- Escute Erica – o jantar estava sendo servido enquanto o homem fala – nossos visitantes podem querer conhecer a paisagem, leve-os para uma visita – e abriu a tampa do prato, ainda olhando para a princesa. Já a princesa olha para Ariel, que a olha de volta.
Seus olhos se arregalaram levemente ao ver Sebastião ali.
- E-eu... – você começou – não me sinto muito disposta a um tour, além de já conhecer um pouco da cidade. Mas poderia levar Ariel.
- Hein? – Erica perguntou saindo do mundo da lua. – Oh, claro.
- Tem que parar de sonhar o tempo todo – Grimsby diz, enquanto você sinaliza com a mão para Sebastião ir para o seu prato. – Saia, viva um pouco – e todos olharam para você quando fechou o prato com a tampa de alumínio, com seu amigo do mar já seguro.
- Bem... – Erica olhou para o ruivo novamente – se ele quiser – tossiu falso. – Gostaria de me acompanhar para um passeio amanhã? – ele assentiu animado.
- Ótimo. Agora vamos comer antes que esse siri fuja do meu prato – brincou. Só que assim que colocou o garfo, só viu a salada.
[...]
A noite, respirou fundo antes de bater na porta onde Ariel está hospedado. O ruivo saiu da cama macia, sendo despertado do sono que sentia antes de dormir. Abriu a porta e te viu.
- Quer explicações do motivo de eu estar aqui? – ele assentiu. – Imaginei – olhou ao redor, vendo se tem alguém no corredor. – Posso entrar? – ele deu passagem e você entrou.
- A verdade é que eu sou humana, não, eu não fiz nenhum trato com Ursul – admitiu olhando para baixo. – Está vendo esse colar? – colocou a mão nele. – É um presente dado de geração pra geração, e é o que me permite transformar.
Olhou nos olhos dele. Os braços estão cruzados, ele parece estar levemente irritado.
- Eu não contei antes por motivos óbvios. Viu seu pai? O que acha que aconteceria comigo se acabasse se espalhando? Eu... queria contar para você, e até emprestaria meu colar, só que não me escutou, em nenhum momento. Acha que eu estou contente com essa ideia de você acabar se transformando em... uma planta de Ursul?
- Me preocupo contigo, mas espero que consiga ser feliz – e saiu do quarto, fechando a porta.
[...]
Vocês acenaram para Erica e Ariel, que saíram com a carruagem. Quando as portas se fecharam, suspirou.
- Vou aproveitar e dar uma volta – comentou.
- Não se sentia indisposta? – Grimsby perguntou.
- Isso foi ontem, passado – sorriu. – Ah, vamos, pode-se notar que eles se olham feito bobos. Indo junto só iria estragar o clima.
- É, de fato.
- Irei indo – resolveu ir ver seus pais, afinal, eles merecem uma explicação.
Foi cumprimentando os outros na rua, enquanto chegava em casa.
A porta já está destrancada, pelo fato ser um lugar seguro.
No canto pode ver seu patinete, e sorriu com isso.
- Filha – seu pai foi o primeiro a notar.
- Quê? – sua mãe chegou na entrada também.
- Que bom que está bem. Aconteceu alguma coisa?
- Verdade. Mas espero que esteja bem, e se estiver, vou te matar por ter fugido de casa!
- Calma mãe! – deu um passo para trás. – Podemos conversar?
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Entre caudas e pernas [Ariel M. × leitora]
أدب الهواة[Nome] já se aventurou em muitas coisas em sua vida, mas nenhuma delas foi tão forte quanto a sensação de o ver ir, para os braços de outra. Ou será que ainda tem chances com o príncipe dos mares? Ariel M. x leitora