| TUMBLR: nmikaelsonimagines
| CONTAGEM DE PALAVRAS: 788
| PAIRINGS : Klaus Mikaelson x fem!leitora
| TITULO : Vale a pena esperar
Klaus estava trancado fora do quarto. Bem, tecnicamente, ele estava trancado do lado de fora de seu quarto, o que talvez fosse o que tornava tudo ainda mais irritante.
Se ele não tivesse o poder da compulsão, talvez tivesse enfatizado que se S/N não se apressasse, eles perderiam suas reservas para o jantar. Mas ele fez, e se eles chegassem tarde, ele sempre obrigaria o garçom a conseguir uma mesa para eles.
Mas o que era realmente irritante era que ele só queria ver S/N. Ele teve um vislumbre do vestido que ela planejava usar esta noite antes de enxotá-lo para fora do quarto. Não que ele se importasse – ela poderia aparecer em roupas de prisão e ele ainda a acharia bonita.
Ele só queria vê-la, começar a noite que tinha planejado.
"Vamos, amor. Nós vamos nos atrasar," ele gritou para a porta, descansando sua testa contra ela. Ele podia ouvir o movimento ali, podia imaginar o penteado dela que ele só queria passar os dedos, prendendo um colar na pele que ele só queria beijar.
Era irritante.
"Um momento. Vai valer a pena esperar, eu prometo," S/N gritou de volta para ele. Klaus evitou mencionar que era a quarta vez que ela dizia isso em meia hora.
Klaus se virou, encostado na porta enquanto deslizava para o chão. Ele tinha a sensação de que ficaria lá por mais tempo do que esperava. Sua mente vagava como sempre fazia. Talvez ele terminasse aquela pintura de S/N amanhã, seu corpo ainda era um esboço a lápis sob capas de seda verde.
Talvez ele a acordasse com um beijo entre suas omoplatas, esperando que se esta noite corresse bem – se esta noite alguma vez acontecesse – as coisas chegariam a esse ponto.
Talvez -
"Não me diga que ela finalmente entendeu e largou você." Klaus ergueu os olhos ao ouvir a voz do irmão mais novo. Kol encostou-se no corrimão da escada, braços cruzados, um sorriso no rosto que Klaus queria dar um tapa. "Deus, você parece deprimido."
"Ela está apenas se preparando. Parece que minha namorada ainda faz um esforço para sair comigo. A propósito, como está Davina?" Klaus não pôde negar a sensação de satisfação quando Kol franziu a testa. O relacionamento de seu irmão com a jovem bruxa estava indo perfeitamente bem, e Klaus sabia que Davina adorava Kol.
Mas Klaus nunca resistia a um insulto, especialmente quando sua impaciência ameaçava dominá-lo.
"Ela ainda te odeia."
"O sentimento é mútuo, eu lhe asseguro, irmão."
"Então, por que você parece tão deprimido se aquela mulher ali," Kol acenou para a porta, "aquela mulher que é boa demais para você, a propósito, ainda está perdidamente apaixonada por você?"
"Ela só está demorando para se arrumar."
"E você continua sendo o bastardo impaciente que sempre foi."
"Cuidado, eu prefiro não ter seu sangue na minha camisa."
Kol sorriu para seu irmão, dando-lhe um tapinha no ombro. "Vai valer a pena esperar. É sempre com S/N."
Enquanto Kol caminhava para seu quarto, Klaus revirou os olhos. Se mais uma pessoa lhe dissesse que valeria a pena esperar, ele arrancaria suas línguas. E ele quis dizer isso literalmente.
Ele suspirou, inclinando a cabeça para trás contra a porta.
Inclinando a cabeça para trás contra a porta e caindo por ela quando ela se abriu.
Ele se levantou, e lá estava ela.
Lá estava ela, dobrada e rindo, música para os ouvidos de Klaus enquanto ele olhava para a mulher que amava.
A respiração foi arrancada dele enquanto seus olhos vagavam pelo vestido, o colar, o cabelo dela tão perfeitamente penteado. S/N realmente era linda, especialmente quando ela estava rindo tanto quanto agora. Ele cruzou os braços, fingindo estar irritado.
"Não é tão engraçado."
Ela caminhou até ele, colocando as mãos em suas bochechas. "Ah, é mesmo."
As mãos de Klaus se moveram para a cintura dela, o humor do momento desaparecendo, um calor familiar voltando. "Você está deslumbrante." Um rubor subiu para suas bochechas. "Você estava certo, valeu a pena esperar."
Seu olhar caiu para os lábios dela, S/N notando o movimento. "Vamos chegar atrasados para o jantar."
"Eu não acho que importa se estamos um pouco atrasados," sua voz baixou uma oitava, intenções de tirá-la daquele vestido a única coisa em sua mente.
Ela riu, saindo de seu alcance. "Isso vem do homem que está sentado do lado de fora há meia hora, me dizendo para me apressar."
Klaus revirou os olhos de brincadeira. "Sempre se preocupou com os detalhes."
"É por isso que você me ama."
E ele fez. Ele realmente a amava.
Eles chegaram ao jantar com minutos de sobra. E pela manhã, quando Klaus a acordou com aquele beijo entre as omoplatas, pretendendo terminar aquela pintura no final do dia, ele percebeu que S/N sempre valeria a pena esperar.