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"Quem era?" Klaus pergunta, se aproximando de mim, seus olhos escuros e dominantes e meus olhos se afastam dele. A última coisa que quero que ele faça agora é lutar minhas batalhas, especialmente quando sei que ele sempre venceria por mim, mas provavelmente se tornaria homicida nesse meio tempo. "Eu quero dizer isso, amor. É do seu interesse me ouvir."
Ele não está errado. Eu sei que a justiça tem que ser feita para o pervertido que me apalpou nesta festa, uma das muitas festas de Mikaelson lançadas neste fim de semana.
"Eu não quero que você saia dos trilhos. Isso não ajuda em nada, especialmente não a mim." Eu argumento, mas ele apenas resmunga, estendendo a mão para arrastar os nós dos dedos pela minha bochecha amorosamente, mas seus olhos são condescendentes.
"E ele deve ser um exemplo." Ele sussurra, pressionando um beijo amoroso e lento em meus lábios. "Um exemplo que mostra, da forma mais simples, o que acontece quando alguém toca em você." As palavras são doces, quase gentis, mas sei o que acontece quando alguém toca o que é dele; ele enlouquece e normalmente termina com alguém morto ou pelo menos mutilado.
"Klaus-" eu começo, mas ele me corta, apontando um dedo firme para mim enquanto se afasta de mim.
