Para Park Jimin, depois de seus amigos e família, os livros de romance eram as únicas coisas que importavam, algo que ele carregaria até o final do ensino médio.
Kim Namjoon estava em busca de um romance. Não era sua prioridade, mas almejava sentir...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Londres, Reino Unido
Como já dito anteriormente, Jimin era uma pessoa que realmente via o amor por trás do dia dos namorados e achava que aquela era só mais uma data onde as pessoas conseguiam arrancar dinheiro de uma forma mais fácil das pessoas — no caso, colocavam o preço de chocolates, cartões e pelúcias nas alturas —, tocando no emocional delas, e era verdade.
Mas naquele dia, Jimin acordou querendo ser uma daquelas pessoas sortudas que receberiam pelúcias caras e desnecessárias com vários doces diferentes enquanto alguém lhe entregava um cartão e colocava sua música preferida para tocar — mesmo Jimin não tendo uma música favorita.
Depois de ter voltado para casa naquela noite, realmente pensou no que Namjoon tinha te falado sobre contar aos seus pais o pequeno acidente que fizera eles se conhecerem, mas sabia que ainda não estava preparado e seus pais estavam muito alegres por conta do seu recente "namoro" para confessar que teve uma recaída, então foi dormir com a mente repassando tudo o que aconteceu ao longo do dia, tentando se distrair da culpa que lhe consumia.
O sol matinal invadiu boa parte da escrivaninha branca, onde Jimin deixava alguns livros da escola e o notebook, um objeto tão insignificante, mas muito importante quando se tratava de stalkear Namjoon nas redes sociais — também utilizava-o para pesquisas escolares, procurar conteúdos que não entendia e comprar alguns livros, mesmo não sendo algo muito comum — ao lado do metal, ficava a prateleira, também de cor clara, com diversos livros organizados por cor e tamanho.
Nos poucos espaços vazios, continha um quadro que Hoseok insistiu para deixar ali, com uma foto dos três amigos, já em outro Jimin deixou o copo descartável de sua primeria — e única — experiência ao tomar café e ter detestado; ainda tinha mais um espaço vazio, ali, até o momento, era ocupado por alguns brindes de livros em pré-venda que o loiro comprou.
O despertador, programado para tocar mais tarde nos finais de semana, soou alto, acordando Jimin que parecia estar uma grande bagunça e confuso, afinal não lembrava de ter voltado a dormir depois de seus pais terem lhe avisado que sairiam para uma pequena viagem.
Repetiu todos os seus atos ao encarar o calendário na parede atrás da escrivaninha e notar que finalmente era sábado. Sim, era dias dos namorados e ele passaria ao lado de uma pessoa que ele gostava.
Parecia ser um sonho, ele nunca se imaginou realizando algo daquele tipo antes de seus dezoito anos, afinal era focado apenas na escola e nos livros, mal lembrava de suas redes sociais e se apaixonar por alguém parecia impossível. Parece que dentro de poucas semanas muitas coisas mudaram.
Não era só Jimin que estava ansioso, de fato tinham muitas garotas e garotos ansiosos para passar o dia ao lado da pessoa que amava — ou tinha um crush — assim como o loiro e Namjoon, que batia os pés na fila do caixa.
