Caravana Coração de Dragão

Capítulo 6

- Capítulo não devidamente revisado, peço compreensão.

- Aproveitem!

sábado, 14 de junho

Querubim acordou quente e feliz, cercado por algo macio e suave. Olhos arregalados, Querubim olhou em volta tentando lembrar onde estava. A risada profunda e rica de Mudiwa vinda de fora trouxe de volta os acontecimentos da noite anterior. Sorrindo, Querubim se acomodou no tecido e observou o quarto. O sol iluminava as paredes da tenda surpreendentemente grande. O chão estava coberto com belos tapetes em tons de terra com padrões africanos. Havia uma área com almofadas grossas ao redor de uma pequena mesa de madeira escura ornamentada à direita da cama. À esquerda havia um biombo com lindas borboletas em aquarela e um bar com roupas e fantasias selvagens penduradas nele, além de vários baús. Contra a parede dos fundos estava a cama em que Querubim estava. Lençóis de seda púrpura rica e lisa cobriam a cama; no fundo da grande cama havia um edredom grosso de seda cinza áspera. Quando Querubim tocou amorosamente o edredom, ele pensou que seria muito quente durante o inverno. Esticando-se, ele se virou para pular da cama e seus pés tocaram o chão.

'Isso é estranho.' Querubim pensou e olhou para baixo. A cama estava no chão, e parecia ser um grande travesseiro. Querubim deu de ombros – era confortável, isso era tudo que importava para ele. Levantando-se, ele fez o possível para endireitar suas roupas amarrotadas antes de sair da barraca. De repente, a aba da barraca se abriu e Mudiwa entrou; Querubim congelou sem saber o que fazer. O homem era enorme, e Querubim nervosamente torceu os dedos na bainha de sua camisa.

"Bom Dia senhor." Querubim disse suavemente olhando para o chão.

"Bom Dia. Como você está se sentindo? Você parecia dormir profundamente." Mudiwa respondeu.

"Sinto muito; eu estava na sua cama? Não quero incomodar; realmente eu posso dormir em outro lugar," Querubim disse em pânico.

Ajoelhando-se na frente do garotinho, Mudiwa colocou uma mão grande e reconfortante no ombro magro de Querubim, percebendo o estremecimento, mas optando por ignorá-lo. "Silêncio, pequenino, está tudo bem. Vincent e eu colocamos você na cama conosco ontem à noite, porque escolhemos. Você não é um incômodo e ficamos felizes em lhe oferecer conforto."

Querubim estava mordendo o lábio inferior e olhou nos olhos cinzas de Mudiwa para ver se ele estava dizendo a verdade. "De qualquer forma," Mudiwa baixou sua voz profunda para um sussurro, "você estar lá impediu Vincent de me chutar a noite toda." Querubim sorriu e riu baixinho.

"Que tal um café da manhã?" Mudiwa perguntou, levantando-se e estendendo a mão. Querubim olhou para o homem grande e de aparência feroz com pele negra meia-noite sobre músculos poderosos e pegou sua mão sem hesitação.

Saindo para o ar fresco da manhã, Querubim piscou na luz brilhante. Freja e Adonis estavam trabalhando ao redor do fogo enquanto os outros estavam sentados nas almofadas brilhantes conversando e rindo. O local ficou ainda mais bonito à luz da manhã. Havia almofadas que pareciam feitas de tapetes finos, vermelho escuro com belas imagens escuras tecidas no tecido. Almofadas feitas de seda pintada com aquarela e almofadas de cores brilhantes, joias com formas de lágrima impressas em ouro e prata. 'Eu me pergunto de onde todos esses travesseiros são. Espero chegar lá', Querubim pensou enquanto avançava. "Bom dia Freja, Adônis. Posso ajudar com o café da manhã?"