Para Park Jimin, depois de seus amigos e família, os livros de romance eram as únicas coisas que importavam, algo que ele carregaria até o final do ensino médio.
Kim Namjoon estava em busca de um romance. Não era sua prioridade, mas almejava sentir...
Seja bem-vindo a Be my valentine Kim Namjoon, agradeço desde já por estar dando uma chance a obra e espero que se sinta acolhido no universo de Kim Namjoon e Park Jimin🏹✨
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TW: desmaio
— Londres, Reino Unido
Como identificar quais pessoas ao seu redor são leitores assíduos?
Se perguntassem isso para Jimin certamente não saberia identificar, pois em sua cabeça todos deveriam ser iguais a ele: carregar um livro junto de seus cadernos ao andar pelos corredores do colégio. Afinal Jimin era viciado em ler, mas não era qualquer tipo de gênero que tirava-o de órbita, apenas os romances.
De todos os tipos, poderia ser fantasioso, aventureiro, investigativo, Jimin sempre estava atrás de um casal para ficar horas imaginando como seria sua vida além do livro, criando cenários e até mesmo se colocando no lugar das personagens muitas das vezes.
Mas para ele, era impossível viver um romance quando não se interessava por ninguém e viva com a cara colada nos manuscritos, suspirando pelos corredores ao ler as juras de amor dos personagens — suspiros esses que muitas vezes podiam confundir seus amigos, lhes dando esperança de que Jimin finalmente tinha decidido viver seu próprio romance, mas, eles descobriram que, no final, eram todos para o personagem do livro.
E aquele não ia ser um dia diferente dos outros, já que as mãos cobertas por luvas que apenas deixava de fora a ponta de seus dedos segurava o manuscrito ao lado do corpo, apertando o objeto às vezes para aliviar sua ansiedade de parar no meio do corredor para ler.
Sabia que não podia parar, afinal o fluxo de alunos não lhe permitia, tinha o grupo do time de hockey saindo de suas salas, estes que faziam barulho junto com as garotas que gostavam de conversar sobre a beleza deles ou julgar as namoradas dos jogadores, já que aquilo aparentava ser divertido. Também tinham os alunos que estavam repassando as atividades da aula — que Jimin julgou ser cálculo, pelos olhares desesperados — e os esfomeados, que provavelmente estavam conversando sobre qual seria o almoço do dia.
A obra daquela semana era: A Primeira Mordida.
Jimin se frustrou ao perceber que ainda estava no mesmo livro desde o começo da semana, apesar de ter sido algo pequeno, o feriado lhe deu muito tempo para colocar algumas leituras em dia, estava quase se acostumando novamente a ler um livro por dia, e então as aulas voltaram, lhe lembrando como a realidade funcionava.
O manuscrito estava entretendo-o mais do que esperava, confessou que o conteúdo não tinha sido de extrema importância quando perguntou para seus pais se podia comprá-lo, e sim sua capa. Os tons de rosa lhe conquistaram de primeira, pois Jimin se lembrava do seu feriado favorito: o dia de São Valentim.
