→ Capítulo 7

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Sungchan entregou outra toalha a Shotaro que agradeceu com uma voz carregada de vergonha começando a secar seu cabelo, logo vendo o policial dirigir-se até a cozinha

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Sungchan entregou outra toalha a Shotaro que agradeceu com uma voz carregada de vergonha começando a secar seu cabelo, logo vendo o policial dirigir-se até a cozinha.

Os dois estavam no apartamento do Jung, apesar de bem simples, combinava com Sungchan. A sala tinha paredes de cor bege e o piso era de madeira, havia também um sofá cinza-claro, com várias almofadas em cima, alguns quadros e fotografias na parede e no centro uma mesa de jantar pequena, com quatro cadeiras, apesar de Jung morar sozinho. A chuva caía sem parar lá fora.

— Toma aqui. — Sungchan voltou para a sala e entregou uma caneca azul clara ao detetive, o conteúdo era leite quente misturado com canela.

— Obrigado... — Osaki soprou um pouco, ajeitando a toalha sobre seus ombros, tomando um gole do líquido. — O que estava fazendo na rua a essa hora? — Indagou, olhando para baixo.

— Não consegui dormir, então resolvi passar numa loja de conveniência e comprar algo pra comer. — Respondeu o policial, encarando o japonês. — Mas a questão é: o que você estava fazendo na chuva?

— Eu nem ao menos te conheço, por que está me ajudando? — Perguntou Shotaro, confuso, Sungchan bateu as pontas dos dedos na mesa, encarando sua mão.

— Estamos no mesmo barco, os demais policiais da outra equipe estão investigando o desaparecimento de Byunmin, meu amigo diz... Que eles não têm pista alguma de onde ela possa estar, ou quem possa tê-la sequestrado. — Ele suspirou. — A única pista que têm é que o possível sequestrador seja um homem de porte médio.

— Onde quer chegar, oficial...

— Sungchan, Jung Sungchan, esse é o meu nome, voce sabe disso, senhor Osaki Shotaro. — Disse o policial. — Mas você ainda não me respondeu: por que estava na rua, a essa hora, e na chuva?

Em qualquer outra hipótese, Shotaro teria confrontado o rapaz, mas sentiu que poderia relaxar naquele momento, afinal, ele e Jung tinham o mesmo interesse.

— Eu... — Começou Osaki com a voz baixa. — Estava no meu apartamento, tentando encontrar alguma pista nas filmagens que o responsável por este caso me mandou e...

— Calma, calma, ele conseguiu pegar as imagens da câmera de segurança? — O japonês assentiu.

— Voltando, eu estava analisando aquilo, quando recebi isso. — Desbloqueou o celular entregando-o ao policial. Que, logo, deu play no vídeo, mantendo seu rosto inexpressivo.

Ao ver aquilo tudo se passando no celular do detetive, Sungchan sentiu um arrepio percorrer seu corpo.

— Wow... — Coçou a nuca, vendo Shotaro deixar o celular no bolso. — Isso é uma boa pista, podemos analisar bem o vídeo e assim tentar rastrear onde ele foi gravado.

— Como assim, "podemos"? — Perguntou Shotaro, confuso.

— Sejamos francos, temos o mesmo objetivo, e estamos trabalhando com peças diferentes desse quebra-cabeça confuso, mas talvez, se juntarmos nossas peças e montá-lo juntos, a oportunidade de sucesso é bem maior. — Respondeu o Jung, Osaki enfim entendeu.

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