Capítulo 4

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- Escute Erica – o jantar estava sendo servido enquanto o homem fala – nossos visitantes podem querer conhecer a paisagem, leve-os para uma visita – e abriu a tampa do prato, ainda olhando para a princesa. Já a princesa olha para Ariel, que a olha de volta.

Seus olhos se arregalaram levemente ao ver Sebastião ali.

- E-eu... – você começou – não me sinto muito disposta a um tour, além de já conhecer um pouco da cidade. Mas poderia levar Ariel.

- Hein? – Erica perguntou saindo do mundo da lua. – Oh, claro.

- Tem que parar de sonhar o tempo todo – Grimsby diz, enquanto você sinaliza com a mão para Sebastião ir para o seu prato. – Saia, viva um pouco – e todos olharam para você quando fechou o prato com a tampa de alumínio, com seu amigo do mar já seguro.

- Bem... – Erica olhou para o ruivo novamente – se ele quiser – tossiu falso. – Gostaria de me acompanhar para um passeio amanhã? – ele assentiu animado.

- Ótimo. Agora vamos comer antes que esse siri fuja do meu prato – brincou. Só que assim que colocou o garfo, só viu a salada.

[...]

A noite, respirou fundo antes de bater na porta onde Ariel está hospedado. O ruivo saiu da cama macia, sendo despertado do sono que sentia antes de dormir. Abriu a porta e te viu.

- Quer explicações do motivo de eu estar aqui? – ele assentiu. – Imaginei – olhou ao redor, vendo se tem alguém no corredor. – Posso entrar? – ele deu passagem e você entrou.

- A verdade é que eu sou humana, não, eu não fiz nenhum trato com Ursul – admitiu olhando para baixo. – Está vendo esse colar? – colocou a mão nele. – É um presente dado de geração pra geração, e é o que me permite transformar.

Olhou nos olhos dele. Os braços estão cruzados, ele parece estar levemente irritado.

- Eu não contei antes por motivos óbvios. Viu seu pai? O que acha que aconteceria comigo se acabasse se espalhando? Eu... queria contar para você, e até emprestaria meu colar, só que não me escutou, em nenhum momento. Acha que eu estou contente com essa ideia de você acabar se transformando em... uma planta de Ursul?

- Me preocupo contigo, mas espero que consiga ser feliz – e saiu do quarto, fechando a porta.

[...]

Vocês acenaram para Erica e Ariel, que saíram com a carruagem. Quando as portas se fecharam, suspirou.

- Vou aproveitar e dar uma volta – comentou.

- Não se sentia indisposta? – Grimsby perguntou.

- Isso foi ontem, passado – sorriu. – Ah, vamos, pode-se notar que eles se olham feito bobos. Indo junto só iria estragar o clima.

- É, de fato.

- Irei indo – resolveu ir ver seus pais, afinal, eles merecem uma explicação.

Foi cumprimentando os outros na rua, enquanto chegava em casa.

A porta já está destrancada, pelo fato ser um lugar seguro.

No canto pode ver seu patinete, e sorriu com isso.

- Filha – seu pai foi o primeiro a notar.

- Quê? – sua mãe chegou na entrada também.

- Que bom que está bem. Aconteceu alguma coisa?

- Verdade. Mas espero que esteja bem, e se estiver, vou te matar por ter fugido de casa!

- Calma mãe! – deu um passo para trás. – Podemos conversar?

Entre caudas e pernas [Ariel M. × leitora]Onde histórias criam vida. Descubra agora