→ Capítulo 6

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Jeonghye e Kai começaram a caminhar até o carro, em silêncio, sem saber o que dizer

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Jeonghye e Kai começaram a caminhar até o carro, em silêncio, sem saber o que dizer. Naquele momento, tudo havia se confirmado; os dois tiveram um passado, juntos, de certa forma. Ainda não sabiam como se sentir, mas, no fundo, sabiam que era aquilo que desejavam, desde o início.

Ambos entraram no automóvel, em uma quietude ensurdecedora. Jeonghye enfim olhou para o rapaz ao seu lado, que tinha o olhar vidrado naquele grande edifício.

— Hum... Kai? — Chamou ela por Kai que logo a encarou, com o olhar perdido. — Está tudo bem? — O outro olhou para baixo e, depois de alguns segundos, negou.

— Não está nada bem. Tudo é tão confuso, estou tão perdido na minha própria mente e não consigo lembrar das pessoas que antes pareciam tão importantes pra mim. Não lembro do senhor Kim, ou da funcionária que trabalha como caseira na mansão e que cuidou de mim quando criança, ou mesmo de mim mesmo. — Quando percebeu, estava chorando na frente da detetive mas, pela primeira vez, não se preocupou em esconder suas reais emoções. — Eu só quero respirar.

A Yang o observou, surpresa. Nunca pensara que, algum dia, chegaria a vê-lo daquele jeito. Kai sempre guardou tantas coisas para si, não as expressando à ninguém.

Ali, ela não sabia como reagir.

O rapaz ficou encolhido no banco, chorando baixinho, e Jeonghye, sem aguentar vê-lo tão triste, se inclinou e o abraçou. Ficou em silêncio por um tempo, e Kai fechou os olhos, deixando que seu choro cessasse, aproveitando a sensação que os braços de Yang ao seu redor lhe traziam. A mulher acariciava seus cabelos, tentando acalmá-lo.

— Sabe de uma coisa... Mesmo depois de tantos anos, você não mudou tanto assim... — Comentou ela, soltando uma risada baixa.

— Como? — Perguntou Kai, confuso. Jeonghye rapidamente se ajeitou no próprio assento, afivelando seu cinto.

— Antes de irmos à Aldeia Hanok, vou te levar para um lugar, que aposto ser quase impossível de esquecer!

A detetive então enfiou a chave na ignição e deu partida no carro, toda animada e, apesar de estranhar no começo, o Kamal sorriu ao ver tamanha animação.


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Hyunjin encarava fixamente a tela do computador, analisando cada vídeo atentamente, em busca de qualquer detalhe fora do lugar, embora seus pensamentos estivessem no que ocorrera anteriormente.

O Hwang estacionou o carro em frente ao parque, onde algumas viaturas da polícia já estavam. O rapaz suspirou e, sem enxergar outra alternativa, comprou uma entrada, adentrando em seguida a área do local surpreendentemente vazio, cercado de policiais. Hyunjin olhou para os lados, direcionando-se ao mapa que tinha ali perto.

We Lost the SummerOnde histórias criam vida. Descubra agora