eles bebem na terra.

Toneri: Da terra? Aonde você aprendeu a fazer isso?

Sayuri: No livro que tinha na cozinha.

Toneri: Tinha esquecido dele.

(...)

Será que ele vai gostar? Espero que esteja bom.

Toneri: Aqui, pode levar.

Sayuri pega a bandeja.

Toneri: Estava bom, obrigado por isso.

Sayuri só deu um sorrisinho e saiu.

(...)

Toneri: Sayuri?

Sayuri: Sim?

Toneri: Aonde você conseguiu isso?

Sayuri: Ah, um homem chegou e me entregou.

Toneri: Do nada?

Sayuri: Não, ele pensou que eu ia me inscrever e depois começou a falar outras coisas lá.

Toneri: Que coisa?

Sayuri: Que eu fazia o tipo dele e coisas assim e depois ele só me entregou o cartão de visitas e foi embora.

Toneri rasga o cartão de visitas e joga fora.

Sayuri: Por qu-

Toneri: Não gostamos desse cara aqui.

Sayuri: Entendido.

ᴏᴛsᴜᴛsᴜᴋɪ Onde histórias criam vida. Descubra agora