→ Capítulo 4

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 Ambos estavam há um bom tempo naquele abraço

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 Ambos estavam há um bom tempo naquele abraço. Kai e Jeonghye nem faziam questão de afastar-se um do outro, entretidos demais dentro da bolha criada em seu entorno, apenas aproveitando daquela sensação de nostalgia e conforto.

Como se, no fundo, eles se completassem.

Ao se afastarem, o Kamal olhou nos olhos brilhantes da Yang, sem saber o que dizer ao dar-se conta do que fizera, enrubescido. Jeonghye teve que segurar o sorriso, pois o garoto era adorável.

— N-Noona eu... — Quando Kai ia dizer algo, o celular da mulher tocou, e ela, um tanto sem jeito, se afastou um pouco ao pedir licença, logo atendendo a ligação.

— Alô?

Jeong! — A voz de Hyunjin falou, em uma mistura de preocupação e desespero.

— Hyun? O que houve? — Perguntou, preocupada.

O Shotaro... Ele chegou aqui gritando, desesperado. Ninguém conseguiu fazê-lo dizer o que aconteceu, você sabe que ele se enrola todo no coreano quando está nervoso. — A mulher fez uma expressão confusa ao ouvir aquilo

— Estou a caminho. Lhe dê um pouco d'água pra ele e tentem acalmá-lo. — Disse a Yang.

Obrigado, Hye... — O Hwang desligou o celular, e a detetive suspirou, guardando o aparelho no bolso. Em seguida, se voltou para Kai, que tinha uma expressão um tanto preocupada em seu rosto.

— Está tudo bem, senhorita Yang? — Perguntou ele, apreensivo.

— Não exatamente. Meu chefe chegou no escritório, desesperado, e ninguém sabe o que está havendo. Mais uma coisa 'pra resolver. — Respondeu a mulher, revirando os olhos. — Desculpa... Mas, tenho que te deixar em casa e ir pra lá.

— Ah, okay. Isso parece uma emergência então, se não for problema, posso ir junto, prometo me comportar. — Sugeriu o rapaz, coçando a nuca.

— Tem certeza de que não tem problema? — Perguntou ela, o olhando com uma sobrancelha arqueada.

— Não! Exceto se, claro, o problema esteja em ir junto. — Respondeu o outro, ainda tímido.

— Não tem problema algum! Venha, vamos!

Jeonghye o puxou pelo braço em direção ao carro. O rapaz sentiu as bochechas esquentarem e logo entrou no banco do passageiro, afivelando o próprio cinto. A mulher adentrou logo após, também ajustando o acessório e dando partida no veículo em seguida, em direção ao seu escritório.

Não demorando muito para chegar, a detetive estacionou no primeiro espaço vago que viu, saindo juntamente ao Kamal; desejou um: "boa tarde" para o recepcionista e pediu para que o Huening a esperasse ali, este que apenas se curvou em respeito ao senhor, sentando-se em uma das cadeiras mais afastadas.

We Lost the SummerOnde histórias criam vida. Descubra agora