Minha Madrasta

Carinho De Mãe

Pov Lynda:

Rosa: Muito bem querida, acontece que vou torna-las minhas bebês permanentemente.

(Quando ela fala isso fico ainda mais confusa "nos tornar bebês?" pensei enquanto olhava incrédula para ela)

Lynda: Como assim? o que quer dizer com nos tornar bebês.

(Ela da uma risadinha)

Rosa: Não se preocupe com isso, tenho certeza que vai gosta disso... mas acho que Lilliana não vai aceitar isso muito bem, por isso quero pedir sua ajuda.

Lynda: Por que eu te ajudaria?

(Rosa suspira)

Rosa: Escute Lynda, realmente me importo com vocês duas e quero começar do zero, mas para isso preciso da sua ajuda, você é gentil e amável, vai entender que quero o melhor para vocês duas, consegue entender isso não é mesmo Lynda?

(Aceno com a cabeça concordando)

Rosa: Ótimo, sabia que entenderia, agora sobre o que vai acontecer quando chegarmos, preciso que você....

Pov Lilliana:

Entediada de ficar escutando as musicas chatas que Rosa me obrigou, olho para o lado vendo Lynda e Rosa conversarem, não conseguia deixar de ficar curiosa, o rosto de Lynda ruborizava com as palavras que Rosa falava "sobre o que essas duas estão falando" pensei enquanto desejava tirar aquelas coisas do ouvido, é quando sinto Lynda me cutucar, olho para ela que apontava para os ouvidos, entendendo, tiro o fone e os tampões de ouvido, finalmente podendo escutar de novo Rosa fala.

Rosa: Então Lilliana, Lynda e eu conversamos sobre algumas coisinhas importantes, agora é a sua vez, Lynda por favor.

(Lynda pega os tampões junto com o fone colocando-os rapidamente)

Lilliana: Então o que vocês duas conversaram?

(Rosa solta uma risadinha)

Rosa: Isso é segredo, mas se quer saber, perguntei para ela o que ela gostaria de fazer quando chegássemos lá, ela me contou umas coisinhas que tenho certeza que você vai ficar surpresa... mas deixando de lado isso, quero saber o quanto ama sua irmãzinha.

(Franzo minha testa começando a ficar brava)

Lilliana: Está brincando comigo?

(Rosa balança a cabeça negando)

Rosa: Não querida, como falei para Lynda, me importo verdadeiramente com vocês duas, e quero mudar, é que sua irmãzinha tem um segredo vergonhoso e não conseguia contar para você, então ela pediu para mim falar, ela está com medo que a rejeite depois de saber disso.

(Começo a me sentir frustrada ao ouvir isso "Lynda realmente não confia tanto em mim?" pensei tristemente)

Lilliana: É claro que não ficaria brava com ela, por que ficaria?

(Rosa suspira e fala)

Rosa: Entendo que vocês duas são tão próximas, isso é maravilhoso, mas todas temos segredos e Lynda não é diferente, até mesmo você deve ter coisas que não quer que ela saiba certo?

(Não conseguindo negar isso abaixo minha cabeça "ela está certa... mas isso é realmente certo?" pensei)

Rosa: Não se preocupe com isso querida, vocês duas não fizeram nada de errado.

(Olho para ela ouvindo-a atentamente)

Lilliana: O que quer dizer?

Rosa: Como falei todas escondemos algo, isso é apenas algo normal a se fazer, se quer falar comigo sobre isso.

Ela fica em silêncio, começo a pensar nas palavras que ela me disse "está realmente tudo bem em falar isso para ela? posso realmente confiar nessa mulher?" enquanto questionava Rosa começou a falar.

Rosa: Sei que deve ser muito difícil acreditar em mim, não te culpo por isso, o que fiz a vocês duas foi.... imperdoável, mas quero concertar isso da melhor forma, portanto peço que tenha um pouco de confiança, prometo não decepciona-la.

As palavras de Rosa começam a me tocar, algumas lagrimas começam a escorrer "por que estou chorando?" pensei enquanto começava a desabar em lágrimas, me sentindo frágil e desamparada "queria que alguém me protegesse, queria poder pedir ajuda, não queria ser a única a proteger" enquanto chorava sinto alguém me envolver em um abraço caloroso e gentil, sem conseguir ver em meios as lágrimas abraço-a de voltando, uma sensação de conforto e segurança me faziam grudar nela desesperadamente com medo que aquela sensação desaparecesse, a mão dela acariciando minha cabeça de forma gentil me fazia chorar de alegria.

Rosa: Pronto, pronto, pode chorar, a mamãe está aqui para te proteger, ninguém mais vai te machucar.

Com aquelas palavras o coração de Lilliana era tocado quebrando algumas barreiras que ela mesma tinha criado para proteger sua irmã e a si mesma, em meio as lagrimas e carinhos um vinculo começava se formar entre as duas, um relacionamento de mãe e filha? quem sabe.

(Depois de alguns minutos de lágrimas)

Ela seca minhas lágrimas com um pano "obrigada" falo  enquanto continuava abraçando-a, o sentimento caloroso dos braços dela me envolvendo me fazia querer continuar ali, o sentimento de ser confortada e protegida me deixava mais e mais feliz, quando olho para Rosa que estava sentada ao meu lado começo a me sentir envergonhada "eu realmente fiz isso.... mas foi muito bom" pensei sorrindo secretamente.

Rosa: Está se sentindo melhor? precisa de alguma coisa para beber?

Ela mexe em algo no banco da frente, pegando uma garrafa de água ela me entrega, começo a beber sem pensar muito "isso é estranho... ela sendo gentil é.... tão bom" pensava enquanto olhava envergonhada para baixo, Rosa novamente começa acariciar minha cabeça.

Rosa: Está tudo bem chorar, teve que suportar tanto por tantos anos, estou orgulhosa da menina que se tornou.

Novamente suas palavras tocavam meu coração, palavras que eu queria ouvir desesperadamente de alguém, finalmente chegavam até mim, não querendo ser grosseira aceno concordando enquanto segurava a garrafa de água.

Rosa: Preciso voltar a dirigir querida, se precisar conversar de novo pode me chamar.

Com um sorriso ela volta para o banco da frente ligando o carro, ainda incrédula encarava a garrafa pensando "acho que posso me acostumar com isso", animada e me sentindo mais leve cutuco Lynda que estava dormindo ao nosso lado "que bom ela não viu nada" pensei suspirando de alivio, ela acorda desnorteada, sem perceber solto uma risadinha descontraída enquanto tirava os aparelhos de Lynda.

Lynda: O.. o que aconteceu... chegamos?

(Sorrio para para ela)

Lilliana: Não, mas estamos quase lá.

Continua......