Prólogo

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A muito tempo atrás, o mundo estava em guerra. Vampiros contra humanos. A batalha era sanguinária, tivemos muitas perdas não só de vidas humanas, mas também de vários animais. Quando tudo parecia perdido ao meu ponto de vista, um certo alguém apareceu. Ele vestia um sobretudo comprido, calça marrom e botas sujas de lama. Seus cabelos eram castanhos claros e seus olhos azuis, tão azuis quanto o mar. O homem parecia calmo, andava com uma plenitude invejável. Poderia ser facilmente confundindo com mais um daqueles sádicos vampiros chupadores de sangue, mas não! Ele era um humano como nós! Ele começou a andar por entre as pessoas, as empurrando com delicadeza, o que deixava a todos surpresos e curiosos para conhecer o forasteiro. Quando finalmente tomou a frente das pessoas, pode-se ver a cena de mais um gado dilacerado. As pessoas criticavam o governante da época que insistia em deixar aquela situação como estava. Com um sorriso sacana nos lábios, o forasteiro disse:
-Até quando vão aceitar isso? Tenho ótimas notícias! Querem ouvir, povo de Gyeonggi? - Logo o homem escuta gritos de aprovação da multidão. - Muito bem... Vejam o que eu tenho! - Ele mostra duas armas. - Com essa arma eu posso liberta-los desta praga! - Todos ficaram quietos, achavam que o homem caçoava da situação deplorável que se encontravam. -
-Conte-me outra história! Não temos mais ouro! - Um homem de mais idade diz. -

-Não se preocupe! Tenho como provar que estou aqui para liberta-los! - Ele diz se aproximando do limite da fronteira onde ninguém poderia passar. - VENHAM, SERES MISERÁVEIS! - O homem grita, após passar pela linha imaginaria. Ao que tudo indicava, nada iria aparecer, mas foi aí que todos se enganaram. Do meio dos arbustos, saiu um ser de quase 1,87. Tinha uma estatura monstruosa e pele esbranquiçada. -
-O que quer, humaninho? Sabe que está em nossas terras, não sabe?
-Sei, Ser insignificante! Declaro que a partir de hoje todos nós humanos podermos transitar por essas bandas. - O vampiro gargalhada sarcasticamente. -
-E quem é você?
-Anders Persson, aquele que libertará o meu povo! - Ele diz erguendo sua arma. -
-O que o seu brinquedinho fará comigo? - Anders sorri e então aperta o gatinho. O vampiro continuou imóvel, sem se mexer ou demostrar qualquer resquício de dor. -
-Eu suspeitei! Um impostor, farsante! - Uma mulher diz fazendo algumas pessoas repetirem suas palavras, até virar um coral. As pessoas se calam em um passe de mágica quando o corpo do morto-vivo cai no chão, estirado, sem nem se mexer.
-Que deus perdoa-te por pecar contra pessoas inocentes! - Diz Anders. -
-C-como? - Pergunta uma jovem mulher. -

Professora: Agora eu pergunto, por que o vampiro caiu no chão? - Levanto minha mão as preças com uma animação descontrolada. - Diga, Sofia! - Me levanto da minha cadeira. -

Sofia: Porque a arma era feita com sangue de vampiro puro!

Professora: Muito bem, mais um ponto para você! - Me sento na cadeira com alguns dos meus colegas me encarando. -

Amanda: Oi, dona! - Ela diz acenando na frente dos meus olhos. - Estou te chamando, senhorita!

Sofia: Oi? O que aconteceu?

Amanda: A gente tem que ir! - Ela diz colocando mais algumas flechas na sua aljava. - Já carregou sua arma?

Sofia: Ainda não... Eu tava limpando ela!

Amanda: "Limpando"? Sei que você estava!

Reviro meus olhos e volto a atenção para a minha arma. Me lembro como se fosse ontem o dia que eu a escolhi.

𝑇𝐻𝐸 𝐷𝐸𝑆𝑇𝐼𝑁𝑌Onde histórias criam vida. Descubra agora