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Pov Lynda:
Ela se curva, Lilliana fica vermelha de vergonha enquanto apenas faz um som e entra no carro sentando em uma das cadeirinhas, faço o mesmo que ela "tão macio" pensei ao me sentar, a cadeirinha era simplesmente muito mais confortável que o banco normal, antes que eu pode-se perceber Rosa estava prendendo o cinto da cadeirinha em mim enquanto Lilliana fazia o mesmo sozinha, quando Rosa termina sorri e cochicha no meu ouvido.
Rosa: Boa menina, agora vamos começar com aquilo que falei antes.
Concordo com ela e entrego minhas mãos, ela pega uma luva acolchoada de seu bolso prendo nas minhas mãos, após isso apoiando meus baços na cadeirinha Rosa começa a prender com com restrições macias me deixando incapaz de mover os braços e mãos, quando termina de me restringir Rosa sorri para mim dando um beijo na minha testa.
Rosa: Boa menina, estou orgulhosa de você.
Não conseguindo conter, solto uma risadinha feliz me sentindo alegre de receber um elogio, o carinho que Rosa estava me dando era precioso, em troca sorrio alegremente para ela que fecha porta parecendo feliz, quando olho para o lado vejo Lilliana me olhar confusa, quando Rosa entra no carro e Zara começa a dirigir, Lilliana pergunta confusa para Rosa.
Lilliana: Por que colocou aquela coisa na mão da minha irmãzinha? e por que prendeu os braços dela?
(Rosa fala calmamente)
Rosa: Não precisa ficar nervosa, isso é apenas um procedimento padrão para irmãs menores, além disso sabe como Lynda é frágil, quanto mais segura ela ficar melhor, e também ela gosta disso, não estou certa Lynda?
("É agora" pensei enquanto acenava concordando, Lilliana parecendo desnorteada fala)
Lilliana: Não entendo.... isso é estranho, primeiramente estamos sentadas em cadeirinhas para bebês que são enormes, a casa é estranha, e agora isso... Rosa por favor, me fale... se realmente quer mostrar que o que falou para mim é verdade, me conte o que é isso tudo.
(Rosa se vira para trás e olha para mim)
Rosa: Lynda posso contar para ela nosso segredo?
"Que segredo?" pensei enquanto olhava nervosa para os lados sem saber o que fazer, mas olhando para Rosa tinha medo de perde-la se não a ajuda-se, não querendo que isso acontece-se aceno concordando.
Rosa: Muito bem, já que Lynda concordou vou te contar tudo Lilliana.... acontece que sua irmã gosta de ser tratada como uma bebê.
Lilliana olha para mim arregalando os olhos, olho para Rosa pensando "espera... o que ela quer dizer com ser tratada como uma bebê?" pensei enquanto ficava estranhamente me sentindo traída, mas não poderia voltar a trás agora.
Lilliana: Irmã... isso é verdade?
(Corando aceno concordando)
Rosa: Como pode ver, estou apenas agindo de acordo com a vontade dela.
(Lilliana me olha de forma triste)
Lilliana: Por que nunca me contou sobre isso?.... não confia em mim?
Um aperto no meu peito me faz sentir um enjoo, nunca tinha mentido para Lilliana, e não sabia como agir, então uma ideia veio a minha mente "se não é verdade agora... posso simplesmente fazer se tornar algo real" sorrio e falo para Lilliana.
Lynda: Eu confio em você irmãzona.... mas eu tenho vergonha.
Lilliana: Mas então.. por que contou para Rosa e não para mim?
(Rosa intervém)
Rosa: Bem, acontece que um dia a vi olhando algo suspeito no celular, foi quando descobri, desde então tenho guardado segredo, mas agora que estamos mudando pensei que poderia tornar o sonho de Lynda real.
(Lilliana abaixa a cabeça pensativa... depois de alguns segundos Lilliana levanto seu rosto com uma expressão de determinação)
Lilliana: Tudo bem... eu aceito isso, se é isso que minha maninha gosta vou te ajudar a cuidar dela (vira para mim) não se preocupe irmãzinha, vou te aceitar não importa do que goste, eu entendo sentir vergonha, mas não precisa mais disso, eu te amo do jeito que é, somos uma família e uma família sempre deve estar unida... é isso, vou ser a melhor irmã mais velha que existe.
Lilliana começa a divagar em pensamentos com um sorriso no rosto, enquanto isso Rosa olha para mim sorrindo com satisfação, então ela começa a mover os lábios falando algo silencioso.
Rosa: (Movendo os lábios) Bom trabalho, estou orgulhosa de você.
Coro envergonhada, olho para baixo me vendo presa naquela cadeirinha, meu corpo amarrado e incapaz de se mover, balançando minhas pernas pensativa "isso não parece ser tão ruim assim" pensei alegremente.
Zara: Fico feliz que uma família tão simpática e mente aberta tenha se mudado para nossa comunidade, depois de terminarmos vou leva-las para fazer algumas comprar por minha conta.
(Assim continuamos a conversar e jogar conversa fora por alguns minutos)
Zara estaciona em frente a um prédio grande dando uma sensação corporativa, Rosa desce do carro e abre minha porta, enquanto Lilliana sai rapidamente da cadeirinha, Rosa calmamente tira minha restrições, quando Lilliana sai do carro Rosa cochicha no meu ouvido.
Rosa: Como foi uma boa menina merece uma recompensa, quando formos fazer compras vou deixa-la comprar o que quiser, estou realmente muito orgulhosa de ser mãe de uma menina tão atenciosa e gentil.
Meus olhos lacrimejam de felicidade, quando Rosa termina de soltar minhas restrições abraço o pescoço dela enquanto me apoio em seu ombro, sinto Rosa me levantar me fazendo sentar em seu braço enquanto acaricia minhas costas.
Rosa: Pronto, pronto também te amo muito, minha pequena.
Me aconchego em seu peito pensando "isso é tão gostoso... então isso é o carinho de uma mãe... eu amo isso", pensamentos de satisfação e alegria me deixavam animada, quando ouço o barulho de uma porta se abrir levanto meu rosto olhando para trás, dentro do prédio me encontro em uma recepção comum sem nada demais, e no meio do cômodo um balcão com uma recepcionista nos encarando, quando ela olha para Zara fala.
Recepcionista: Vejo que trouxe a nova família, vai querer que eu faça o registro delas?
Zara: Não, eu mesma farei.
Zara vai até o balcão e começa a mexer em um computador, nos aproximando Lilliana pega minha mãos estufada e sorri.
Lilliana: Estou feliz que podemos ficar juntas assim.
(Sorrio de volta)
Lynda: Também estou feliz.
Começamos rir uma para outra, mas mesmo em meio a isso, sabia que tudo isso se sustentava por conta de uma mentira... uma mentira que eu criei.
Continua.....
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Minha Madrasta
De TodoUma historinha sobre uma família onde um pai é ausente por conta do trabalho, tendo duas filhas uma de 19 anos e outra de 18 anos, ambas nasceram da esposa ex-esposa que morreu depois de dar a luz a sua segunda filha durante o parto, o pai inconform...